CHAPTER THIRTY-FOUR

385 117 40
                                    

Fomos presos na mesma cela que os irmãos Mikaelson, Derick estava calado e não me me dirigia sequer um olhar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Fomos presos na mesma cela que os irmãos Mikaelson, Derick estava calado e não me me dirigia sequer um olhar.

Elijah me encarava, mas não era mais cômodo. Minha mente estava uma bagunça. Éster me deixou colada a grade da cela ao lado, das mulheres que controlava. As morois passavam suas mãos entre os vãos e me tocavam, era inebriante.

— Você poderia fazer um exército dessas, sabe? - Éster disse me observando.

— Eu não pretendo. -  Ainda era estranho, vê-la no corpo de Freya. Que bobagem estou falando, era estranho vê-la.

— Mas você já o fez. - disse sarcasticamente.

— Você o fez. Não eu. - as mulheres sentiram minha ira e tentaram alcançar Ester.

Elas não a reconheciam como criadora, afinal eram quase animais, eram guiadas pelo meu cheiro e energia.

— Hoodoo. É uma prática que aprendi em minha terra natal.

— O lado obscuro da prática eu suponho?! - Ela apenas sorriu para mim.

— Melhorei minhas práticas como conjuradora através dos anos, eu precisava, tinha que sobreviver. E consegui, por anos e anos. Através da transmissão de consciência. - neste instante Derick reagiu, olhando diretamente para nós. Ele não disse nada, mas o via mais apreensivo.

— Por isso me queria próxima a você. Mas minha mãe descobriu. - o pensamento me trouxe dor e arrependimento.

— Sua mãe era uma inútil, mas você… Você era uma promessa, além de ser do meu sangue, minha ascendência. - as conexões cerebrais trabalhavam a mil, tentando encontrar lógica em seu discurso.

— Então era isso, você tinha filhos e netos para depois se apropriar dos seus corpos? - ela sorriu ainda mais amplamente.

— Touché. Sempre com o melhor feiticeiro. - gabou-se. — Chega de conversa! A chave.

— Mas algo deu errado, não é mesmo? - era a voz de Halle, apesar de tudo, ele estava atento. O professor tinha sido difícil de domar, Éster usou alguns dos licantropos para prendê-lo. Suas correntes eram de prata e feriam a carne. Ele não gritou nenhuma vez.

— Um acidente. - Me lembrei da batida de carro, antes de chegar a mansão Mikaelson.

— Precisei da ajuda do Mikael para mascarar os rastros. Uma vez que não conseguia tomar posse total do seu corpo. A ideia da au pair foi dele, os filhos foram fáceis de convencer. - olhei para Kol e Niklaus, que permaneciam dormindo. Elijah fez o mesmo, ele devia estar preocupado com a demora.

— Mas Carolaine…

— A pequena bisbilhoteira. Demos um jeito nela não é? - tentei avançar até ela, mas as corrente me prenderam no lugar. Ela apenas gargalhou na minha cara. — Agora, vejamos, onde está aquela chave? - ela começou a procurar nos meus bolsos, tinha sido idiota de trazer a chave comigo, mas era minha melhor barganha.

— Tenho um acordo com Mikael. - disse em desespero.

Olhei para Kol e Niklaus que permaneciam adormecidos.

— Vamos fazer assim, eu libero os jovens Mikaelson e assim que fizer mais uma coisa. Seus amantes também.

— Por que precisa deles aqui? - ela me deu as costas e comecei a tremer.

Alguns licantropos vieram retirar Kol e Niklaus da cela, deveria acreditar que para levarem de volta para nossa casa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Alguns licantropos vieram retirar Kol e Niklaus da cela, deveria acreditar que para levarem de volta para nossa casa. Suponho que Mikael garantiria que eles ficariam de fora de seus planos, até que tudo estivesse resolvido. O que? Eu não sabia. Hayley tinha uma aparência miserável.

— Quando conheci Kiryna eu não sabia que… - ela se deteve. — Ela é uma bruxa sabiá? - Hayley estava nervosa, acredito que se suas mãos tivessem desatadas ela iria torcer seus dedos.

— Não, eu não sei. - Isso me fez pensar que nunca conheci minha esposa. Talvez se esse fato tivesse vindo a tona antes eu não teria me transformado ou não a teria deixado como fiz. Teria entendido os riscos. Não adiantava me lamentar agora, mesmo assim o fazia.

— Foi ela que me trouxe de volta. - falou em voz baixa. Mas claro que conseguia escutá-la. — Ela me pediu para que cuidasse de você. Acho que não tive muito êxito. - soltou um riso nervoso.

— Não posso dizer que não tenha pena de você, mas também não posso fingir que não estou magoado. - eu pude vê-la se retrair. Quem dera pudesse apenas ler sua mente e descobrir a verdade. — Você pode olhar para mim e dizer que apenas fez isso por que deveria? Você pode dizer que não sente nada pelo Halle. -  Halle ergueu os olhos neste momento e a mirou diretamente, ele também estava magoado.

— E-eu… - gaguejou. Ela apenas abaixou os olhos envergonhada. Ela gostava dele. De quem será que ela gostava mais? Senti meu ego ferido. Estava humilhado. Não acho que iriamos continuar após tudo acabar.

— Não importa. Apenas vamos encontrar um modo de sair daqui. - me esquivei. — Halle, a chave que Hayley entregou, o que ela abre? - Derick ficou sério.

— Uma tumba.

— Uma tumba

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
CompulsionOnde histórias criam vida. Descubra agora