Assassinatos, morto-vivos e uma organização secreta.
Mystic Falls sempre esteve repleta de enigmas, mas quando uma série de jovens começa a desaparecer nas sombras da noite, não parece ser o local mais seguro para se morar.
Hayley Marshall está de...
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Eu estava numa espécie de baile macabro, todos os rostos a minha volta cobertos com máscaras em estilo medieval. Meu parceiro de dança me arrastava pelo salão e eu seguia seu compasso, era quase como se flutuássemos. O espaço era tomado por uma penumbra, e os diversos corpos se movimentando faziam sombras sinistras nas paredes altas e pouco iluminadas. Minha mente em estado de torpor distinguia menos e menos as formas, mas o bailarino que me conduzia tinha um braço forte e me apertava contra seu corpo. Seus cabelos longos acariciavam levemente meu decote. Aos poucos, a música antes calma foi elevando o ritmo, sons de tambores fizeram meu coração pulsar e meu corpo despertar. Tum! Tum! Tum! A energia fluía por todo meu corpo e passei a ser uma dançarina mais ativa, como se também fizesse parte do espetáculo. Pude então ver o sorriso do meu companheiro, dentes brancos perfeitamente alinhados, com exceção dos caninos longos. Vampiro. Neste instante o som silenciou e todos a minha volta pararam. Num arranjo que me escapou os olhos, todos estavam enfileirados. As trevas deram lugar a uma luz vermelha, e a frente de todo o público havia um pequeno altar para qual meu par me conduziu. Em transe eu segui até o centro do culto e me deitei, como uma oferenda. Um jovem loiro, também mascarado se aproximou e se inclinou sobre mim. Consigo distinguir seus dentes afiados e um tremor me percorre, mesmo assim meu corpo permanece resignado. Fechei meus olhos e me senti caindo em um abismo.
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Me sentei na cama ofegante, a luz que entrava pelas janelas me cegou momentaneamente e minha pele pingava a suor. O que esse sonho significava? Aos poucos meus olhos se acostumaram com a luz, notei estar em um quarto amplo, com móveis em estilo antigo e bastante feminino. Gradualmente as memórias da noite anterior vieram a minha mente, memórias demais, que se misturavam em uma espiral. Era muito para digerir, fazia dias que estava na estrada em direção a Mystic falls , sem muito contato humano. A falta de absorção de energia tinha me drenado. As poucas paradas que fiz não tinham sido o bastante para me alimentar corretamente, de nenhuma forma. Estava fraca.
— Aí! - Senti uma pontada na parte frontal da minha cabeça. — Aquele filho da pu…
— Você é estranha! - notei não estar sozinha no quarto. Uma menina de vestido rodado e grandes olhos verdes estava me observando.
