Capítulo 15 - Irmãos?

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Rodrigo Araújo

Eu não devia ter partido para briga com o irmão da Duda, mais o cara não colaborou comigo e foi ofendendo ela. Perdi a cabeça! Acabamos de chegar na minha casa, ela está mais calma e eu com uma porra de dor no olho esquerdo pelo soco que levei. Maldito de merda!

Eu coloco meu carro na garagem e entramos em casa, acendo a luz clareando o ambiente.

-Precisa colocar gelo nesse olho. - fala tirando seus sapatos. - Vou pegar o gelo na sua cozinha, posso?

-Claro! - eu sento no sofá esperando ela voltar.

Ela volta e senta do meu lado e coloca o gelo dentro do saquinho e coloca no meu olho.

-Ai. - reclamo.

-Desculpa. - fala se sentindo culpada. - Tudo isso é culpa minha, se não fosse ele nada disso estaria acontecendo Rodrigo. Eu estraguei nossa noite!

-Você não tem culpa de nada princesa, ele que foi o causador do problema. - murmuro. - Eu não iria deixar ele falar aquela forma com você e se me deixa perguntar, porque seus pais não te aceitaram de volta? Eles deixaram você entrar nessa vida, por simplesmente você ter saído de casa? Isso não são pais!

-Meu pai sente minha falta eu sei, pelo modo que me tratou hoje eu senti. - sorri. - Agora minha mãe e meu irmão... Eles não me suportam. Minha mãe me abomina, quando ela descobriu o que eu estava fazendo, graças ao meu irmão ela me chamou na casa dela só que para me bater. Ela me deu uma surra Rodrigo. - seus olhos ficam marejados ao lembrar. - Ela disse que eu não era mais filha dela, me deu tanto, mais tanto na cara que eu passei uma semana tranca em casa.

-Realmente ela não pode ser chamada de mãe. - falo com raiva.

-Eu já apanhei tanto do Nikolail e receber o mesmo tratamento da mulher que devia me proteger, foi como cravar uma faca na minha alma. - chora e eu tiro o gelo do olho e a coloco no meu colo. - Meu pai olhou tudo e não fez nada, ele não disse uma palavra.

-Oh! Duda eles não merecem você pequena, ele não merecem. - digo limpando suas lágrimas. - Eu jurei, eu prometi que vou cuidar de você e vou. - sorriu pra ela. - Eu tenho esse jeitão meio esquisito, mais eu cumpro com minhas promessas.

-Eu amo esse seu jeitão esquisito. - ela me dá um selinho. - Desculpa de verdade por hoje, era pra ser uma noite feliz e deu no que deu. - fala chateada.

-Essa noite pode terminar feliz é só você querer. - dou beijo no seu pescoço. - Ela pode começar agora e terminar só de manhã.

Ela gargalha.

-Seu safado! Tá com o olho machucado e pensando em safadeza.

-É só um soco, estou com meu corpo em perfeito estado. - passo minhas mãos por suas coxas levantando seu vestido e dou um tapa na sua bunda.

-Se você está dizendo... - ela tira minha mão da sua bunda e levanta ficando em minha frente. - Vamos esquentar um pouco as coisas. - morde o lábio abrindo o zíper do vestido.

Ela deixa seu vestido cair em seus pés, ficando apenas com um top e uma calcinha extremamento pequena.

-Que visão do paraíso... - digo arrancando minha camisa.

-Não te levei lá ainda amor. - sorri. - Vamos subir.

Ela vira e sobe as escadas correndo.

Eu tiro minha calça e cueca antes de subir, chego no quarto e a vejo completamente nua a minha espera. A cortina está aberta, dando a visão da sacada da outra casa, onde meu vizinho está distraído olhando pra rua. Eu vou até ela para fechar, mais a mesma não deixa.

Sua Afrodite - Série Paixões Perigosas - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora