E dia amanheceu e nenhum deles voltou para casa, Miguel já perguntou do pai mais de mil vezes e estou sem saber o que dizer a ele. O que mais tem aqui são seguranças para nos vigiar, sei que todo cuidado é pouco ainda mais com Igor vivo, mesmo ele estando preso.
A casa está sem empregados, não que eu precise pois sei fazer tudo sozinha não preciso de ninguém para me ajudar a fazer um café.
-A senhora quer que eu compre? - dou um pulo com um dos seguranças parado atrás de mim. - Desculpe, não quis assustar a dama.
Ele fala tão cordial que chega a ser esquisito.
-Não precisa, obrigada! - falo baixinho.
Ele se retira sem falar mais nada e eu volto a preparar o café para todos, tenho a esperança que eles apareçam ainda cedo.
-Debi to com fome. - Miguel entra na cozinha junto com seus avôs.
-Bom dia Deborah. - dona Nice fala. - Tem noticias do meu filho? - pergunta aflita.
-Ainda não, eu tentei ligar para Niko mas só dá caixa postal. - dou de ombros.
-Eles estão bem querida. - seu Rodolfo fala para a esposa.
-Deixa eu te ajudar. - fala vindo até mim.
Nós fazemos o café da manhã e arrumamos a mesa, quando estava pronta para sentar na mesa uma falação é ouvida e sei que é eles que chegaram. Eu corro para sala apressada, vejo todos com o semblante cansado e pela cara de Rodrigo, sei que o pai deles já não está mais entre nós.
-Pensei que tinha acontecido algo grave! - a voz de Nice me faz perceber que estava parada no meio do caminho.
-Deu tudo certo. - fala Niko. - Deborah, sobe comigo. - ele passa por mim e sai me puxando para o quarto.
Ele abre a porta do seu quarto, que estava sendo usado pelo seu pai e me prende contra a porta assim que fecha. Sua boca toma a minha num ataque furioso, um beijo urgente suas mão passam pelo meu corpo e minhas mãos passam por entre os seus cabelos. Ele me levanta do chão fazendo com que minhas pernas vão para sua cintura.
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-Eu passei o caminho de volta pra cá pensando em fazer isso. - ele desce seus beijos pelo meu pescoço. - Quer ir comigo para um lugar? - ele se afasta passando a mão no meu cabelo.
-Pra onde? - pergunto curiosa.
-Quer ou não?
-Quero! - digo sorrindo.
-Então eu vou trocar de roupa, vamos tomar um café e te levo onde eu quero. - beija a ponta do meu nariz. - Vamos fazer uma pequena mala, vamos passar três dias fora. - eu arregalo os olhos.
-Eu quero muito ir para onde você quiser me levar, só que antes preciso saber se você está bem. - pergunto e ele me coloca no chão. - E seu pai?
