Era nosso porto seguro

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 Se fosse você faria tudo diferente, eu no seu lugar não mentiria tão fácil. Fui forte amor, aguentei e perdoei, mas não esqueci, acorda amor, quem sabe na próxima vida eu você nos redimimos.  


Alan saiu a mais o menos uns 10 minutos, simplesmente desabei, estou aqui sentada no chão encostada na arvore e alagando a coitada. Não imaginei que ia doer tanto, como doí senhor, por que esse sentimento não é arrancando do meu peito, por que tenho que sofrer tanto? Ele não poderia apenas ter ido embora e esquecer o passado, por que tinha que retornar e agir como se não fosse nada, o que não fazermos por um filho? Sinto meu corpo queimado por ele apenas ter segurado meu braço, que saudade tive de senti-lo, quantas vezes fiquei me perguntado o porquê de tudo isso, não é fácil passar uma borracha.

Ele é um infeliz, um infeliz que ainda amo, será que um dia o perdoarei? Estou numa luta interna entre a razão e o coração, por que você não poderia ser frio nesse momento coração? Mesma que me doe eu não quero voltar com ele, acredito que quem fez uma faz sempre, perdoar não é esquecer. Possa ser que um dia eu me arrependa de todas as minhas decisões, vou deixar para sofrer mais se este momento chegar e se não chegar, serei grata eternamente.

- Senhora, tudo bem? Comprei esta água para a senhora, por favor, tome e tente se acalmar, gostaria que eu ligue para alguém?

- Obrigada, mas não precisa. Estou me acalmando já, só preciso de mais alguns minutos e tomar água para irmos. Por favor, não comente nada disso para ninguém, sente ai um pouco Ítalo.

- De nada.

- Ítalo me chame de Elena apenas, quando tivermos com outras pessoas e você achar que é necessário me chame de senhora, não sou velha e temos quase a mesma idade, não gosto dessa formalidade toda.


 Amores este capítulo é para atiçar a curiosidade de vocês, vejo vocês outro dia, beijos.

:*  

Perdão amorOnde histórias criam vida. Descubra agora