CHAPTER THIRTY-SEVEN

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Eu tive medo da decisão, mesmo que não desejasse que Derick morresse no meu lugar

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Eu tive medo da decisão, mesmo que não desejasse que Derick morresse no meu lugar. Devia haver muita pressão sob sua cabeça, mas ela escolheu relativamente rápido. Questionei seus reais sentimentos por mim, e sua relação com Mikael e Ester, será que ela viu neles uma possibilidade de sobreviver? Talvez tenha sido tentada.

— Não concordo com isto! - Mikael se manisfestou, firmemente. — Leve o cão.

— Derick está fraco. Pode não dar certo. - Hayley revidou.

Poderia se tornar pior?

— Que crise de paternidade é esta Mikael? - Ester interviu.

— Eu não me importo. - ouvi a voz fraca de Derick.

Assim como eu, mesmo sendo escolhido, ele deveria estar decepcionado.

— Cale-se! Eu não posso permitir que isto falhe. - Ester vociferou. — Lembre-se do combinado Mikael, ele é um pequeno preço pelo poder que poderie te fornecer.

— Ah sim! Um pequeno preço. - ele pareceu sorrir. Olhando diretamente para Hayley .

Mikael planejava alguma coisa com ela, por que ainda me importava?
A contragosto senti meu corpo se mover até o meio do salão, não conseguia pausar meus passos, tudo era controlado pelo meu criador. A cada passo eu encarava Hayley e via seu rosto cheio de tormento, porém me sentia tão vazio. Quando estava tão próximo a ponto de sentir sua respiração, minhas pernas cederam e fiquei de joelhos ao seus pés. Ela não tirou os olhos de cima quando falou com Ester.

— Preciso de uma faca, uma estaca… - ela balançou a cabeça, tentando encontrar as palavras. — Algo para cortar. - ela iria fazê-lo e aquilo me espantou.

Ester se aproximou e entregou um punhal em suas mãos, estava cravejado de rubis e topázios. De onde ela tirou aquilo? Ela apenas parecia esperar o pedido. Hayley encarou o metal fino, medindo seu peso. Era leve, mas afiado, um único golpe no coração bastaria. Mal tirei os olhos de Hayley. Ela caiu de joelhos e me encarou nos olhos.

— Eu sei que está me julgando!

— Eu não o faço. Não mais.

— Não minta para si mesmo. - ela pediu embargada. — Não tem problema sentir raiva, você pode demonstrar isto. Eu mereço. Droga! Eu até entenderia se me matasse aqui e agora.

— Eu não faria, acho que não conseguiria. E não sinto raiva, eu passei séculos sentindo raiva. - eu estava sendo sincero. — Não é o que sinto agora. Eu só me pergunto…

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