CHAPTER TWELVE

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"Um pesadelo nunca é tão ruim que não possa piorar

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"Um pesadelo nunca é tão ruim que não possa piorar." Era o que dizia minha avó. Alguns pensariam que eram palavras cruéis para uma menina, mas ela sempre tentou me preparar para o pior. Convivendo com criaturas sobrenaturais essa era sempre a lógica aplicada. Assim aprendi a ter cautela, até que então uma família me desarmou. Estava cansada de viver sozinha, me ver no seio de um lar era maravilhoso demais para eu não me apegar. Elijah tinha sido o mais difícil, porque com ele sempre foi mais forte. Então tive medo, o provoquei e afastei no primeiro sinal de relacionamento, porque era isso que a cautela me dizia. Agora ao vê-lo tão vulnerável e ao mesmo tempo tão mortal, eu estava paralisada.

— É fúria vermelha. - a voz baixa de Derick soou atrás de nós. Ele havia retomado a forma humana. Seus ferimentos eram ainda piores com a pele nua.

— O que isso significa? - Me virei de Niklaus para Derick com olhos questionadores.

— Ele não vai parar até saciar sua sede. Vai drenar todos que ele ver na frente. - Niklaus explicou tristonho, já me pegando pela cintura.

— Mas olhe pra ele, não está atacando ninguém. - eu disse ao ponto da histeria.

— Ele está lutando. - foi Niklaus que disse, mas Derick completou.

— Mas ele vai perder. - o professor tentou se levantar. — Precisamos matá-lo!

— Matá-lo? - dei um grunhido. — NÃO! Niklaus . - me virei para ele, procurando apoio.

— Hayley ... - ele parecia não ter forças para completar.

— NÃO! NÃO! NÃO PODE CONCORDAR COM UMA LOUCURA DESSAS! É SEU IRMÃO! - "Nós nem nos conhecemos direito, eu não dei oportunidade." Minha mente gritou.

— Escute Hay! - Derick usou meu apelido. — Elijah é forte, mas não o bastante. Ninguém é forte o bastante. Temos que levar você e sua amiga daqui, ou serão as primeiras. Olhe para você, nem consegue ficar em pé. - Senti as lágrimas se formarem.

— Eu me recuso.

— Hayley , ele está certo. Me dói. Mas quando se entra em fúria de sangue, só se pensa em sangue. É primordial que saiamos daqui. - Ele me encarou sério, mas ressentido.

— E quem vai matá-lo? - Vi Niklaus se encolher, ele obviamente era o único apto.

— Eu digo. Ninguém vai matá-lo. - disse firme.

— Hayle... - alguém começou.

— QUIETOS! Eu vou lidar com isso! - Usei de todo meu autoritarismo. — Niklaus , leve Freya e Derick para um local que possam se recuperar. Eu vou trazer Elijah de volta.

— Como? - Niklaus parecia em dúvida.

— Sangue para um vampiro é alimento, mas também é um desejo. E pelo que me falaram dessa fúria vermelha, eu preciso fazê-lo mudar de foco. - O vampiro hesitou diante de minhas palavras. Acreditei que ele tivesse deduzido minha natureza, mas ainda tinha dúvidas. Plantei um beijo no seu rosto e me forcei a sorrir. — Confie em mim. Eu vou trazer seu irmão de volta! - Niklaus acenou para mim e com velocidade pegou minha amiga nos seus braços e ajudou o professor Halle muito nu a andar. Em outra situação eu teria rido da cena, era humilhante para o grande lobo.

— Está cometendo um erro Hayley . - ele me disse ao passar por mim.

— Pode ser, mas é minha escolha. - sorri para ele.

Elijah estava ainda parado, agora numa luta pessoal

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Elijah estava ainda parado, agora numa luta pessoal. Seus olhos estavam fechados, assim como seus punhos, o corpo todo tenso. Ele era mais forte do que pensava. Toquei seus ombros levemente e com a outra mão o forcei a me encarar. Ele abriu seus olhos, que agora tinha o vermelho dominando toda a íris e a esclerótica. Um visão perturbadora.

— Elijah. - disse baixinho. — Escute minha voz, se guie por ela.

Comecei meu balé de manipulação. Minha voz agora soava como de uma Sereia. Desprendi de toda a energia que tinha acumulado para minha obra. Meu foco estava no homem a minha frente. Elijah estava perdendo as forças, se deixando dominar pela sede sangue. As veias de seu corpo foram ficando arroxeadas na pele pálida e ele começou a chorar sangue. Oh meu Deus! Eu seria capaz de ajudá-lo? Eu tinha que tentar.
Toquei na sua face agora com as duas mãos e o encarei, sedutora. Fui implantando uma nova idéia em sua mente, outra necessidade mais forte.

— O que seu coração realmente deseja Elijah ? - murmurei em seu ouvido.

A respiração de Elijah estava agora no meu ouvido, descendo para meu pescoço. Era um movimento perigoso, mas estranhamente me excitava. Seus caninos rasparam ligeiramente na minha pele, me fazendo arrepiar.

— Você pode sentir Elijah? O que faz comigo? - o provoquei.

Guiei uma de suas mãos por meu quadril. Com a ousadia que me tomava pressionei meus seios no seu torso musculoso, procurando por uma resposta. Ele ainda estava escondido entre meus cabelos, me cheirando. Notei que suas mãos agora vagavam sem minha ajuda. Ele apertou docemente o quadril e então se dirigiu a borda dos seios. Gemi. E esse foi meu fim. Elijah tomou o partido e me jogou sem cuidado no chão duro. Seus lábios agora estavam na minha clavícula, me provocando com as presas e deixando pequenos beijos no caminho. Ele beijou o topo do meu decote e gemi novamente. Isso pareceu lhe dar mais confiança, um joelho se alojou entre minha pernas e ele me pressionou mais no chão, me cobrindo com seu corpo forte. Neste instante percebi um volume firme me pressionando acima do meu ventre.
Olhei para meu decote e notei um fio de sangue correndo. "Então ele não era tão forte assim." pensei.
Porém, não era um grande ato, parecia mais uma brincadeira sexual, e não como se ele quisesse me extirpar, apenas um aperitivo, então relaxei. Estava tomada pela luxúria e repassei todo esse sentimento para Elijah .
Ele começou a se movimentar, esfregando seu membro no centro aquecido. Ainda estávamos vestidos, porém era como se estivéssemos fazendo amor. Me apeguei a isso e comecei a me movimentar com ele, cada vez mais rápido. Tomei seu rosto em minhas mãos e beijei cada uma de suas pálpebras. Quando ele as abriu, apenas sua íris era tomada de vermelho e pude suspirar aliviada. Sua boca desceu sobre mim e nossas línguas travavam sua própria batalha, estávamos famintos um do outro. Num impulso final me abracei a Elijah para não cair, mesmo que já estivesse no chão. Ficamos assim por uns momentos, antes dele me encarar novamente, seus olhos num cinza profundo, muito claros e confusos.

— Você voltou! - foi tudo que pude dizer.

— Você voltou! - foi tudo que pude dizer

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