Assassinatos, morto-vivos e uma organização secreta.
Mystic Falls sempre esteve repleta de enigmas, mas quando uma série de jovens começa a desaparecer nas sombras da noite, não parece ser o local mais seguro para se morar.
Hayley Marshall está de...
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Lá estava ela, nos braços do meu irmão, totalmente fragilizada. Eles sorriam um para o outro e senti uma pontada de ciúmes, após tantos dias ao lado dela, foi Kol que a encontrou. Meu orgulho foi ferido!
— Vejo que está bem! - comentei, para fazer minha presença ser notada.
— Elijah ? - ela se virou para mim, seguindo o som da minha voz. — É você? Minha visão está um pouco embaçada. - Hayley não parecia ter certeza de onde me encontrava. Ela poderia estar fingindo?
— Você deve voltar para a cama e descansar. - Kol falou suavemente com ela, já a levantando.
— Não. - ela murmurou. - Não quero voltar para lá!
— Você está segura agora. - Droga! Quando notei as palavras já haviam escorregado pelos meus lábios. Minha voz desceu um tom. — Precisamos conversar.
— Eliajah , acho que não é o momento…
— Kol, está tudo bem. - A voz de Hayley ganhou mais cor. — Já estou me sentindo melhor. - Então ela se virou para mim. — Mas talvez precise de alguma ajuda
— Claro. - eu respondi. Quando a toquei o efeito foi quase instantâneo. Olhei para Kol e me perguntei se ele sentia o mesmo quando a tocava. Olhei para seu rosto e ela parecia me procurar, mas quando a segurei suas feições relaxaram. A levei em meus braços de volta para o seu quarto, não era longe, mas devia ter sido um esforço para ela caminhar até o fim do corredor. Este breve momento me fez refletir sobre seu tamanho, ela era uma jovem pequena, me fez pensar nas pequenas fadas das histórias. Só um ser tão minúsculo poderia abrigar tanto poder. Entrei em seu quarto e senti sua súbita agitação.
— Posso ficar sentada? - ela parecia apreensiva. Era tudo teatro? Não, não poderia ser. A depositei como uma pequena boneca na poltrona próxima a janela. — O que quer discutir?
— Creio que sabe a resposta. - permaneci em pé, a observando.
— Talvez. - ela abaixou os olhos enrubescendo. — Não fui totalmente honesta com esta família.
— Não me diga. - falei ácido.
— Eu mereço seu sarcasmo, porém em minha defesa, vocês também não foram honestos sobre sua natureza.
— Não acho que isso a impediu de descobrir. - pontuei.
— Não quando se é atacada na primeira noite. - foi minha vez de demonstrar espanto. — Sim, eu me lembro. Assim como me lembro de você tentando remexer na minha mente.
— Como é possível? - perguntei mais para mim mesmo.
— Encantos mentais de proteção. - ela respondeu simplesmente. — Um presente de família. - resolvi colocar a conversa nos eixos novamente.
— Então, quando soube, por que não se revelou? - me aproximei dela. — Por quanto tempo tem manipulado está família? - coloquei meus dois braços ao seu lado na cadeira, ela poderia sentir minha respiração… e perigo.