Pollyanna

Capítulo 28

Oiii amores. Dois capítulos hoje, huehue. Espero que gostem *-*. Se vocês quiserem conferir o trailer da história, ele é antigo e amador, mas a gente tenta shauhsuhadusa, vou deixar lá embaixo. E é isso. Boa leitura! 

Pollyanna

Fazia uma semana que eu estava naquela masmorra, era horrível estar ali, ao menos eu tinha a presença de Jimmy e Voldemort não voltou a nos torturar, porém a angustia de saber como estava meu filho, me assolava todo dia. Isto fazia com que Jimmy e eu ficássemos muito próximos, pois ele me consolava.

Uma semana depois, porém, um elfo doméstico tirou-me da cela, levou-me para um banho relaxante na banheira, preparou-me um banquete e tarde da noite fui levada a um dos quarto da mansão Malfoy, o ultimo de um corredor estreito. O quarto era luxuoso como toda a mansão, mas não passei muito tempo olhando para os detalhes. Olhei para a grande janela, os vidros estavam fechados, mas dava para ver que ventava muito lá fora, estávamos próximos do inverno. Logo depois meus olhos pousaram na poltrona ao lado da cama de casal, onde ele estava sentado, usando suas vestes negras elegantes e tomando uma pequena dose de whisky de fogo.

- Você é meio contraditório, sabia? - digo hesitante, depois que o elfo doméstico fecha a porta e nos deixa sozinhos. - Me torturar e me deixar mofar em uma cela para depois ordenar que me ofereçam um banquete e esse quarto tão... Uau. - meu tom de voz carrega toda a magoa que sinto por ele e o quanto não estou nem um pouco disposta a perdoá-lo, um quarto luxuoso e um banquete não me compram.

- Por que não me contou antes? Sobre Prince?

- Preciso mesmo responder? Você foi embora antes de eu descobrir e depois, bem... Ameaças, torturas, morte, não é um ambiente para se criar uma criança.

Ele pousa o copo na cômoda, levanta-se e vem em minha direção, orgulhosa eu não me afasto e o encaro, ele está tão próximo que aquele perfume quase me faz fraquejar, mas eu não o faço.

- Continua muito atrevida, e, eu continuo louco por você. - ele diz acariciando meu rosto, descendo e segurando meu pescoço, mas eu me desvencilho.

- Talvez não se lembre, mas eu sou noiva, comprometida. - ele sorri de canto, sarcástico. - É bom que fique claro que eu não te perdoei, não vai ter jogo do contente que me faça te querer de novo, você é mau, Prince é a única coisa que nos liga.

- Ele vai crescer e eu o treinarei para liderar meus comensais quando eu não estiver, será meu braço direito, ele tem sangue de Slytherin, quanto a você, mesmo sendo uma nascida trouxa, não será destratada aqui e em breve voltaremos para casa.

- Para Little Hangleton? Oh Prince vai ficar tão contente, mas e quanto à tia Polly e seu pai? - digo para provocá-lo.

- Eles não voltaram para o vilarejo depois do ataque, sabem que não é seguro e aquele homem não é meu pai.

- É sim. - cantarolei e ele resmungou alguma coisa sobre ter muita paciência comigo.

- Vai dormir aqui hoje, não precisará voltar para a cela.

- Dormirei com você? Não mesmo, me leve para a cela.

- Não é uma questão de escolha, Pollyanna. Está tarde para continuarmos discutindo, melhor dormirmos.

Já estou com um pijama que me foi entregue pelo elfo doméstico, me deito na cama e observo ele tirar a camisa para colocar algo confortável, desvio os olhos fingindo estar concentrada na decoração do quarto, mas noto que ele está mais forte e mesmo com os olhos rubros, o rosto exageradamente pálido, ele ainda é tão lindo, ouço sua risada baixa e vejo ele se sentar na poltrona ao lado da cama com um lençol.