CHAPTER TWENTY-FOUR

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Seus olhos estavam fora de foco, fazendo movimentos frenéticos

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Seus olhos estavam fora de foco, fazendo movimentos frenéticos. Não acho que Carolaine tenha realmente tenha me visto, pois logo mudou de curso. Ela parecia procurar algo, o que seria? Deveria sair e buscar ajuda ou apenas vigiá-la? Ela não parecia oferecer perigo, mas podia estar enganada, não seria a primeira vez.
Ouvi sons de passos no corredor e parece que a penetra também, ela se virou em direção ao som e andou até ele, guinchando baixinho. Peguei a primeira coisa que encontrei ao lado da cama e joguei do outro lado do quarto. O pequeno peso de vidro se espatifou no chão e logo a moroi se voltou para o ruído, andando rapidamente. Aproveitei sua deixa para chegar até a porta, quando esta se abriu.
Niklaus surgiu no batente, provavelmente trazido pelo som, quando viu Carolaine ele ficou em posição de ataque. Foi quase cômico, mas ele poderia estragar tudo. O mais silenciosamente me coloquei a sua frente, e comecei a fazer mímicas pedindo que não atacasse. A jovem loira tinha ido até o objeto quebrado, pisando sob os cacos. Ela começou a cheirar o ar, como um cachorro. O que ela estaria fazendo agora? Niklaus também a vigiava.

— Acho que está cega. - falei o mais baixo que consegui.

— Por que diz isso? - ele me questionou.

— Ela está usando seus outros sentidos para achar as coisas. Olhe! - peguei um livro próximo e atirei. Carolaine foi correndo até onde o livro tinha caído e o destroçou em segundos. Fiquei assustada com a confirmação da minha própria teoria.

— Então como ela chegou até aqui? - sussurrou.

— Não sei. Mas a questão é, o que faremos com ela?

— Nós? Ela apareceu no SEU quarto. - ele sorriu de lado. Bati no seu braço.

— Isso não é hora pra deboche. Você é meu parceiro ou não é? - olhei bem nos olhos implorando.

— E o que eu ganho pequena rainha? - ele me olhou maliciosamente.

Neste momento ouvimos um barulho ao nosso lado, parecendo um cachorro rosnando. Carolaine estava bem próxima a nós, nos encarando com seus olhos desfocados. Em nosso debate sobre o que fazer, esquecemos da zumbi no meu quarto. Ela fez um movimento e logo tinha as mãos trancadas em meu pescoço, fechando minhas vias respiratórias. Não sentia meus pés tocando o chão, tamanha a força com que ela me levantou. Senti meu ar esgotar de forma rápida, antes de Niklaus a empurrar e eu cair no chão.
Minha garganta estava queimando no local onde ele me atacou. Niklaus e Carolaine estavam num embate no outro lado do cômodo, ela possuía uma força sobrenatural e conseguia estar em pé de igualdade com um vampiro.

Mas será que ela lidaria bem com três deles? Me arrastei até o corredor e gritei pelos demais.

— ELIJAH! - gritei, não tão alto como gostaria, mas sabia que ele ouviria com seus sentidos ampliados. — Kol. - disse já sem fôlego.

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