Capítulo 23

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Finalmente encontrei o que tanto procurava. É curioso quando encontramos pessoas que tem o poder de nos transmitir segurança, passam a ser nosso porto seguro nos momentos de aflições. Geralmente encontramos este sentimento primeiramente em nossos pais, com o tempo encontramos algum amigo ou ate mesmo um lugar, mas quando encontramos nos braços de um amor é algo diferente que não pode ser explicado, somente sentido. Eu tinha essa pessoa ao meu lado. Após tempos difíceis juntos um tornou-se o porto seguro de outro. Em seus braços encontrei conforto onde em lugar nenhum encontraria. Sentia uma dor profunda em meu coração, pois foram anos alimentando um sentimento ruim dentro de mim. Entendi que aquela dor era pelo fato de ter exposto todo aquele sentimento, era uma ferida aberta há anos que estava sendo tratada.

Dele não ouvia nada, somente recebia o afago em meus cabelos e o carinho em minhas costas. Não percebi o tempo passar em seus braços, quando me dei conta havia cochilado. Fui acordado com um leve carinho no rosto. Eu estava deitado no com a cabeça no colo do Luca em um sofá no seu escritório.

Luca – Oi grandão!

Eu – Oi amor!

Luca – Como você está?

Eu – Agora estou melhor. Desculpa entrar assim na sua sala.

Luca – Não precisa se desculpar. Quando vi seu estado confesso que me assustei, mas desconfiei do que se tratava. Só tem um assunto que te deixa tão frágil assim.

Eu – Eu fui falar com ele hoje.

Luca – Você quer falar sobre isso agora?

Eu – Se não se importar prefiro não tocar no assunto agora. Só quero ficar aqui mais um pouco. Posso?

Luca – Sem problemas. Por mim você nunca mais sairá daqui.

Ficamos mais algum tempo na mesma posição, um curtindo a presença do outro.

Luca – Ricardo?

Eu – Oi!

Luca – Vamos fazer o seguinte. Vou ver com a minha assistente se tem algo importante para hoje e amanhã, se estiver tudo certo vou pedir dispensa para a Paula.

Concordei com a cabeça, mas continuei na mesma posição.

Luca – Amor! Levanta! Não estou sentindo minhas pernas. Você pesa demais.

Eu – Nossa! Desculpa amor.

Rimos da situação e ele saiu. Depois de resolver suas pendências nós fomos embora. Não tocamos no assunto da nossa briga, para nós ficou entendido que tudo estava resolvido. Eu estava morrendo de saudades de casa, sem falar no Donatelo que quando me viu veio logo pulando no meu colo. Após dar um pouco de atenção a ele fui tomar um banho. Uma coisa é tomar banho na casa dos outros, agora tomar um banho na sua casa não tem comparação. Sentir seu cheiro nas coisas, ver tudo que é seu no lugar é algo que só se tem em casa.
Terminei aquele banho me sentindo mais leve. Enrolei uma toalha na cintura e saí, mas sem antes dar uma olhada no meu corpo. Os traços do tratamento ainda eram visíveis. Era evidente a perda de massa muscular, mas quem me viu durante o tratamento percebia que faltava pouco para voltar a ser como antes. Eu queria meu corpo de volta. Nunca fui de cultuar o corpo, mas sempre fui a favor de uma vida saudável, o resultado disso era um corpo em forma. Queria também ficar bem para o Luca, o meu amorzão. Ele com aquele corpinho magrinho era um tesão, queria que ele sentisse tesão por mim também. Pensar no Luca me enchia de tesão, sem falar que estava na seca há algumas semanas. Lembrei-me da noite que ele me recebeu em casa usando somente uma gravata borboleta, aquela noite foi inesquecível. Uma ideia me veio a cabeça. Revirei o closed atrás daquela gravata, tinha quase certeza que não havia jogado fora. Quando finalmente a encontrei no fundo de uma gaveta coloquei meu plano em prática. Deitei na cama somente com a gravata no pescoço, como vim ao mundo. Dei aquela despertada no meu pau para que ele ficasse no ponto. O Luca havia ido tomar banho no outro quarto para não me incomodar, mas ele havia terminado antes. Gritei seu nome e ele logo veio.

Luca – Que foi? Aconteceu algu...

Como eu aquela noite ele também perdeu a fala.

Eu – Lembra-se daquela noite que você se deu como presente?

Luca – Lembro!

Eu – Dessa vez sou o seu presente, mas não te dou somente meu corpo, também te dou meu coração.

Vi seus olhos encherem de lágrimas. Ele era muito sensível, não tinha medo de demonstra o que sentia. Levantei e fui até ele.

Eu – Não chora! Não gostou da surpresa?

Luca – Gostei demais, foi a melhor que você já me deu.

Beijei carinhosamente seus lábios sentindo o gosto de suas lágrimas. Conduzi ele até a cama e lentamente fui tirando sua roupa. Definitivamente aquele corpo era meu vício, cada parte era perfeita, eu não encontrava defeito algum. Abracei e ali senti que não era o momento para sexo e sim para fazer amor. Levei-o até a cama e por alguns instantes fiquei olhando seus olhos castanhos.

Luca – O que foi?

Eu – Seus olhos são lindos. Acho que nunca havia parado para admirá-los.

Luca – Seu bobo!

Ele soltou um sorriso tão inocente que me encantou e me fez sorrir também. Aquele sorriso, o olhar, o corpo e o mais importante, o seu coração era meu da mesma forma que o meu era dele.

Voltei a beijá-lo com mais intensidade. Seus braços percorriam minhas costas e eu o envolvia ainda mais nos meus. Ficamos algum tempo assim. Não tínhamos pressa para nada, nossa única preocupação era aproveitar o momento. Luca e eu sempre procuramos inovar quando transávamos, mas quando fazíamos amor éramos mais conservadores. Coloquei-me entre sua perna e posicionei meu pau na entrada do seu cú. Ele por sua vez entrelaçou suas pernas em minha cintura dando total permissão para possuir seu corpo. Sem muito esperar fui introduzindo meu pau em seu cú que a cada vez parecia que ficava mais apertado. Ele gemia bem baixinho em meu ouvido enquanto tomava seu pescoço para mim. Logo que dei um tempo para que se acostumasse iniciei as estocadas, lentas no começo e com o tempo foram se tonando mais fortes. Ele mordia meu ombro a cada estocada mais forte. Procurei sua boca novamente e o beijei. Quase que juntos gozamos, eu o inundado de gozo e ele melando nossas barrigas. Sai de cima dele e o puxei para deitar em meu peito.

Eu – Foi bom pra você?

Ele soltou uma gargalhada tão gostosa e começou dar beliscões na minha barriga.

Luca – Isso é coisa que se pergunte depois de fazer amor, Ricardo?

Eu – Estou brincando, amor.

Luca – Respondendo sua pergunta. Sim! Foi perfeito.

Começamos a nos beijar novamente, mas fomos interrompidos pelo Donatelo arranhando a porta. Eu taquei o travesseiro na porta e o mandei dormir.

Luca – Não fale assim com ele. O coitado deve estar com fome.

Ele tentou levantar da cama, mas o puxei novamente pela cintura.

Eu – Mas eu também estou com fome.

Falei dando o aperto em sua bunda.

Luca – Você não presta. Deixa eu ver o que ele quer e depois eu dou de comer novamente para você.

Ele vestiu uma roupa qualquer e foi atender o Donatelo. Eu fiquei deitado na cama com as mãos atrás da cabeça. Eu finalmente estava feliz, ter meu amor ali comigo era o que me fazia feliz. Jurei para mim mesmo que viveria para fazê-lo feliz.

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De Chefe a Amor da Minha Vida (2 Temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora