Resgatada

4.7K 247 44
                                    

Nathan

Era muito difícil ver a Manu sofrendo e não fazer nada, já faz uma semana que levaram a Sofhia e até agora não conseguimos nem um rastro, nem uma pista de onde eles podem ter levado ela. A Manu vive no quarto dela chorando. O meu lobo também está muito triste por ver a Manu desse jeito e não poder fazer nada, todos na alcatéia já sabem que levaram a  minha filha, e todos também estão ajudando a procurá-la do jeito deles mas já é uma ajuda.
Agora eu estou em meu escritório resolvendo uns problemas da alcatéia, escutei alguém batendo na porta.

Eu: Entre. - falei ainda lendo os contratos que estavam na minha mão.

Lucas: Nathan eu mandei o papel que deixaram no quarto da Sofhia para o Daniel analisar, e as digitais que ele encontrou no papel não foram do amigo da pai da Manu. - falou se sentando na cadeira a minha frente.

Eu: Se não foram dele, de que foram ? - perguntei olhando para ele.

Lucas: Da Carla.- falou me olhando.

Eu: Mas que droga, como ela teve coragem de fazer isso. Quando eu a encontrar eu vou matar essa desgraçada. - falei me exaltando.

Lucas: Ela teve coragem de fazer isso porque ela é obsecada  por você, e ela quer Manu longe do caminho dela. Por isso ela sequestrou a filha da Manu. - falou se levantando.

Nathan: Mandem lobos na casa dela, talvez ela tenha levado a Sofhia pra lá. - falei tentado me acalmar.

Lucas:  Eu ja mandei assim que eu descobri sobre as digitais, e adivinha ela não estava lá. - falou se sentando de novo.

Eu: Ela não ia ser tão burra ao ponto de sequestrar a minha filha e levar para casa dela. - falei pensando onde ela podia ter levado a Sofhia.

Lucas: Ela não tem um lugar onde ela ia sempre, casa de um amigo, ou outra propriedade? - perguntou mechendo em papel que estava em cima da mesa.

Eu: Ela tem uma amiga que mora perto do início da floresta norte da alcatéia. - falei me lembrando que ela sempre ia visitar essa amiga.

Lucas: Eu vou mandar os lobos pra lá imediatamente. - falou se levantando.

Eu: Eu também vou. - falei já de pé e seguindo ele para fora do escritório.

Depois que saímos do escritório, juntamos os 20 melhores lobos da alcatéia para ir resgatar a minha filha. Nos transformamos em nossos lobos e seguimos até a casa da amiga da Carla, eu esperava que ela estivesse lá, porque eu não sabia de que outro lugar ela poderia levar a minha filha. Depois de mais ou menos meia hora de corrida chegamos a uma boa distância da casa, não podíamos ser detectados, porque se não ela poderia machucar a Sofhia. Ficamos a espreita esperando qualquer sinal de vida de dentro da casa, passou um tempo e escutamos um choro de bebê, eu reconheço o choro da minha pequena.

Eu: Quero que cerquem a casa, eu o Lucas é mais três lobos vamos entrar lá. - falei voltando a forma humana. - Não deixem ninguém passar. - falei seguindo em direção a casa.

Quando chegamos perto da casa eu conseguia sentir o cheiro da minha pequena, também senti o cheiro da Carla e de mais uma loba. Escutamos vozes vindo de dentro da casa.

Voz: Você tem que devolver essa criança, ela não pode ficar aqui. Isso é perigoso. -falou uma voz desconhecida.

Carla: Eu não vou devolver ela agora, ela é a minha única chance de ficar com o Nathan. - falou irritada.

Voz: Eu não quero comprar briga com o Supremo Alfa. Eu não sei como eu concordei de deixar você vir pra cá com a filha do Supremo.- falou irritada também.

Carla: Você concordou porque você sabe o que pode acontecer caso não concordasse. - falou cínica.

Voz: Eu não concordei com isso, você me ameaçou, se você não tivesse me ameaçado eu nunca teria concordado com isso, isso é suicídio e você sabe disso. - falou irritada com a Carla.

Carla: Já chega, olha como você fala comigo, eu não vou entregar essa criança, e você vai continuar me ajudando com o meu plano. - falou alterando a voz.

Voz: Você que quando o Supremo te achar ele não vai ter piedade de você, ele vai vir com tudo, ele vai te matar por te sequestrado a filha dele. - falou ainda irritada.

Carla: Ele nunca vai descobrir onde eu estou, e quando descobrir ele não vai chegar perto de mim porque eu posso matar ela, e ela não é filha dele.- falou mais calma. Eu apertei minha mão com força.

Eu: Vamos acabar logo com isso, quero que alguém entre na casa e pegue minha filha e saia o mais rápido possível, entre por alguma janela.  - falei para eles. - Vamos! - falei indo em direção a casa.

Chegamos perto da casa e deixei minha dominância sair para ela percebe que eu estava aqui, e arrombamos a porta da casa ela estava na sala sentada no sofá, ao seu lado estava uma garota loira de olhos azuis, ela me olhava com medo, já a Carla me olhava com raiva e  malícia ao mesmo tempo. Só de olhar para eu me pergunto como eu tive coragem de sair com ela, eu tenho nojo de mim só de saber que um dia eu sair com essa louca.

Carla: Nathan! - falou se pronunciado. - Mas como me acharam?- perguntou cínica.

Eu: Eu vim buscar a minha filha, se você me entregar ela talvez eu pegue leve com você. - falei para ela que começou a rir.

Carla: Pegar leve comigo? - perguntou rindo. - Acho que você não entendeu ainda, a única coisa que eu quero é você, e quero aquela piranha da Manuela longe do meu caminho, se ela não sair eu mato a criança e ela. - falou com raiva. Quando ela falou aquilo meu sangue ferveu de raiva.

Eu: Eu tentei de dar uma chance mas você desperdiçou, você não vai ta viva para encostar um dedo na Manu e nem na Sofhia. - falei com raiva.

Carla: Acho que vou estar sim, a menina já está comigo, só falta a Manu. Eu fiquei sabendo que tem um inimigo do pai da Manu tentando mata-la, eu acho que ela já está a caminho para pegá-la. E a sua preciosa filha vai morrer agora é bem na sua frente. -falou cínica.

Eu : Acho que não, porque nesse exato momento a minha filha já saiu daqui é está a caminho da casa dela é para os braços da mãe. - falei me aproximando dela.

Carla: Fica longe de mim.- falou tentando correr mais eu me transformei e pulei em cima dela arrancando a cabeça dela.

Eu: levem ela para a alcatéia, quero que deixem ela presa até eu chegar lá.- falei mentalmente e  saindo correndo para fora da casa, eu uivei chamando os lobos que estavam na floresta perto da casa.- Vamos correr a Luna está correndo perigo.- falei e saímos o mais rápido possível dali.Quando chegamos perto da minha casa, não tinha nenhum sinal de perigo por perto.

Eu: Vasculhem a área, eu vou entrar para ver se está tudo bem. - falei para os lobos e entrei dentro da casa, cheguei na sala e a Manu estava chorando abraçando a pequena Sofhia. Ela percebeu a minha presença e levantou vindo em minha direção com a pequena nós braços, ela me abraçou.

Manu: Obrigado por trazer ela de volta. - falou se soltando, eu limpei as suas lágrimas que ainda insistiam em sair. - Eu te amo Nathan.- falou me olhando nos olhos, quando ela falou aquilo eu sentia meu coração bater mais forte, eu pensei que ia ter um infarto na hora, mas eu não aguentei e comecei a chorar de felicidade, não me segurei por muito tempo e a beijei, um beijo cheio de amor e carinho, eu me afastei dela.

Eu: Você não sabe o quanto eu estou feliz por saber disso.- falei sorrindo.- Eu também te amo Manu.- confessei para ela, que abriu o sorriso mais lindo que eu já vi na vida.

E nós ficamos assim cuidando da nossa pequena que era a alegria da casa. Eu a agradeço a Deusa da Lua todos os dias por te me dado uma companheira tão linda, e os melhores amigos do mundo. Mas eu sinto que esse tempo de paz vai durar pouco.

Me desculpem pela demora, eu não tava tendo ideia do que escrever mais, eu estava sem imaginação. Mas prometo que vou continuar.
Bjos de Nutella.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jun 08, 2018 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

A loba grávida e o Supremo AlfaOnde histórias criam vida. Descubra agora