Capitulo 34

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Pouco a pouco me perder, ganhar você. 

— Um a Um, Tribalistas

Era apenas um dos ataques dos comensais da morte a um membro da Ordem da Fênix, a família Tonks. Bellatrix, Rodolphus, Abraxas e eu ficamos responsáveis por atacá-los. A garota Black ria estridente e lançava feitiços destruindo tudo que havia dentro da casa, enquanto o Sr. e a Sra. Tonks tentavam revidar com feitiços e o pequeno Ted Tonks observava tudo de olhos arregalados.

— Bellatrix! Ele é só um garoto — eu a repreendo.

— Um pirralho sangue ruim, terá o mesmo destino que seus pais nojentos — ela diz feroz e eu reviro os olhos.

Pego o garoto pelo braço e o levo a um quarto.

— Querido fique aqui, está bem? Quando acabar saia e vá chamar por ajuda   — digo ao pequeno Ted Tonks que parece chocado demais para responder, eu fecho a porta do quarto e volto para a sala onde Rodolphus acabara de matar a Sra. Tonks.

— Cuidou do garoto? — Bellatrix pergunta segurando meu braço com força.

— Ele é só um garoto, não vou deixar que toquem nele.

— Fraca — diz Bellatrix me deixando furiosa.

Fui atacada por um feitiço do Sr. Tonks e ainda furiosa com Bellatrix e sem pensar, vire-me bruscamente acertando-o com a maldição da morte, o lampejo verde que saiu de minha varinha foi a ultima coisa que o velho viu e caiu sem vida como uma marionete com os fios cortados. Só me dei conta do que fiz quando Abraxas saiu da casa.

— Acabamos por aqui, o Lorde das Trevas ficará satisfeito Pollyanna.

Lancei um ultimo olhar ao Sr. Tonks antes de sair da casa com os outros e voltar para a mansão. Bellatrix e o garoto Lestrange não voltaram para a mansão, mas Malfoy me acompanhou até ela.

— Está quieta — diz Abraxas. — Queira me desculpar Pollyanna, mas isto é estranho.

Eu sorrio de leve um pouco triste, sentia um nó na garganta.

— Eu nunca matei ninguém antes.

— Bem... Você vai se acostumar, é uma comensal da morte agora.

— Obrigada por me acompanhar, eu informo tudo ao Lorde das Trevas, não se incomode.

— Boa noite, Pollyanna — ele diz beijando minha testa, era um bom amigo.

Adentro a mansão, Tom lia a um livro sentado frente à lareira, abaixou o mesmo a me ver e veio até mim, já fazia alguns meses que Jimmy havia fugido da mansão e eu não voltara a informar a Ordem da Fênix sobre os planos de Voldemort, a dor que sentia na marca negra sempre que mentia para ele era lancinante.

Ele beija meus lábios levemente e me observa com os olhos semicerrados.

— Aconteceu alguma coisa? — ele perguntou preocupado acariciando meu rosto.

— Não, não, ocorreu tudo como o planejado, pode riscar os Tonks da sua listinha de inimigos, mas...

— Mas?

— Deixei o garoto vivo, o filho deles, era só uma criança e me sinto péssima — digo o abraçando e escondendo meu rosto na curva de seu pescoço, deixando que ele me transmitisse àquela sensação de segurança que sinto sempre que estou com ele. — Usei a maldição da morte no Sr. Tonks.

— Está se sentindo mal por isto? — ele pergunta arqueando uma sobrancelha.

— Nem todo mundo é como você, Tom Riddle, mau e cruel   — eu digo. — Ele ia me atacar, eu sei que só devia ter me protegido, mas eu estava furiosa com a Bellatrix e não me controlei, aliás, aquela garota é uma... Ela queria matar aquele garoto, aquela criança que nem ao menos podia fazer mal a ela, simplesmente por ela ser uma nascida trouxa e... Tom, eu estou falando com você   — digo ao perceber que ele não está ouvindo uma palavra que estou dizendo, absorto em seus pensamentos.

PollyannaOnde histórias criam vida. Descubra agora