POTRANCA (CONCLUÍDA)

Capítulo 1

PV. Christian

Estou no estábulo verificando os cavalos, noite passada acabei perdendo a potranca LEILA a égua era braba, mas linda, todos que a olhavam ficavam fascinados, ela não estava bem passei a noite com ela, mas de nada adiantou.

E naquele momento me dei conta de que, em nossas vidas sempre acontecem coisas às quais fogem ao nosso controle, meu pai faleceu quando eu ainda era um moleque tinha apenas  9 anos, ele sempre foi e será o meu herói, nunca pensei como seria minha vida sem ele, e de repente me vi sozinho com minha mãe Grace e meus dois irmãos Elliot e Mia Grey.

Meus pais se mudaram da cidade quando eu ainda era muito pequeno, meu pai não estava bem de saúde, viemos para o interior para dar uma qualidade de vida melhor a ele, não me lembro da minha vida na cidade grande e não sinto falta de um lugar onde as pessoas vivem correndo de um lado para o outro, respirando um ar pesado e poluído.

Meu irmão é mais velho que eu dois anos, nunca teve responsabilidade ou se importou com a fazenda, assim que fez idade se mudou para Seattle foi estudar, hoje ele é Engenheiro Civil e tem uma empresa renomada na cidade.

Mia não ficou para trás, minha irmã foi logo em seguida, também para estudar e por lá ficou, vindo aqui em festas e datas comemorativas, sempre diz que não nasceu para viver no mato.

Na fazendo só restou eu e minha mãe, mas que fica mais em Seattle do que aqui, segundo ela para cuidar dos meus irmãos, mas sei que ela também nunca gostou de viver na fazenda.

- Christian meu filho, precisamos conversar. - Dona Grace diz vindo atrás de mim. Ela não espera, foi chegar na cede da fazenda e minha mãe me chamar para uma conversa, não sei porque, mas tenho a impressão de que não vou gostar do rumo da proza

— Diga Dona Grace- falo sem muita animação.

— Christian você precisa dar um jeito na sua vida meu filho arrumar uma esposa para cuidar de você eu não posso ficar aqui e em Seattle eu sou só uma meu filho.-ela diz e eu sabia que não ia gostar da proza.

— Mãe já falamos sobre isso, mulher nenhuma vai colocar cabresto em mim, sou eu que coloco nelas. — digo já sem paciência para essa conversa e saio andando.

— Christian Grey não me dê as costas quando estou falando com você. — Diz dona Grace já nervosa.

-Mãe- falo com calma- por favor, não começa com esse assunto outra vez.

— Meu filho só te digo uma coisa você vai achar uma que vai te deixar de quatro por ela e eu estaremos aqui para te lembrar dessas palavras. - ela diz

— Mãe a senhora agora deu para jogar praga?- digo batendo na madeira.

— Não é praga meu filho é a realidade.

— Ta ok então vamos almoçar por que para mim, essa conversa já deu.- digo indo para mesa.

Fico pensando nas palavras de Dona Grace, não sou homem para ser mandado por mulher, ainda está para nascer a potranca que vai mandar em mim, Gail nos serve e ela e Taylor se juntam a nos, aqui não tem essa frescura de empregados na cozinha não gosto dessa separação, somos todos iguais.

— Menino ligou um senhor aqui para fazenda querendo conversar com você disse retornar na hora do almoço.- Gail diz se servindo.

— Falou quem era ou sobre o que queria falar comigo Gail?- pergunto tentando descobrir quem poderia ser.

Quando Gail ia responder o telefone toca Gail faz um movimento para se levantar, mas eu a interrompo.

— Deixa que eu atendo.- digo já me levantando

— Fazenda Boa Vista Christian Grey, quem fala? — Já pergunto impaciente, quem é o ser humano que liga para o outro na hora do almoço.

- Sr Grey, Raymond Stelle falando, seu irmão Elliot me passou seu contato, preciso conversar com o Sr. Tem um momento? Ou quer que eu ligue mais tarde?- Ele diz tudo em um fôlego só

Deus todo mundo na cidade anda apressado deste jeito, reviro os olhos tentando controlar a paciência.

— Sim sou eu, pode falar já interrompeu meu almoço mesmo.- Digo já sem paciência.

— Sr. Grey desculpa por interromper seu almoço, vou direto ao assunto, comprei uma fazenda e precisa de alguém para treinar minha filha para que ela saiba administra la já que ela será dela, no futuro, e conversando com seu irmão que está fazendo uma reforma na casa ele me falou que o Sr. Ficaria muito feliz em ajudar, então estou entrando em contato para saber quando posso manda la para fazer esse estágio aí na sua fazenda.- ele diz e eu me perco no meio do caminho.

Eu juro que vou matar o Elliot quando aquele filho de uma puta, aparecer aqui, eu devo estar com tempo sobrando para ensinar uma patricinha a como cuidar de uma fazenda.

— Sr. Stelle me desculpa, mas não tenho tempo para isso.- diga já dispensando

— Sr. Grey por favor eu preciso da sua ajuda, vamos fazer um acordo, eu mando Anastácia para sua fazenda por uma semana apenas, nada mais que isso, também não quero atrapalhar seus negócios, mas preciso que ela tenha alguma experiência e como conheço seu irmão me sinto mais seguro em manda La para sua fazenda do que a de um desconhecido. – ele diz implorando

Fico tentando imaginar como deve ser essa Anastácia, pelo nome deve ser medonha, mas vou ajudar fazer minha boa ação do ano.

- Tudo bem Sr. Stelle uma semana e nada mais que isso, e já digo se ela me irritar mando de volta antes.- digo com menos paciência do que o início da conversa.

- Obrigado Sr. Grey, amanhã ela estará aí pela tarde. — ele diz desligando o telefone.

Volto para mesa pensando na merda que eu fiz, ah! mas eu vou matar o Elliot, isso é uma certeza, penso já me sentando.

— Mãe já prepare o funeral do Elliot aquele infeliz me arrumou um problema. — ela me olha sem entender

— O que foi que ele fez?- ela pergunta me olhando preocupada

— Ele arrumou uma pessoa para fazer estágio aqui para aprender como administrar uma fazenda.

— E qual o problema disso Christian? Bom que você vai ter mais ajuda.

— O problema é que é uma patricinha dessas frescas de cidade grande e a Senhora sabe que não tenho paciência. – digo

Minha mãe começa a gargalhar, eu a olho sem entender, Deus o que está acontecendo com a minha família?

— Qual a graça a Senhora pode dividir porque também quero rir.- pergunto sem entender o motivo da gargalhada da minha mãe.

— Nada, só penso que vai ser interessante, não volto para Seatlle de jeito nenhum, essa semana, eu quero ver isso.- ela diz em meio ao riso.

Céus o que vou fazer uma semana uma baranga metida a patricinha, pensando bem até que será divertido, ver uma patricinha correr atrás das galinhas, é pensando por este lado vai ser divertido.