POTRANCA (CONCLUÍDA)

Capítulo 23

Sem revisão espero que gostem.

Bjs!

Pv. Christian

- Aliás, um pequeno aviso, se tiver uma próxima eu arranco seu pau com os dentes. - ela diz apertando ainda mais as unhas no meu pau sinto uma gota de suor escorrer pelo meu rosto. - Estamos entendidos? - não respondo porra ta doendo, respiro com dificuldade e ela continua cravando mais unhas nas minhas bolas.

- Sim, pelo amor de Deus larga meu pau. –ela fica nas pontas dos pés me da um beijo no rosto, solto meu membro e sai, minha vontade era de gritar, mas tudo que consigo é me  apoiar na pia e segurar meu pau tentando controlar a dor, porra meu pau ainda tava duro e ela faz isso, mas ela me paga ah se paga, depois de um bom tempo ela aparece na porta do banheiro já vestida.

-Problemas no paraíso Sr. Grey? – Pergunta cheia de graça.

- Não, tudo na mais perfeita ordem Srta. Stelle, – Passo por ela e vou me trocar, ela me ajuda a me vestir, e descemos para jantar.

O jantar foi todo em silencio, cada um perdido em seus próprios pensamentos, depois de comermos seguimos para a sala de TV, Ana esta com o controle mudando de canal freneticamente e isso começa a me irritar.

-Quer parar? – ela me olha sem entender

-Para de trocar de canal ou desliga essa porcaria. – ela volta o olhar pra TV e desliga, mas continua em silencio.

-O que está te incomodando Ana?

-Nada – diz se levantando – vou buscar seu remédio. – e antes que eu possa dizer qualquer coisa ela sai me deixando sozinho, logo ela volta com o remédio e copo com água, pego e tomo e ela espera que devolva o copo, mas eu a puxo para o meu colo e seu rosto fica muito próximo ao meu, coloco o copo na mesinha de lado e passo as costas dos dedos em sua pele macia, e seus olhos me encaram tão intensos que sinto que ela pode enxergar minha alma.

-O que te aflige? – pergunto ainda fazendo carinho em seu rosto.

-Nada Christian. -Diz e desvia seu olhar do meu e encarando suas mãos que estão sob suas pernas, coloco a mão em seu queixo e viro seu rosto para o meu, seus lindos olhos estão cheios de lágrimas, e sei que ela esta fazendo força pra que elas não caiam.

-Ana se abre comigo, a gente precisa se conhecer e confiar um no outro.

-Christian, eu nunca fui assim, essa Ana que você viu hoje colocando aquela... – respira fundo controlando as lágrimas – aquela mulher pra fora daqui, essa Ana é uma estranha pra mim, a Ana que te castigou no banheiro também é uma estranha pra mim, você desperta sentimentos diversos em mim Christian, sentimentos esses que são tão intensos que chegam a ser assustadores, sentimentos que não consigo decifrar, sentimentos que nunca havia experimentado antes, e é só estar com você e todos eles vêm de uma forma avassaladora e me assusta. – faz uma pausa limpando as lágrimas que escorrem pelo seu rosto, puxa o ar e continua.

-Mais cedo nesta mesma sala eu disse que te amo, e não foi da boca pra fora, quando fui embora eu passei duas semanas enfurnada dentro de um quarto, quase virando parte da mobília como diz o Elliot – da um sorriso triste – e quando decido vir atrás de você, voltar e pedir desculpas por ter sido imatura e ter saído daqui da forma que sai você sofre um acidente, quando eu vi a sua mãe na sala de espera do hospital abraçada ao seu irmão meu mundo parou minha respiração falhou e posso dizer que naquele momento eu daria a minha vida por você e foi naquele exato momento que me dei conta de que te amava e continuo te amando, mas aí eu vim pra essa fazenda outra vez pra cuidar e estar perto de você, e hoje eu não sei se essa foi a melhor decisão que tomei, porque hoje quando eu disse que eu te amo, você ficou calado. – continuo calado e ela faz mais uma pausa inspira o máximo de ar que consegue e continua.