De volta pra casa!

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Luiza!

Cheguei em São Paulo as Onze da manhã!

Gael está agitado, pressentindo algo só pode, pois o menino não para um minuto.

Eu decidi voltar e ajudar Cissa na ONG, mas prometi que ficaria só dois meses.

Leonardo quis vir junto como ele mesmo disse pra ajudar a cuidar do Gael.

Quando coloquei os pés no aeroporto senti como se meu corpo estremecem.

Lembranças me vieram a memória, e como reflexo a tristeza também.

Carlos ainda estava vivo dentro de mim, e como não estar, todo dia olho pro Gael e lembro do seu pai, até o sorriso e igual.

Fomos recebidos pela Cissa e por Bernardo que tinha uma sorriso de orelha a orelha.

Eles estavam juntos e fiquei muito feliz pois Bernardo era um doce e Cissa merecia alguém que a amasse.

Ela me contou que Sara não pode vim, ela estava na delegacia e que Saulo não sabia da minha chegada.

Eu não queria que Carlos soubesse que eu estava no Brasil.

Chegamos ao meu antigo apartamento, ele estava do mesmo jeito que eu tinha deixado.
Cissa arrumou uma moça pra limpar ele pra mim, montou um quarto pro Gael.

Assim que coloquei minha mala no quarto fui direto pro banho, eu tinha trazido um vestido de festa que eu comprei pra hoje a noite.

Gael não ia no coquetel, ia ficar com a babá que a Sara tinha me arrumado.
Só íamos eu e Leonardo.

A noite enfim chegou, eu estava num nervosismo que não sabia como explicar.

Fazia dois anos que não via o homem a qual eu amei, mas ele não me quis e pior hoje tenho meu maior amor e é também algo que me liga a ele até o fim da vida.

Mais vamos lá, me arrumei, coloquei um vestido preto com uma fenda do lado e Leonardo estava com um smoking, modesta parte ele estava lindo.

Mais vamos lá, me arrumei, coloquei um vestido preto com uma  fenda do lado e Leonardo estava com um smoking, modesta parte ele estava lindo

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Ele estava me esperando na sala, e quando me viu pude ouvir até a sua respiração.

-Você está linda Luiza.

-Obrigada Leo, você também está lindo.

-Pronta pra irmos?

-Pronta.

Será que eu estava mesmo pronta?
Não sei, só sei que hoje seria o dia, depois de todo esse tempo, eu ainda sinto frio na barriga só de pensar em ver aquele ao qual eu amei, e acho que ainda amo, mas sei que esse sentimento não é recíproco, por que se ele me amasse, jamais teria me deixado ir.

Chegamos ao prédio que ia ser á ONG, estava tudo realmente lindo, a decoração, Cissa soube fazer tudo aconchegante e o mais importante tudo foi feito com amor.

Logo de cara encontrei, Suzana que fez questão de registrar nossa chegada.

Leonardo me puxou pela cintura e ela tirou nossa foto.

Mas meu sorriso foi embora, quando olhei e vi quem estava me olhando.

Carlos me olhava como se não acreditasse no que via.

Se não fosse Leonardo eu teria caído, meus joelhos tremiam, minha respiração acelerou, quanta saudades senti dele.

Mas aí veio as lembranças, a falta de consideração e tudo mais.

Entramos e eu fiz questão de não olhar para trás.

Eu por muito tempo, fiquei me perguntando o que eu tinha feito de errado!

Mas com o tempo vi e entendi, que a culpa não era minha.

Eu não sou responsável pelo que o outro faz.

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