CHAPTER TWENTY-SEVEN

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— Precisamos conversar

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— Precisamos conversar. - falei no momento que vi Hayley abrir a porta da mansão.

— Tem razão, precisamos conversar. - ela então entrou, e atrás dela apareceu um Derick ferido e uma Freya inconsciente.

***

Eu fazia uma pequena operação no ombro de Derick, após ter retirado a bala. Freya havia sido levada para o quarto de Hayley, onde descansava. Nos deslocamos para a biblioteca, para não chamar atenção de Hope , só eu sabia o quanto ela também estava curiosa sobre toda essa história. Niklaus aceitou, de modo incrivelmente paciente, cuidar dela. Ele ainda se encontrava abalado com o caso da Carolaine. Kol estava sentado em um canto escuro, sem fazer qualquer movimento.

— Como ele está? - disse Hayley após voltar do seu quarto.

Ela havia mudado de roupa e ao que parecia jogado uma água no rosto, tinha um cheiro mais fresco.

— Bem, ao menos a bala se foi. - o barulho do objeto caindo numa bandeja fez Derick tremer.

— Você é muito bom nisso. - ela assinalou. - Impressionantemente bom.

— Aprende-se alguns truques após muitos séculos de vida. - evitei seu olhar.

— Eu pensei que a este ponto ele já estaria se curando. - Hayley não pareceu notar minha indiferença.

— Bala de prata. - pontuei. — Agora ele deve ficar melhor

— Fico feliz de ouvir isso. - ela suspirou aliviada, finalmente relaxando.

Não havia notado o quão tensa ela tinha estado até então.

— Creio que agora podem me contar sobre o seu… passeio. - disse com firmeza.

Derick ficou imediatamente sério, creio que não gostou de ser questionado, mas ainda assim manteve-se calado. Hayley se virou para mim, me enfrentando. Ah! então este seria o seu jogo. A resposta demorou, ela parecia pensar no que deveria me contar, me irritava que não confiasse em mim.

— Fomos a sede dos Templários. - Halle respondeu. — Havia uma festa, Hayley foi minha acompanhante.

— Acompanhante? - aquelas palavras clarearam algumas coisas, qual era a relação deles? E havia mais…

— Teve coragem de levá-la lá? - quase gritei, meus lábios tremeram na tentativa de manter o tom.

— Ela não é uma criança Elijah . - ele soltou. — Mas eu acho que isto você já sabe. - disse sarcástico.

Como ele ousava? Sem perceber eu já estava em cima do lobo, minhas mãos em seu ombro ainda em recuperação. Ele crispou de dor, porém não gritou.

— CHEGA! - Hayley gritou. — Me poupem desse papo de macho territorial. - ela caminhou até mim e pegou minha mão nas suas, afastando de hallo. — Sim eu fui com ele. - então se virou para o lobo. — Sim ele sabe que não sou uma criança, mesmo que às vezes me trate como uma. E sim, há muito segredos entre nós.

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