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Ariel: bater na porta é bom, sabia?_ fala assim que eu entro que nem um furacão no nosso quarto.

Bufo e me jogo na minha cama.

Natasha: desculpa, tá legal? Mais eu não estou nem um pouco bem!_ olho para meu colega de quarto e percebo que ele está fechando a porta que eu esqueci de fechar. Ariel está só de toalha. Ah que ótimo. Revirei os olhos.

Ariel: nem vem revirando os olhos, tá legal? Você que entrou aqui no quarto feito um touro bravo._ fala pondo a cueca, ainda com a toalha na cintura. _ Fala de uma vez o por que você está tão irritadinha. O que foi? Quebrou a unha? Ou o seu cartão foi bloqueado pelo papaizinho?

"Qual é o problema desse garoto?"

O olho irritada, mais do que antes.

Natasha: vai se ferrar vai. O meu cartão está muito bem. To irritada por que aquela garota que se acha a dona do mundo jogou amido de milho no meu cabelo._ falo só de imaginar que eu vou ter que limpar ele...

Ariel: quem?

Natasha: aquela garota alta, morena, magra, a "modelo teen mais bem paga"._ falo imitando aquela voz chata, fazendo com que o meu nada adorável colega de quarto ria da minha frustração. Pego duas toalhas, uma pra o corpo e a outra para o meu cabelo.

Tenho que aproveitar que essa banheira.

Ariel: a Inanna Jones? Relaxa, você não é a única que não gosta dela. Eu em particular também não sou fã dela._ fala do lado de fora do banheiro, já que eu encostei e abri a torneira para começar a encher a banheira.

Coloquei um biquíni e entrei na banheira. A água quente vai me ajudar e muito. Ariel, ou conhecido como, meu colega de quarto muito invasivo acaba de entrar no banheiro. Ele não percebeu que eu estou aqui? E na banheira?!

Ariel: nem começa, infelizmente somos colegas de quarto. Então sossega. Não é como se eu nunca tivesse visto uma mulher nua antes!_ fala ainda escovar os dentes.

Natasha: perdão, mais eu só estou acostumada que as únicas pessoas que me veem nua é quando trabalham para mim. Então vaza._ falo pondo os meus fones de ouvido, já para tocar a minha playlist de músicas românticas. Clichê? Sim. Mais eu amo clichês.

Uma garota rebelde fica com um mauricinho.

O rebelde fica com a mocinha.

A princesinha fica com o...

Ariel: você precisa quebrar a cara._ olho para ele, com uma cara de: " como é que é?"._ Isso mesmo que você ouviu, oh princesinha. Você acha que o mundo gira ao seu redor, mais está muito, mais muito enganada mesmo. Estamos na vida real, não na droga de um conto de fadas.

Natasha: como? Você nem ao menos me conhece! Você não sabe quem eu sou, ou muito menos como eu ajo. Então, fica bem na tua, garoto!_ falo saindo da banheira e indo lavar o meu cabelo com o chuveiro mesmo assim fica muito mais rápido. Assim que eu termino falo olhando para ele e estando bem, mais bem perto mesmo._ Eu vivo a vida real, parecendo ou não. Eu não sou você que age como o Rebelde da escola só para ter fama. Então, fica na sua, que eu fico na minha oh princesinha._ assim que termino de falar percebi raiva em seus olhos. Mais os meus também tem. Saio da sua frente batendo de propósito o meu ombro no dele.

Me seco com uma toalha qualquer e vou logo por uma roupa. Tiro o meu biquíni para por uma roupa.

Ariel: olha aqui, eu não me finjo de rebelde, eu sou o que eu sou. Não finjo para agradar os outros!_ fala assim que pega o meu braço e me vira com tudo.

Mais que droga.

Ele está me apertando muito forte.

Natasha: me solta, agora!_ falo entre dentes.

Ariel: não._ fala com a voz meio fraca. Olho para seus olhos, ele olha para meus olhos, mas deviam para a minha boca. Eu conheço esse olhar. Olho para a boca dele, linda.

Eu me aproximo dele lentamente, sem desviar o olhar da sua boca. Sinto sua mão afrouxar um pouco o aperto em meu braço, minha outra mal vai para a sua nuca, meu plano? Simples, dar uma joelhada no saco desse cara. Mas ele me empurrou, não forte o bastante para que eu caia, mais o bastante para que eu me afastar dele. E então ele sai do quarto. Sem olhar para trás. Sem hesitar.

Respiro fundo tentando analisar o que acabou de acontecer. Passo a mão na testa. "Droga... droga!"

Vou até o meu quarta roupa, pego uma muda de roupas e me visto.

Vou até o meu quarta roupa, pego uma muda de roupas e me visto

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Pego o meu celular. Que droga, eu sou a única da minha família que vem para a escola sem nenhum parente por perto, Alice tinha o Miguel; Lua tinha o Logan; Gabi tinha a Leticia; Nicola, tinha a Ani e a Healey. Sem contar que cada um tinha o seu melhor amigo para onde der o que vier. Eu não, eu estou sozinha aqui.

Me levanto da cama assim que eu coloco o meu sapato, saio do quarto mexendo em meu celular, preciso de reforços, não mesmos eu vou ficar aqui sozinha, principalmente se eu tenho um colega de quarto tão... irritante, mal humorado, cretino, babaca...

Inanna: o que foi? Vai chorar? Ah, a bebezinha vai chorar._ fala num tom de deboche, o que me irritou, e muito.

Olho para a garota morena que está com uma cara de choro.

Nat: aí, aí, você não cansa?_ falo aparecendo atrás dela, e logo sendo acompanhada por seu olhar.

Inanna: ah você! O que faz aqui ainda coisinha?_ fala usando um tom de como se fosse superior paga mim.

Nat: nem tente usar esse tom comigo, você não me intimida._ falo esticando a mão para a garota que estava no chão._ Oi, sou a Natasha, para você Nat. Como se chama?

Ela olha para a minha mão esticada com um receio claro estampado em seu rosto. Sorri para ela.

XXX: meu nome é Olívia, Olívia Rodriguez._ fala pegando a minha mão, e se levantando.

Inanna: a claro, a coisinha vai ajudar a outra coisinha.

Nat: ah me poupe, sabe assim é fácil, tentar humilhar a garota que você se sente ameaçada. Isso já foi comprovado. Cientificamente._ falo a deixando irritada, sabe, esse é o meu super dom._ Então me poupe. Quer dizer, nos poupe.

Assim quebrou termino de falar, sem deixar que ela se quer se pronuncie, eu saio arrastando a minha mais nova amiga protegida.

Uma garota tanto quanto que patricinha - L05Onde histórias criam vida. Descubra agora