capitulo 1

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"Delicada como uma flor :p não se iludam"

-- Acorda filha você tem aulas. – Minha mãe me sacode sem parar e eu já estava mandando ela a merda, mas resolvi me controlar, afinal eu não sou tão vaca assim. “Que mentira, eu sou pior.”

-- Porra mãe, me deixa dormir mais um pouco, vai importunar o idiota que dizem ser meu irmão. – Digo colocando o travesseiro em cima da minha cabeça pra abafar o barulho dela gastando palavras a toa.

-- Nem pensar senhorita, quem vai acordar o seu irmão é você. Portanto levanta essa bunda dai e se arruma. – Ela falou nem se importando com o meu palavreado, já estavam acostumados, afinal parte dele, foram ela e o meu pai quem me ensinaram. Antes de sair ela abre as cortinas do meu quarto e puxa todos os meus lençóis. MAS QUE Porra É ESSA?

-- Eu vou me suicidar se amanha você me acordar. – Me levanto que nem um zumbi e me arrasto pro quarto do encosto que chamo de irmão.

 Abro a porta e dou de cara com o idiota dormindo no muquifo podre que ele chama de quarto, com uma vagabunda do lado dele, sim porque pra ter garotas que dormem com esse desgraçado só pode ser uma puta sem ter o que fazer mesmo. Eu já estou me acostumando com isso então me surpreendo mais. Vou até a cama e os chuto. Chuto mesmo, sem dó nem piedade.

-- Acordem seu merda, a mãe esta te mandando levantar, então levanta o seu cu dai e diz pra sua vadia ir embora. – “Muito delicada e simpática como sempre.”

-- Cala a porra da sua boca Pricilla e vai embora. – Ele diz me jogando um travesseiro na cara.

-- Bom eu já te avisei imbecil. – Saio e bato a porta com toda a minha força e que fez as paredes estremecerem, tenho certeza que todos ouviram, mas não reclamaram, já estão acostumados. E quem se importa?

 É, essa sou eu uma menina muito simpática, delicada, e que respira ironia e sarcasmo, principalmente pela manhã.

 Meu nome já devem saber né? Para aqueles não perceberam o meu nome é Pricilla, Pricilla Edward Campel, tenho dezassete anos e amo de paixão a minha idade. Estou no último ano do colégio (ou seja logo eu estarei livre desse inferno). Tenho uma estatura média (sou uma anã), tenho um corpo que eu considero normal mas que uma louca diz ser perfeito, olhos azuis muito fortes, um rosto angelical e demoníaco ao mesmo tempo _ se isso é possível? Sim é. _ Tenho cabelos longos e pintados na cor vermelha e laranja no estilo californiana “sou loira mas me esqueci disso”, eu amo o meu cabelo. Eles são a minha marca registada.

Então essa sou eu, a filha mais nova de um casal chamado Melanie e Micheal Campel, dois loucos que me fizeram o favor de só me botar no mundo depois de infecta-lo com a presença de um imprestável denominado Kevin, meu irmão. Minha família é uma autêntica bagunça, apesar de ser normal.

Os meus pais são ricos e temos uma vida boa, mas tudo que eles tem, eles e o resto da família conquistaram com muito esforço e honestidade, e é isso que eles exigem dos filhos, se queremos alguma coisa não a teremos de mão beijada, teríamos que nos esforçar para ter.

 Tenho vários tios e primos que são uma chatice só, bando de idiotas (eu amo eles, mas não vou dizer isso). Além deles tem a minha avó, ela é espectacular, demais, eu até me espelho nela as vezes. O resto é normal como qualquer família.

Deixo a minha família pra lá. Volto pro meu quarto e fecho a porta, tenho que me arrumar pra ir pro inferno. Mas antes fecho a maldita cortina, minha mãe insiste em abri-la tanto quanto eu insisto em fecha-la, eu gosto do meu quarto escuro. Vou pro banheiro e tomo um banho gelado, o que ajuda a despertar. Me arrumo o mais depressa que posso. Faço meu cabelo numa trança de lado nada arrumado, coloco umas meias rasgadas, meu short desgastado, um top cropped preto com rendinhas com uma jaqueta por cima, minhas botas pra finalizar e eu estou pronta. Inferno se prepare porque aqui vou eu.

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