Maravilhoso.
Essa é a palavra ideal para descrever a noite do meu aniversário. Depois do jantar com a minha família e amigos, eu e Ariel mais o pessoal da escola fomos das uma volta pela praia.
E nisso acabou que eu e o Ariel nos afastamos do grupo e acabamos nos beijando. Sinceramente o clima, o momento, o cenário e é claro a pessoa, foi tudo mágico.
Sim gente, eu sou uma garota apaixonada. Clichê? Muito. Mas vale lembrar de que sou uma Albuquerque.
Agora, olhando para ele, vindo em minha direção, com sua cara fechada e sua postura imponente. Caralho, oh garoto gato.
Oliver: cuidado que está escorrendo uma bandinha. _ Fala meu amigo abestado me entregando um guardanapo.
Viro-me e o encaro, mais é um pateta mesmo. Pego o guardanapo.
Natasha: To igualzinha a você quando vê o Léo._ Falo e ele da de ombro.
Ariel: hoje vai ter uma palestra, vamos perder algumas aulas. _ Fala assim que chega na mesa, e logo se senta._ Bem, caso vocês precisem de mim, vou estar no meu quarto dormindo.
Olívia: você não vai assistir à palestra?
Ariel olha bem na cara da minha amiga, que tempos atrás estaria toda encolhida.
Ariel: a palestras vai ser sobre sexo. E sexo, eu sei muito bem como funciona. Tanto entre duas pessoas de sexo diferente, sexos iguais e com varias pessoas de vários sexos._ Fala começando a comer, deixando-me com as bochechas rosadas, devido a minha imaginação pervertida._ O que foi Patricinha? Por que está toda corada?_ Pergunta olhando atento em mim, possivelmente se preparando para fazer alguma piadinha.
Hoje o humor do meu lindo e delicioso colega de quarto está um tanto quando cítrico.
E nesse momento, não dava para piorar.
Oliver: ah você já deve saber, né? A Nath é virgem._ Fala meu amigo na lata.
Ariel se engasgou com a comida, e começou a tossir. E para melhorar ainda mais, todos que estavam ao nosso redor ficou nos encarando.
Ok. Tinha como piorar.
Agradecimentos a Oliver Rossi.
O que eu fiz?
Bem eu ficarei muito vermelha de vergonha. Olívia entregou o suco do Ariel para ele, que bebeu.
Seu rosto, moreno, agora estava muito vermelho pela falta de ar de tanto tossir. Oliver que estava bem ao lado de Ariel, deu uns tapinhas nas costas do mesmo.
Ariel, quando se recuperou, olhou para mim.
Ariel: como isso é possível?
Oliver: ah você sabe. Nenhuma xota ou piru tocou barra entrou na perseguida de nossa linda Albuquerque._ Ok, eu vou matar esse garoto.
E a cada palavra que Oliver pronunciava eu ficava cada vez mais vermelha. Meu rosto parecia estar pegando fogo.
Ariel: primeiro, não fale perseguida, piru, ou xota. São brochantes. As melhores palavras são: buceta e rola. _ Fala e meu amigo revirou os olhos._ Segundo, eu entendi isso. Mas eu quero saber como isso é possível. Porra!
E nesse momento seu olhar foi para mim.
Natasha: bem, eu quero que seja especial. E eu não me senti com vontade de fazer sexo._ Falei me explicando.
Léo: opa, fazer sexo? Quem? Quando? Aonde?
Oliver: não é comigo, não vai ser pelo menos nessas semanas, e em nenhum lugar._ Fala meu amigo bem puto da vida.
Léo: amor... _ Fala se sentando ao lado de Oliver que cruza os braços, e tenta o abraçar._ Calma, eu só perguntei...
Vitório: pelo visto alguém está bem fudido. Bem, na verdade não fudido._ Fala rindo da desgraça do amigo.
E enquanto isso Ariel ainda olhava para mim.
Léo: amor... fala comigo._ Fala ainda abraçado ao meu amigo, e ignorando totalmente o Vitório.
Ariel: como?
Natasha; esquece isso Ariel._ Falo comendo a minha comida, já que o desconforto é grande.
E assim foi o almoço até que a diretora chamasse todos os alunos para a palestra que ocorreria na quadra coberta. Os alunos foram caminhando até a quadra, e o meu grupinho não foi diferente.
Porém, Ariel me puxa para para o lado contrário.
Franzo o cenho.
Natasha: Ariel?
Ariel: confia em mim._ foi só isso que ele disse. "Confia em mim". E eu confiei.
Ariel me arrastou até a porta secreta do porão, e me levou até lá em baixo.
Fazia um tempinho que eu não ia para lá em baixo. Para falar a verdade já estava sentindo saudades.
Me sento no sofá, e fico o encarando querendo que ele fale algo de uma vez por todas.
Ariel: o que foi?
Natasha: ah nada de mais, só fui arrastada até o porão da minha escola pelo meu colega de quarto.
Ariel: bem estou te salvando de um puta tédio e mentira. A palestra sobre sexo ia ser um tédio, então... estou aqui para te explicar as coisas._ Fala e eu ergo a sobrancelha.
Natasha: perdão?
Ariel: é o seguinte, a primeira vez é algo que você vai lembrar para sempre, você tem que conhecer a pessoa, usar camisinha, ir ao medido e o caralho a quatro. E aquela palestra não vão levar a fundo... pelo menos não como deveria ser.
Ok, esse garoto é estranho... e fofo.
Ariel: o que eu quero dizer é que, acho que você merece saber tudo. Tipo, vai doer no começo, se o cara não saber o que está fazendo, você não vai chegar ao clímax, como funciona o órgão genital masculino, como a cabeça de um cara funciona. E eu posso garantir que é muito ridículo..._ Ele respira fundo._ Não quero que a sua primeira vez seja ruim.
Sorrio de lado.
Natasha: bem, obrigada, sua atitude esta sendo muito fofa. Mas fique tranquilo, não irei fazer com um idiota.
Ariel umidasse os lábios nervoso.
Ariel: eu só quero me garantir que quando chegar a hora você tenha noção do que está acontecendo. Quero que saiba que do começo ao fim o seu corpo tem que parecer que esta entrando em ebulição, que sua respiração vai estar ofegante pelo motivo de que o cara, está fazendo as coisas certas..._ Não o deixo terminar de falar, simplesmente o seguro firme pela nuca e o puxo para mim, o beijando.
E aos poucos Ariel vai se acalmando, e se envolvendo no beijo.
Natasha: você é muito perfeito para ser verdade._ Falo entre o beijo o fazendo sorrir.
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Uma garota tanto quanto que patricinha - L05
Ficção AdolescenteNatasha:não me chame assim! Eu não sou uma princesa! Já você... Ariel: você está mesmo insinuando que eu, o cara mais temido dessa escola, é uma "princesa"? Me poupe garotinha! Natasha: cala essa boca! Ariel: se não o que? Vai tentar me bater com e...