Epílogo (Final)

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Pv. Christian

- Compou xim eu lembo. - Puta que pariu

- Teddy, filho vai la pedir a tia Gail pra fazer um bolo de chocolate bem gostoso pra mamãe. - ele sai todo feliz correndo do quarto, ela caminha até a porta e a tranca. - merda, me ferrei agora.

- Abre o bico e não mente pra mim. - Ana diz me analisando de cima abaixo, e agora o que eu falo, não adianta falar que Teddy está enganado, ainda estou pensando no que dizer.

-Quantas vezes eu já te falei que odeio mentiras? - Pergunta com calma, mas sei que ela quer me matar.

-Várias. - Limito em responder.

-E você insiste em continuar mentindo.

-Eu não menti. - Arqueia a sobrancelha e coloca as mãos na cintura. - Eu omiti é diferente, só não te contei um coisa, só isso. - Explico

-Ah claro só isso, coisa simples, como se tivesse esquecido de abastecer o carro, nada demais. - Dou de ombros.

-Você simplesmente tomou uma decisão sozinho de algo que muda completamente as nossas vidas, e a minha opinião não adianta de nada? Afinal, minha opinião para quê já que sou eu que estou grávida e sou eu que vou passar por tudo sozinha.

-Como assim sozinha? - Pergunto assustado

-Ué, da mesma forma que você se sente no direito de tomar decisões sem me consultar acabei de fazer o mesmo.

-Como assim eu não estou entendendo. - Digo já me desesperando.

- Quero o divórcio, sem discussão.

-Não, nem pensar, fora de cogitação, mas nem morto vou aceitar isso.

-Você não tem que aceitar Christian, você não me perguntou se eu aceitava o que você fez, vou pegar o meu filho e vou embora hoje ainda. - Caminho em sua direção e ela afasta.

- Eu não vou ficar longe da minha mulher e dos meus filhos.

- Pensasse antes.

- Ana não faz isso por favor, eu admito que errei em sabotar seu remédio eu não pensei direito, na verdade só pensei em mim e no Teddy, eu faço o que você quiser. - Vejo ela abrir um sorriso, mas não sei identificar o que significa.

-Qualquer coisa?

- Sim. - Ela abre um sorriso maior ainda, o que será que ela esta aprontando?

-Tudo bem. - É tudo o que diz e sai do quarto me deixando sozinho, vou atrás dela.

-Como assim tudo bem?

- A única que tem o direito de surtar aqui sou eu, se estou dizendo que está tudo bem é porque está? Adianta eu gritar e brigar? Não, então só me resta aceitar. - Ela diz e vai para a cozinha, tem alguma coisa errada nisso tudo, eu preferiria que ela tivesse gritado e surtado, mas não vou discutir, vou resolver outras coisas e deixar ela pensar.

Depois de passar o dia resolvendo as coisas da fazenda, volto para casa não encontro Ana em lugar nenhum, sigo para o quarto quando entro dou de cara minha mulher, puta que pariu, o que ela esta fazendo vestida assim?

-Ana. - Ela me olha - Vamos comemorar nosso pacotinho? - Sabia que ela ia aceitar bem e no final tudo daria certo.

 - Ela me olha - Vamos comemorar nosso pacotinho? - Sabia que ela ia aceitar bem e no final tudo daria certo

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POTRANCA (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora