Capítulo Dezessete - Never Be Alone

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"Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente."

William Shakespeareare

ZYRAH

Daylesford July 24, 2013.

Estou chegando no penúltimo capítulo do livro PS. Eu te amo da Cecelia Ahern, quando meu celular toca me despertando dos encantos desse romance incrível. Pego o celular jogado no meio dos lençóis e um sorriso aparece automaticamente em meu rosto quando eu vejo o nome do Aiden na tela.

- Oi amor.

- Zyrah? - sua voz embargada pelo choro me faz sentar na cama preocupada.

- Aiden, o que houve?

- Ava, ela foi internada as pressas. - ele respira fundo e ouvir seu choro através de uma ligação faz meu coração se cortar ao meio - Eu preciso de você. - meu peito se aperta.

Engulo seco e o sorriso que há cinco segundos atrás estava em meu rosto desaparece e dar lugar a um sentimento de angustia e triste ao saber que a nossa Ava está no hospital.

- Qual hospital vocês estão?

- No Western.

- Estou indo pra ai agora.

Salto da cama e corro pelo quarto até meu guarda roupa, pego uma roupa qualquer calça jeans, camisa e uma jaqueta escura. Amarro meus cabelos em um rabo de cavalo e enfio um tênis no pé as pressas. Pego meu celular, minha bolsa e desço as escadas correndo.

- Filha o que houve? Está indo a onde assim com tanta pressa? - minha mãe pergunta assim que eu termino de descer as escadas, ela acabou de chegar do trabalho.

- A irmã do Aiden foi internada no Western, preciso ir pra lá agora.

- Mais ele vai vir te buscar?

- Não, ele já esta lá. Eu vou de táxi.

E sem pensar duas vezes ela volta a colocar o salto que tinha acabo de tirar.

- Eu te levo. - fico surpresa.

- Ok.

Por ver o meu desespero, minha mãe aumenta a velocidade e corre o mais rápido que pode em direção ao hospital que fica do outro lado da cidade. Ela não pergunta nada sobre o que aconteceu, ficamos em um silencio angustiante. Talvez por que na sua cabeça esteja passando o por que ela está fazendo isso se não gosta do Aiden, mas no fundo ela sabe. Ela sabe que eu o amo e não há nada que ela ou meu pai possa fazer que vai mudar o que sinto por ele.

Olho para o celular toda hora para ver se ele ligou ou mandou mensagem, mas nada. Mordo a parte interna da minha bochecha tentando afastar as lágrimas que querem escorrer sobre meu rosto, eu preciso ser forte. Aiden precisa de mim.

Minha mãe para em frente a entrada principal do Western e a única palavra que eu digo antes de descer do carro é:

- Obrigada. - ela apenas assente.

Corro até a recepção do hospital desesperada e pergunto sem fôlego a recepcionista:

- Boa noite, onde estão os parentes de Ava Dimero? - ela pegas as informações no computador e faz gestos com a mão enquanto me explica.

- Segue esse corredor, vire a esquerda, estão na primeira porta a direita.

- Muito obrigada.

Chegando na sala o meu peito se aperta ainda mais ao ver a cena do Aiden abraçado a mãe que chora sem parar e Maison sentado no banco do hospital sendo consolado pela namorada. Respiro fundo e me aproximo o primeiro a me ver é Aiden, seus olhos estão vermelhos e pelo seu rosto consigo ver o quanto ele está destruído por dentro. Não falamos uma palavra se quer, conversamos apenas através dos nossos olhares e consigo ver o quanto ele está frágil. Ele se afasta da mãe e me abraça forte, correspondo o abraço com toda minha força e compaixão, tentando amenizar o seu sofrimento.

Intensa PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora