Capítulo 25 - Anjo Ruiva

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  Não há nada como um novo amor para a vida voltar a valer a pena.  

Nikolail Vodkov

Quando o doutor chega para examinar a garota desacordada, eu me recuso a sair do quarto quero saber o que está acontecendo com ela. Como ela venho parar aqui na frente da minha casa? 

-Niko vou colocar ela no soro pois está fraca e é de fome, ela vai acordar em breve. - diz espetando o braço dela com a agulha. 

-Porque ela não acordar se é só fome? 

-Pois ela deve estar sem se alimentar a um bom tempo, isso faz com que a pessoa tenha fraquezas e acabe desmaiando. Fique atento no soro, como sei que sabe tirar posso ir embora tranquilo. 

-Sim eu sei. 

Eu acompanho ele até a porta, depois dele ir embora minha mãe e meu tio estão parados rentes a escadas de mãos dadas. Eu sei que eles querem saber o que aconteceu e vou explicar tudo a eles. 

-Eu não sei o nome dela, idade, quem ela é, só encontrei ela estirada no portão daqui e a peguei no colo... Ela está bem segundo o doutor, então ele a colocou no soro e logo ela deve acordar e ai saberemos quem é ela.

Eu não vou admitir á eles, mas estou ansioso para saber quem ela é. 

-Bom hoje é o jantar com os pais adotivos do Alek, estou muito nervosa. - minha mãe fala vindo até mim. - Será que eles vão gostar de mim? 

-Mãe eles não tem que gostar ou desgostar da senhora. - abraço ela.- Você é mãe do Alek e eles vão ter que aceitar, até porque o próprio já te aceitou. 

-Verdade meu amor, não se preocupe. - meu tio sorri para minha mãe. - Se alguém tem que ter medo de algo aqui, é eles. - ri. - Nós somos as pessoas más e eles ás boas. 

-Nossa falou o Darth Vader russo. - gargalho. - Preciso trabalhar um pouco mas antes vou tomar um banho, pois encontrar essa menina me fez esquecer que estava todo suada da corrida.

Eu entro no meu quarto devagar e ela está dormindo, vou para o banheiro tirando minha roupa e entro no chuveiro. Depois de meia hora embaixo do chuveiro, eu saio e me enxugo quando estou prestes a sair do banheiro um grito fino me assusta. 

Coloco a toalha na cintura e saio apressado, vejo a menina ruiva sentada na cama olhando para seu braço. 

-É soro. - digo e ela pula assustada olhando pra mim com medo.

-Co-com eu vinha parar aqui? - pergunta com uma voz doce e amedrontada.

-Você estava na calçada da minha casa, desacordada ai eu te trouxe pra dentro. - eu me aproximo dela devagar para não á assustar. - Não se lembra como chegou até o portão da minha casa?

Ela me olha nos olhos e agora mais de perto posso notar a cor deles, seu rosto cheio de sardas é toque na sua beleza. Ela é tão pequena e me aparecer ser bem frágil também, seu corpo demonstrar desconfiança de mim. 

-Eu não te conheço, não conheço ninguém. - sussurra. - Dona Marli sempre dizia que eu não podia confiar em ninguém. 

-Tá bom. - eu levanto e vou até ela para tirar seu soro já que estava no fim. - Eu vou chamar minha mãe, para ela te ajudar a tomar um banho pois você está suja. - ela arregala os olhos. - Depois você vai comer e ai vamos conversar. Poder ser? 

-Pode! - sussurra baixinho olhando paras suas mãos. 

Sua voz parece de um anjo.

Eu corro para  trocar de roupa, saio do quarto e chamo minha mãe que sobe rapidamente. Ao entrar no quarto ela se aproxima da menina que não sei o nome ainda e fala que vai a ajudar no banho. 

Sua Afrodite - Série Paixões Perigosas - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora