Sábado.
Você não tinha dormido na minha casa, e eu acordei sozinha na minha cama, sem sentir seus dedos acariciarem meu rosto e o meu cabelo levamente, para não me acordar.
Eu não sentia seu cheiro dominando meu quarto, e não sentia o seu corpo colado ao meu.
Eu nem queria abrir os olhos, porque eu tinha certeza de que a sua feiura não estaria ali para me dar susto e me fazer cair da cama, ou para alegrar meu dia, e me fazer sorrir logo após de abrir os meus olhos.
E qual era a graça de acordar sem você do meu lado, me acordando com um "bom dia" e um sorriso adorável, para me xingar de "babaca" cinco minutos depois?
Não tinha graça.
Era impressionante, e assustador, o quanto você era importante para mim, e o quanto eu estava entregue a você Jace. Agora até acordar sem você do meu lado, era ruim.
Você me tinha por completo.
Eu fiquei de olhos fechados, escutando o silêncio do meu quarto, e pensando em quaos seriam os nossos planos para hoje.
E a única coisa que eu esperava dos nossos planos, era que eles envolvessem apenas eu e você.
Eu escutei algumas batidas na porta do meu quarto, e revirei os olhos.
— Eu estou morta. - eu disse.
A porta se abriu, e a minha cama balançou. Eu abri os olhos, e era você.
Você estava de bermuda, e com a camisa pendurada no ombro, me olhando com um sorriso adorável.
— Bom dia amor da minha vida. - você disse me dando um beijo na bochecha.
— Bom dia. - eu disse com uma voz de sono, e você sorriu colocando uma mecha do meu cabelo, atrás da minha orelha.
— Dormiu bem?. - você perguntou me puxando, para que eu sentasse no seu colo.
— Não. - eu disse.
— Por que?. - você perguntou acariciando meu cabelo.
— Porque você não fez carinho no meu cabelo, até eu dormi. - eu disse, e você riu me dando um beijo na bochecha.
Você abraçou meu corpo, e eu deitei a cabeça no seu ombro, beijando seu pescoço.
O seu cheiro era tão bom.
— E a propósito, você também é o amor da minha vida. - eu disse levantando a cabeça para te olhar, e você sorriu.
Você entrelaçou suas mãos nas minhas, e ficou me olhando, com o seu sorriso lindo.
— Não começa a me olhar assim. - eu disse sorrindo envergonhada.
— O que você quer fazer hoje?. - você perguntou desviando o olhar.
— Eu não sei. - eu disse. — Eu acabei de acordar, não me faz tomar decisões difíceis. - eu disse e você riu.
— Idiota. - você disse. — Quer ir a praia?. - você perguntou.
— Com o pessoal?. - eu perguntei.
— É. - você respondeu.
— Pode ser. - eu disse.
— Se você não quiser ir, é só me dizer o lugar, e eu te levo. - você disse mordendo minha bochecha.
— Vamos para a praia, seus amigos estão te esperando lá. - eu disse.