EPÍLOGO

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Foram alguns meses de adaptação, descobrindo novas capacidades e me arriscando em antigas habilidades

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Foram alguns meses de adaptação, descobrindo novas capacidades e me arriscando em antigas habilidades. O vampirismo despertou um lado em mim que não conhecia tão bem, até mesmo meu lado Empath ficou mais forte.

Elijah não soltou minha mão nem um momento. Tive apreensão que agora que Kiryna estava novamente em nosso mundo, ele pudesse ficar confuso, porém nunca pareceu mais confiante.

Foi na primeira visita que estive com Derick que obtive a prova. Ele nos deixou sozinho por uma longa hora na biblioteca e apenas reclamou que cheirava a “cachorro molhado”, posteriormente. Não era uma implicância real, afinal eles continuavam na ativa. Mikael estava por aí e os templários continuavam a agir em algum lugar. Ao menos teríamos tranquilidade por algum tempo.

— Como você está? - ouvi Elijah chegar.

Agora eu sempre sabia quando ele estava num recinto.
Toda aquela coisa de sentidos apurados.

— Estou bem. - sorri para ele, de modo tranquilizador. Ele me abraçou pelas minhas costas.

— Derick acredita que Mikael pode estar agindo na América do Sul, ele pretende viajar para lá essa semana. - franzi o cenho.

— Mas estamos em pleno ano letivo. - comentei.

Senti os músculos de Elijah se retrair com meu comentário. Ciúmes?

— Derick gosta de lecionar, mas seu papel na universidade não passava de um disfarce. - isso devia ser óbvio para mim, ainda assim não o era.

— Entendo. - disse em voz baixa.

O vampiro agilmente me virou para ele, me deixando frente a frente, pude sentir seus olhos me sondando.

— Se você preferir… - ele começou a dizer, mas deixei que meus lábios repousassem rapidamente sobre os deles para pará-lo.

— Eu lhe disse, eu estou bem… aqui. - completei para que não restasse dúvidas. Ainda havia aquele vinco entre seus olhos.

— Eu sou um vampiro Hayley, pode não ser fácil.

— Agora eu também sou uma.

— Mas você quase morreu. Pior. Você morreu.

— Porém estou aqui agora, você me salvou! Não pode haver espaço para arrependimentos, ou há?

— Não! - ele gritou.

— Então, por que… Acredito que essa conversa tenha muito mais a ver com você do que comigo. É Mikael que o atormenta? - perguntei apreensiva.

— Não. Bem, de certo modo sim. Kiryna disse… - ele se virou, medindo as palavras. — Ela disse que tinha mais um presente para mim. Ela disse que Mikael não tem mais comando sobre mim.

— Mas isto não é maravilhoso? - perguntei.

— Sim e me pergunto se agora não deveria ser eu a ir atrás dele, agora que tenho essa "liberdade". - ele suspirou. — Que palavra engraçada para o que estou sentindo. Durante séculos eu soube que ele tinha minha vida nas mãos e agora sinto que estou atado a ele mais do que nunca. - passei a mão em seus ombros tentando confortá-lo.

— Não precisa se sentir tentado a perseguir ele pelo mundo. Até mesmo Derick entenderia, afinal você tem sua família aqui para proteger. Niklaus , Kol , Hope…

— E você. - ele tocou minhas mãos e as levou até os lábios.

— Isso mesmo! Então nada de sair por aí dando uma de justiceiro pelo mundo. - Dei uma leve batidinha em seu peito. — Ao menos não sem mim. - sorri.

— Na realidade estou com novos planos agora. - levantei minha sobrancelha para ele. — Estou pensando em amarrá-la na minha cama a partir de agora. - ele murmurou contra meu cabelo.

— E quem colocaria Hope para dormir? - falei com uma fingida voz de ofendida.

Como agora eu morava na mansão dos Mikaelson, não queria parecer que abusava da estadia deles, então acabava cuidando da pequena. Também tinha o fato de que havia me afeiçoado a ela.

— Niklaus e Kol podem cuidar dela. - sorri com o pensamento.

— Se conseguir me prender. - corri para o outro lado do cômodo, usando minha velocidade para me afastar de Elijah, mas ele era mais experiente e me cercou.

— Posso fazer mais do que tentar pequena rainha! - ele me apertou em seus braços. — Existem muitas formas de correntes.

— Excêntrico. Eu gosto!

 Eu gosto!

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