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Ariel narrando:

Se eu fui rude com ela?

Tenho certeza de que sim.

Poderia ter pega mais leve?

Sim.

Me arrependo?

Não.

Natasha tem que aprender de que ela não manda na vida das pessoas, não é ela que manda ou desmanda. Tudo bem que Vespa estava demorando muito para chegar na Olivia, mas ela não tinha esse direito.

E o pior, ela me envolveu nisso.

Droga! Meu coração não deveria acelerar ao saber que ela me acha atraente, e a pergunta que o Vespa fez? Fiquei louco para saber a resposta. Mesmo que eu não deveria.

Não posso chegar nesse nível com ela. Mesmo que a gente já se beijou, quer dizer, ela me beijou, devo assumir que foi bom. Muito bom. Seus lábios macios não saem da minha mente.

Mesmo que corro o risco de Sr. Albuquerque arrancar as minhas bolas, Natasha vale muito a pena desse risco.

Ando pelos corredores até chegar no quarto do meu amigo e me deparo com a cena dele em cima de Olivia, ela apenas de saia e sutiã, e ele só de cueca. Fechei a porta as pressas e grite um "foi mal, boa foda" e sai com um pouco de vergonha.

Voltei a caminhar pensativo.

No final ela tinha razão. Ela ajudou eles a ficarem junto.

Com mil pensamentos em mente, acabo trombando com um cara. O que é estranho, já que as pessoas me conhecem, e não são loucas de trombar comigo sem saber se eu estou num bom, e olha que ninguém sabe quando estou num bom dia.

Levantando a cabeça e vejo que trombei com o amiguinho da Natasha. Oliver Rossi.

Oliver: vai pedir desculpas não cara?_ filhinho de papai.

Ariel: eu até ia, mas pelo visto o novato filhinho de papai não ta merecendo.

Oliver: você me chamou do que?_ fala me segurando pela gola da minha camiseta.

As pessoas que estão ao redor começam a prestar atenção na gente, mas quem disse que eu me importei? Sorrio para ele então num movimento rápido, eu o pego pelo colarinho e o prenso contra a parede, com o susto ele acaba me soltando.

Ariel: uma dica, novato. Melhor não se meter no meu caminho novamente, não sou bonzinho, e não sou como os "valentões" do seu antigo colégio, não vou ser legal. Então, não mexe comigo, Rossi._ assim que termino de dizer, o solto, e sigo o meu caminho.

[...]

Natasha: podemos pedir pizza aqui?_ me pergunta quando eu saio do banheiro.

Ariel: não._ curto e grosso, como sempre. Vou até o guarda-roupa e me troco rapidamente._ levanta. Vai se trocar, e pega o que você prevista pegar.

Natasha: para que?_ me questiona com a sobrancelha erguida.

Ariel: você não quer pizza? Então vamos aonde tenha pizza, Albuquerque._ falo e a vejo sorrir, ela levanta pulando e vem até mim e me abraça, me fazendo ficar meio que surpreso, mas ao mesmo tempo... feliz.

A abraço com um dos braços, já que a minha mão ainda estava segurando os meus tênis.

[...]

Natasha: por que não podemos ir de carro? Ou até mesmo um uber?_ pergunta sentada no ponto de ônibus.

Ariel: por que ia chamar muita atenção. E outra. Andar de ônibus não é ruim. E esse ônibus vai parar exatamente na porta do lugar que eu quero te levar._ falo olhando para onde o ônibus vai vir.

Natasha: como sei que você não vai me sequestrar e me matar?_ dou risada de sua teoria.

Ariel: estou indo te dar comida e você ainda reclama? Céus._ falo risonho. Natasha fica com as bochechas coradas, o que me faz sorrir por mais tempo.

Natasha: tem razão..._ mal acaba de falar e o ônibus para na nossa frente, subimos e pego a nossa passagem.

Natasha quase cai no ônibus assim que o motorista começa a andar, mas por sua sorte eu a seguro. Ela sussurra um "obrigada" e eu mostro um lugar para ela se sentar, e eu fico de pé ao seu lado.

Natasha: você está parecendo um segurança, assim._ sua frase faz um calafrio passar por mim._ você está com cara de mal.

Ariel: estou com a minha cara normal, e eu só não quero nenhum idiota mexendo com você._ a informo._ E você não tinha outra roupa não?_ pergunto incomodado. Natasha tinha que escolher uma roupa desse jeito?

Natasha: o que tem de mais com a minha roupa?_ pergunta olhando para a sua roupa, me fazendo revirar os olhos

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Natasha: o que tem de mais com a minha roupa?_ pergunta olhando para a sua roupa, me fazendo revirar os olhos._ estamos no Rio, aqui sempre faz calor...

Ariela: está de noite, e estamos num transporte público. Sempre vai ter algum cara babaca querendo mexer com uma garota._ falo meio irritado com um velho que está olhando para ela.

Natasha: melhor que a sua roupa.

Reviro os olhos.

Tiro a minha jaqueta de couro preta, e coloco sobre o seus ombros. Princesinha me olha estranhando a minha atitude. Me abaixo e sussurro em seu ouvido.

Ariel: tem um velho tarado te encarando, agora entendeu por que eu não gostei da sua roupa?_ pergunto irritado.

Natasha está corada então apenas concorda com a cabeça. Assim que percebo que já estamos na nossa parada, aperto o botão para que o motorista pare, e ele logo para o ônibus paga a gente descer.

Pego a mão de Natasha e nos retiramos do veículo.

Natasha: até que não foi tão ruim assim andar de ônibus..._ fala meio sem graça. Olho para ela que está meio sem graça ainda._ é aqui?

Ariel: sim._ falo olhando para a lanchonete que eu frequento desde de muito novo. Ainda de mãos dadas vamos para o interior da lanchonete.











Look Ariel:

Look Ariel:

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Uma garota tanto quanto que patricinha - L05Onde histórias criam vida. Descubra agora