#7

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Oliver: vai seguir a tradição?_ perguntou, mesmo de óculos escuros, tenho certeza de que ele esta olhando para as meninas que passam por nós.

Oli é meu amigo, como sou filha única, ele me trata e age como um irmão mais velho comigo. O que eu agradeço, já que amo sua companhia. Estamos caminhando pelo gramado da escola, Olivia esta ocupada tentando fazer resumos para o bimestre; Josh esta treinando para os jogos que vai ter inicio em seis; a "modelo teen mais bem paga" esta na parte  da piscina e já deu aquela olhada em Oliver; e bem... meu incrível colega de quarto esta por ai. Desde de que Oliver apareceu em nosso quarto, ele se trocou rapidamente e saio.

Nat: acredito que o destino já vai se encarregar disso.

Oliver: você realmente acredita nessa tradição? De se apaixonar pelo seu colega de quarto, e ele por você, então começarem a namorar e por fim se casar e ter filhos, os quais vão ser mandados para essa mesma escola no ultimo ano antes da faculdade._ falando assim até poderia sentir que é bobeira isso tudo, mas eu realmente espero ter a minha historia com Ariel.

Nat: cada Albuquerque que vem para cá, e se apaixona, tem uma historia linda de amor. E eu quero a minha, e pode ter certeza de eu vou conseguir o que eu quero. Sou a quinta geração que vem para essa escola, por que comigo seria diferente?

Oliver: você é diferente da sua família, e sabe disso. Você não é maluca, nem marrenta, nem uma badGirl, e não é complicada como o seu pai._ meus antepassados podem ter um gênio meio que do cão, mas todos nós somos Albuquerque's e isso é o que importa.

Nat: cada um é diferente, Oli. _ falo caminhando com delicadeza._ Meu pai não era como meu avô. Meu avô não era como a mãe dele. E a minha bisa não era como a minha tratara. Cada  um de nós tem sua personalidade.

Estávamos entrando na parte do jardim japonês, aonde alguns alunos estavam lendo, ou conversando, ou até mesmo desenhando; e na minha opinião é o meu lugar favorito dessa enorme escola. Tudo bem que tem o porão... mas não agrada muito um lugar escuro e de baixo de onde eu estudo e moro.

Oliver: o que pretende fazer para fazer com que ele se apaixone por você?_ perguntou olhando para uma menina asiática que estava tocando um instrumento de sopro.

A menina tinha cabelos pretos, olhos "puxadinhos", pele bem branquinha, e mesmo ajoelhada, pude notar que sua altura é baixa, ela usava uma saia rodada, uma camisa branca lisa e por cima um casaquinho da mesma cor que a saia, e uma sapatinha preta que eu achei bem lindinha, ou seja, ela estava com o uniforme completo.

Nat: vá falar com ela._ falo para meu amigo._ Vou ver se encontro Olivia por ai..._ não o deixo se pronunciar e me retiro, mas antes deposito um leve beijo em sua bochecha.

Entrando na escola, caminho normalmente pelos corredores até eu passar por um corredor que tinha mais uma entrada, e alguém me puxa. Sou presa contra a parede e o meu possível sequestrador está com a mão em minha boca, me impedindo de gritar por ajuda. Me debato para tentar tira-lo de cima de mim.

XxX: calma..._ Pânico, eu não o reconheço. _ o que foi, princesinha? Tá com medo?

"Ah não, magina. Só tem um cara me encurralando contra a parede e com a mão na minha boca."

XxX: Ah... faz sentido você ser a menina mais comentada dessa escola, você é muito linda._ falou perto de mim, sua voz era grossa e rouca, e o seu hálito... era simplesmente horrível.

Fecho os olhos com força, e tento me afastar, mas eu já estava contra a parede.

Sinto o cara ser puxado para longe de mim, e assim que eu sou solta de suas garras, eu me abaixei me encolhendo no chão, ainda contra a parede.

Não sei ao certo quanto tempo fiquei nessa posição, mas depois de um tempo, sinto uma mão no meu ombro. Me encolho contra o toque.

Ariel: Hey... Nat, sou eu._ Abro os olhos e o vejo parado e agachado na minha frente. Não tenho outra reação a não ser abraçá-lo._ Vamos.

Ariel me guia pelos corredores, estamos de mãos dadas e fazendo de tudo para não chamar a atenção de ninguém. Assim que entramos no nosso quarto, eu me sento na minha cama.

Olho para nenhum ponto específico, me sinto mal... nunca fizeram isso comigo. Ariel vem até mim olhando com cuidado o meu rosto, para ver se eu estava com algum machucado.

Natasha: como sabia aonde eu estava?

Ariel: não importa._ fala sendo frio e grosso comigo._ Você está bem?

Confirmo com a cabeça, e então eu o abraço, demora um tempo até ele retribuir o abraço.

Natasha: obrigada.

Ariel: descansa.

Uma garota tanto quanto que patricinha - L05Onde histórias criam vida. Descubra agora