Assassinatos, morto-vivos e uma organização secreta.
Mystic Falls sempre esteve repleta de enigmas, mas quando uma série de jovens começa a desaparecer nas sombras da noite, não parece ser o local mais seguro para se morar.
Hayley Marshall está de...
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Havia alguns dias que tinha me estabelecido na mansão Mikaelson como babá da pequena Hope. Ela era claramente um desafio, mas a pequena vampira logo percebeu que seus jogos macabros não seriam nos seus termos. Ela tentou me amarrar e me prender, mas eu tinha a paciência de um monge tibetano, então a diversão da pequena se esvaia. Porém, Hope ainda era uma criança, um pouco vampiresa, mas uma criança. Com pequenos ajustes ela descobriu que seus jogos infernais poderiam ser jogados a dois. Este fato pareceu surpreender Eliajah, e até mesmo decepcioná-lo. O rosto dele quando me viu brincando com Hope e Niklaus, foi impagável. Mas confesso que também me entristeceu saber que ele me queria longe. Então fiz de minha missão importuná-lo. Um toque, um comentário sarcástico e esta manhã um beijo. Quase podia sentir as ondas pulsando quando toquei sua testa com meus lábios. E obviamente o olhar raivoso de Hope , a pequena com toda certeza ia me preparar uma represália.
Mas enfim, era meu primeiro dia de aula na universidade de Mystic Falls e estava entusiasmada para iniciar minha vida acadêmica. A maioria das pessoas odiavam ser novo em uma escola, mas para mim era o paraíso. As possibilidades eram inúmeras e sempre havia um excesso de energia latente. Reconheci alguns rostos da noite que havia ido ao pub com a Freya e vários deles me cumprimentaram ao me reconhecer. As garotas diziam me achar divertida e os garotos tentavam flertar comigo. Era simpática igualmente para todos, afinal nunca se sabia quando um contato seria útil. Claro que não era amada por todos, Carolaine e suas teenleaders, que me odiavam por tabela, fizeram questão de esbarrar em mim quando me viram no corredor, espalhando todos meus livros pelo chão. Pude sentir a pequena descarga elétrica do seu ódio passando pelo meu corpo.
— Muito maduro! - resmunguei comigo mesma, mas sorri ao pensar que ela sem conhecimento havia me abastecido. Me agachei para pegar os objetos que haviam caído, quando um belo rapaz de olhos dourados também se inclinou para me ajudar. Seus cabelos escuros estavam levemente bagunçados. “Charmoso!” pensei. Mas então sua aura me chamou atenção: roxa. A cor era forte, porém tinha um subtom acinzentado, diferente dos Mikaelson ou da Freya.
— Essa cidade continua me surpreendendo.
— O que disse? - falou o rapaz ao entregar meus livros. Ops! Parece que tinha falado em voz alta.
— Obrigada! Disse obrigada! - Balbuciei. Ele então sorriu, e nossa! Seus dentes eram perfeitamente brancos e pareciam afiados. Mas sei que qualquer moça desmaiaria por eles. — Obrigada! - Repeti. — Meu nome é Hayley. - estendi a mão direita. Ele tomou minha mão na sua, que era incrivelmente firme.
— É um prazer. - Levantei minha sobrancelha ao notar que ele não falou seu nome. E pela primeira vez desde que cheguei nesta nova cidade, me senti sem graça.
Vi Freya acenar ao longe e pensei que era minha fuga ideal, agradeci novamente o rapaz misterioso e corri para minha amiga, que me cumprimentou animadamente.
