Pv. Christian
— Christian para esse carro.
— Não vou deixar você desistir Ana, eu sei que está com medo, mas eu não vou desistir de nos dois. — Ela não pode fazer isso.
—Christian pelo amor de Deus, para esse carro.
— Não.
— Eu juro por Deus que eu pulo desse carro em movimento. — Olho assustado para ela e percebo que ela está pálida.
Assim que paro o carro, ela abre a porta e sai desesperada, desço e vou atrás dela, vejo Ana colocando todo o café da manhã para fora, seguro seus cabelos e escuto um carro parar, olho e vejo Ray e Carla vindo correndo em nossa direção.
—Garoto você não disse que não tinha engravidado a minha filha? — Ele pergunta muito bravo.
— Ray, larga de besteira homem, isso é nervosismo do casamento.
— Assim espero, porque se ela estiver grávida, eu vou torcer que seja uma menina, para alguém engravidar ela igual você fez. — Diz me olhando, e eu arregalo os olhos
Vejo que Ana está melhor, Carla deu uma garrafa de água para ela, voltamos para o carro, fico pensando no que meu sogro disse, ela está com a cabeça encostada no banco e de olhos fechados.
— Para de ficar me olhando e fala logo o que você quer Christian. — Ela diz ainda de olhos fechados.
— Você está bem? — Ela abre os olhos e fica me olhando com a sobrancelha levantada, ela sabe que não é só isso que quero saber.
— Ana — Busco uma forma de perguntar, mas tenho medo da resposta.
— Não, eu não estou grávida. — Fico triste por um momento eu tive a esperança de ter um mini Shrek correndo pela fazenda.
— Hum — é tudo que digo e seguimos viagem, ela não diz nada e nem eu.
Chegamos à fazenda e minha mãe já direcionou todos para os seus quartos, sigo com Ana para o meu, fizemos toda a viagem em silêncio, chego no quarto coloco as malas em um canto e ela segue direto para o banheiro, resolvo deixá-la sozinha um pouco, estou com medo desse silêncio, tenho medo que ela perceba que estamos indo rápido demais, me perco em pensamentos e sinto ela me abraçar por trás.
—Christian, não se preocupe eu não estou grávida é só stress do casamento.
—Eu não estou preocupado, você acha que eu estou preocupado com isso? —Fico de frente para ela— Ana, eu sei das consequências dos meus atos, meu medo é você desistir do casamento, e quanto ao nosso mini Shrek eu quero ele aqui —Digo colocando a mão na barriga dela. — Logo. — Me olha brava merda o que foi que eu fiz agora?
—Eu não vou desistir de nada, e mini Shrek, Christian? Que merda é essa? Se você chamar meu filho assim eu não respondo por mim. — Respiro aliviado e começo a gargalhar da cara de brava dela o resto do dia passa tranquilo, fora a parte que meu sogro resolveu que não posso dormir com minha futura esposa.
O sábado chega e tem tanta gente nessa fazenda que estou perdido, minha vontade era ficar no meu quarto com Ana em paz, mas não me deixaram vê-la e isso me deixa mais nervoso, por que não sei o que está passando na cabeça dela, olho pela janela e vejo o jardim arrumado só espero que ela não desista.
Optamos por casar no final de tarde assim conseguiríamos casar ao pôr do sol, alguém bate na porta do quarto e mando entrar, quando me viro minha mãe entra com um sorriso lindo, a muito tempo não a vejo tão feliz assim.
— Está na hora de arrumar meu filho, afinal quem atrasa é a noiva e não o noivo.
— Mãe pelo amor de Deus não deixa ela atrasar.
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POTRANCA (CONCLUÍDA)
FanfictionChristian Grey um fazendeiro machista muito bem sucedido de 27 anos, não gosta de tecnologia e de nada que venha da cidade, vive uma vida simples em sua fazenda cuidando de tudo, desde o curral até a administração da mesma, um pouco rude com as mulh...