#20

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Ariel: pode confessar, você só fez aquele gol para esfregar na cara da Inanna._ fala enquanto a gente caminhava pelos corredores da parte dos dormitórios.

O dia já estava bem no finalzinho, estava tudo bem calmo, e nossos amigos ficaram lá cada um de parzinho.

Sorrio de lado para Ariel.

Natasha: o que? Eu?_ Falo me fazendo de desentendida._ eu só vi uma oportunidade e consegui marcar o gol para o meu time.

Ariel ri do meu lado, o coisa linda hein. Fiquem à vontade para me chamar de trouxa apaixonada, não me importo, por que eu realmente sou.

Já estávamos quase quena curva do nosso quarto quando Ariel me puxou e me jogou contra a parede, fiquei assustada, e com uma leve tesão.

Olhei para ele querendo respostas, ou que ele me beijasse... não seria má ideia.

Ariel por sua vez, apenas tocou o indicador em meus lábios, num sinal para que eu fizesse silêncio.

E então eu pude entender o que ele estava querendo:

Inanna: cale a sua boca seu idiota!

- Ah qual é?! Está irritadinha por que perdeu o jogo pela Albuquerque. Não venha descontar em mim.

Inanna: você não tinha que me ajudar a fazer a vida dela um inferno?

- Meu amorzinho, não estamos num filme não, eu não vou ser o seu capanga do mal para fazer a vida da princesinha um inferno. Eu sou o seu primo, não o cara que é apaixonado por você.- Falou a voz masculina grossa.

Inanna: Ahh eu sei seu idiota. Mas eu sou sua priminha, e ela está arruinando o meu reinado, esses dois anos que eu estive aqui foram os melhores, eu sou a rainha desse lugar. E então, ela veio aqui para arruinar a minha vida, apenas por ser uma Albuquerque!- O tom de raiva era nítido em sua voz.

- Ah sério isso? Meu senhor amado, por que você não faz que nem as pessoas normais? Deixa a rivalidade normal, irrita ela quando ver oportunidade, viva a sua vida. É tão difícil?

Inanna: ela está com o revoltadinho do Ariel. Isso me irrita, ele nunca, desde de que chegou aqui, ficou com alguma menina, todos os caras tem medo dele, e todas as garotas querem ele! E eu quero ele.

Assim que ela falou isso, olhei para Ariel que estava na minha frente, pude vê-lo revirar os olhos.

- Você quer o cara apenas para ser o seu troféu? Isso é ridículo.

Inanna: não importa, quero ele para mim, e eu vou ter. E se essa ridícula da Albuquerque me atrapalhar...

- Deixando bem claro, não vou permitir você matar a garota. E outra, ela parece ser uma boa pessoa.

Inanna: não seja ridículo. Ela é uma garotinha mimada, que tem tudo de mãos beijadas, as pessoas só se aproximam dela por puro interesse, não se lembra do episódio do ano passado? Quando aquela modelo meteu o pau nela?

- Por que você não tenta conhecer ela antes de julgá-la?

Inanna: eu não quero...- a modelozinha parou de falar assim que o meu celular começou a tocar a música Caderninho-Vitão indicando que alguém estava me ligando.

Desliguei na mesma hora, óbvio que eu fiquei toda atrapalhada, e ainda levei uma puta de um fuzilamento de Ariel.

Inanna: merda. Quem está aí?_ Falou e pude ver pelo canto do olho a sua sombra se aproximando de onde estávamos.

Engoli em seco.

Não pude pensar direito então peguei as grandes mãos de Ariel e as coloquei em minha bunda, ele nem ao menos teve reação, e nem tempo para expressar alguma coisa, já que eu o peguei pela nuca e o beijei.

Ariel estava duro, não sabia como reagir ao beijo, isso era muito evidente, parecia até que eu estava beijando uma parede. Mas logo seus músculos relaxaram, suas mãos ficaram firmes em minha bunda, e seus lábios começaram a se mexer.

Foi simplesmente mágico.

"Ah como eu gosto do seu beijo!" Penso em sigilo.

Claro que eu estava tirando uma "casquinha" do meu lindo e charmoso colega de quarto, mas se coloquem no meu lugar, óbvio que vocês também fariam isso.

Uma das minhas mãos estava puxando o cabelo da sua nuca, e a outra estava na lateral do seu rosto. A que estava no rosto deslizou acidentalmente, gravidade né, e começou a alisar a sua barriga por cima da camiseta.

Nesse momento tive que soltar um leve e baixinho gemido de satisfação, e pude sentir o sorriso de Ariel.

Com certeza ele escutou. E eu não me importo nem um pouquinho.

E como sempre acontece, sou acordada na melhor parte do meu sonho. Ariel sai do beijo meio brusco, e eu o encaro sem entender.

Ariel: eles foram embora._ Disse e saiu de onde estávamos. Corei levemente._ Melhor irmos para o nosso quarto logo.

Aceno com a cabeça ainda meio atordoada e o sigo até o nosso quarto.

Uma garota tanto quanto que patricinha - L05Onde histórias criam vida. Descubra agora