CHAPTER ELEVEN

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— Estamos admirando sua obra de arte

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— Estamos admirando sua obra de arte. - encarei o professor Halle, e apesar da minha piada, eu não sorria.

— Senhor o que faz aqui? - perguntou Freya, sua voz um pouco trêmula.

— Vocês estavam tentando reanimar a moça. - Derick estava pensativo, ignorando a pergunta da Freya . — Por que estão aqui? - Derick se virou para nós, furioso. Sua aura brilhava escarlate.

— Não sei, pensei que era um bom lugar para um piquenique. - Usei de sarcasmo. — Estava nos seguindo? - Insisti.

Só o que precisava, após passar o dia tentando despistar o Niklaus , ter um lobo ao meu entorno.
Eu e Derick ficamos nos encarando, sem ceder. Ele estava com raiva, provavelmente mil coisas passando pela sua cabeça. Ele poderia achar que era culpada dos assassinatos? Bem, ele já desconfiava e está seria sua prova. Mas eu também tinha perguntas, o que ele estava fazendo aqui esta noite? Não é um local de caça para ele deixar seu “lobo a solta”.

— Nós poderíamos conversar após sairmos desta vala? Está frio aqui embaixo e… ela - apontou para o cadáver — Está começando a feder mais. Com todo respeito! - Freya pediu desculpas à Elisa, como se ela tivesse realmente ressuscitado.

— Claro. - eu disse. E me virei para meu professor. — Ora Derick, você poderia pelo menos não ter arrancado a mandíbula da garota! Isso foi bárbaro! - não pude deixar de provocá-lo mais.

— Claro, eu teria imaginado que uma Empath ia querer ressuscitar a garota. - ele me encarou severo.

— CHEGA! - Freya gritou. Nós paramos e olhamos para ela, como duas crianças repreendidas pela mãe. — Acho que todos aqui estão do mesmo lado, por que então não podemos conversar civilizadamente?

— Ele que começou. - Apontei para Halle emburrada e cruzei meus braços. O ouvi rosnar perto de mim. — De qualquer modo, não há mais o que fazermos aqui. Elisa está inutilizável! - Me doía falar daquele modo, como uma coisa. Ela um dia tinha sido uma jovem cheia de sonhos, mas neste momento ela era minha única esperança para resolver este mistério. — Vamos embora Freya .

— Mas e a sepultura? Precisamos fechá-la, ou alguém vai desconfiar de algo. - a bruxa comentou preocupada. Ela estava certa, tudo que não precisávamos era da polícia em nosso encalço.

— Ok. Mas sejamos rápidas. - Me virei para o meu professor. — Se quiser ajudar, não vou reclamar. - Sorri para ele, enquanto pegava a pá no chão.
Derick nos ajudou a sair do buraco a contragosto e neste momento centenas de vozes foram ouvidas abaixo da colina. A missa havia chegado ao fim e todos deixavam a pequena igreja. Não era seguro ficarmos lá, mesmo sendo o cemitério escondido, alguém poderia pegar este caminho. Dei um rápido olhar para Freya , que logo entendeu meu recado e começou a juntar as coisas que havíamos trazido. Devíamos ser rápidas, a discussão tinha distraído a todos.
Um barulho em um arbusto próximo nos chamou a atenção, uma sombra correu por entre as árvores. Derick instintivamente nos protegeu com seu corpo, se colocando a frente. Agradeci mentalmente por ele estar aqui, mesmo que não fosse admitir em voz alta. Havia uma neblina densa cobrindo a colina, que dava um ar quase fantasmagórico a cena. Então a silhueta saiu da floresta e veio para a fraca luz da noite. Era uma mulher, vestida de branco e longos cabelos ruivos.

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