CHAPTER FIVE

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— HAYLEY, HAYLEY! - Ouvi alguém gritar meu nome e pensei seriamente se deveria responder

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— HAYLEY, HAYLEY! - Ouvi alguém gritar meu nome e pensei seriamente se deveria responder. — HAYLEY! - Outra vez. Larguei a faca na mesa do café da manhã, desistindo. E me arrastei até a sala de estar.

— Me procurava? - disse a um Elijah possesso. Ele estava em pé, em todo seu porte de “senhor da casa”, que começa a me irritar.
Eu praticamente estava adaptada à minha vida na mansão. Acordava cedo, vestia a Hope para escola, tomava café da manhã, normalmente sozinha. Já que vampiros não comem e pelo visto não se importavam em fingir. Também começava a me acostumar com as broncas. Parecia que eu era a menina da casa.

— O que é isto? - Ele apontou para o objeto em sua mão.

— Uma boneca? - disse como se fosse óbvio. Isso pareceu irritá-lo mais.

— Ah! Não havia notado. - Ironia? Este era um novo traço dele que ainda não conhecia. — Pode me esclarecer de que tipo? - Ele perguntou entre-dentes.

— Uma boneca vodu. - Mordi meus lábios.

— E a senhorita é a responsável por está boneca no quarto de Hope? - Ele poderia emanar mais ira?

— Digamos que sim. - E apesar de não ser tímida, me senti corar de vergonha. — Mas ela não faz realmente nenhum mal. - Emendei.

— Então por que raios você deu uma a ela? - Explodiu.

— Hope me falou que algumas crianças estavam sendo cruéis com ela na escola, que a zoavam por ser diferente, parecer diferente. - Me corrigi. — Lhe disse que poderíamos lidar com isso. - Suspirei. — Mas a boneca não funciona realmente, do modo que está, ela é apenas uma boneca . - Diante da expressão de interrogação em seus olhos, respondi a pergunta oculta. — Não fizemos nenhuma feitiçaria. - Tentei parecer sarcástica, como se não acreditasse em mágica. — Só seguimos um tutorial do WikiHow.

— Wiki… O que? - Ele pareceu ainda mais confuso.

— É um site. Que aprendemos a fazer coisas.

— Parece muito bem feito para uma primeira vez. - Droga! Ele não estava acreditando.

— Parte da minha família é de origem africana, minha avó pode ter feito um ou dois para mim quando era pequena. É uma tradição estranha, eu sei. - Falei como se não fosse grande coisa. — Sabe eu só queria que Hope se sentisse bem. - Ele levantou a sobrancelha como se perguntasse: “Este é o seu modo de ajudá-la?”, estávamos ficando bons nessa de conversa com olhares. — Sei que foi um um jeito meio torto, mas ela anda mais confiante. - Sorri.

— Apenas porque ela acha que pode espetar seus corpos com alfinetes. - Ele suspirou. — É um aviso senhorita Marshall , nada de bonecos vodus, empalamento de pelúcias ou rituais de invocação de mentira. - Ele me olhou sério. — Apenas ficará porque de algum modo conseguiu que Hope a defendesse. E ela nunca fez isso.

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