Uma garota tanto quanto que patricinha - L05

#13

Especial para: isabela_silva15 e MarKira6 s2

Semana de prova já é ruim. Agora imaginem mês de prova! Duas provas por semana, ao mesmo tempo que isso é bom, é ruim! Você gasta os seus finais de semana estudando igual condenado.

Vespa: se você ainda está aí?_ pergunta assim que me vê sentada na minha cama, com o meu redor cheio de folhas de fichário que estão os meus resumos e exercícios._ Eu limpei todo o laboratório, já arrumei briga e já almocei e você continua nessa mesma posição!

Cobra: se você for reparar as folhas aumentaram._ comenta se sentando na cadeira da escrivaninha, atualmente o único lugar onde não tem nenhum papel meu.

Vespa: você pelo menos saiu para comer, né?_ pergunta, e eu não respondo. Estou concentrada tentando lembrar o nome de um certo elemento.

Ariel: Natasha se você não comer vai passar mal, então dá uma pausa nos estudos e vem comer, agora._ fala sendo grosso, porém não ligo. Continuo a fazer meus exercícios ignorando eles três.

Escuto Ariel bufando, porém não me incômodos, só me incomodo quando ele me pega pela cintura me tirando do chão e me jogando em suas costas. Solto um grito de susto.

Nat: Ariel me põe no chão! Preciso estudar! Não estou com fome._ falo dando leves tapas em suas costas, numa tentativa de ele me por no chão.

Obviamente, inútil.

Ariel: você vai comer, não comeu nada o dia inteiro!_ fala e percebo que as pessoas ao redor dão risada da cena me deixando um pouco sem graça.

Vespa: a vida não é só estudos Nat! Você é uma adolescente, curta um pouco a vida!_ fala e eu abaixo a cabeça desistindo de contestar.

Aproveito e fico admirando a bela vista que está diante dos meus olhos. A bela bunda do Ariel.

Como que ele tem uma bunda tão grande e bonita?

Ariel me solta e logo me faz sentar na cadeira do refeitório, e logo diante de mim está uma bandeja com uma fatia de lasanha e uma latinha de refrigerante.

Meu estômago reage feliz. E fico meio sem graça.

Cobra: "ah não estou com fome."_ fala me imitando e eu fico ainda mais sem graça.

Ariel: come._ manda e eu logo obedeço, estou com fome confesso é essa lasanha está divina.

[...]

Cobra e vespa tiveram que sair de cena me deixando sozinha com Ariel. Assim que eu acabo de comer, começamos a andar pela escola. E esse lugar é enorme.

Passamos pelas salas, área de lazer, e ficamos na sala de jogos. Colocamos uma música, e começamos a jogar sinuca.

Ariel: espero que você esteja preparada para perder.

Nat: posso dizer o mesmo para ti._ digo e começamos o jogo.

A música que estava tocando era Café-Vitão. Piro nesse homem. Enquanto jogava dançava. Amo essa musica.

Sinto o olhar de Ariel sobre mim, o que me faz sorrir ainda mais.

Nat: vamos deixar esse jogo mais interessante. Se eu ganhar, ganho um prêmio seu. Se você ganhar, eu te dou um prêmio.

Ariel: o que seria esse prêmio.

Nat: pode escolher.

Ariel: você vai parar de se trancar no quarto, e se divertir comigo.

Nat: justo. Se eu ganhar, eu quero um beijo seu._ falo confiante. Meio atirada? Só um pouco.

Vejo Ariel se surpreender com o que eu falo, o que me faz soltar mais um sorriso. Mais acena confirmando a aposta. E assim começamos de novo.

E adivinha quente ganhou?

Pois é, Ariel.

Ariel: pelo visto alguém não vai ganhar beijo._ fala se gabando. Reviro os olhos chateada. Porém deixo escapar um sorriso, Ariel feliz é uma cena rara, e única._ Já está ficando tarde, vamos para o dormitório dormir, amanhã vamos numa festa, já estou te avisando.

Apenas aceno, saímos e fomos para o nosso quarto, chegando lá eu vou direto no banheiro me trocar, aproveita e faço a minha higiene e me pergunto o que eu faria se eu tivesse ganhado. Falei aquilo por impulso.

Suspirei e fiz um coque no meu cabelo, e sai. Do lado de fora, Ariel já estava sem camisa, uma calça larga e descalço, sorri de lado.

Nat: boa noite._ digo, dou um beijo em sua bochecha, e vou para a minha cama. Bem, esse era o meu plano. Porém Ariel me segura pela cintura e junta os nosso labios.

Não reajo de imediato, fico muito surpresa. Porém retribuo logo em seguida. Não era um beijo, era O beijo. Mano do céu amado, que homem é esses?

Ele me segura pela cintura e eu o seguro pela nuca, tipo, para ele não fugir. Só paramos por causa do fôlego que se perdeu. Estávamos bem perto um do outro ainda. Olho para ele e ele ainda estava de olhos fechado, boca entreaberta.

Dou mais um beijo rápido e simples nele e sussurro:"boa noite" e vou para de baixo das minhas cobertas.

Sinto a luz ser apagada depois de alguns instantes, escuto um "boa noite" num tom de sussurro e começo a sorrir.