Capítulo 21

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Pv. Christian

-Tem certeza que isso é uma clínica de fisioterapia?- Ana pergunta tentando controlar a risada, eu a encaro com os olhos arregalados.

-Vamos embora. - digo tentando me levantar, inferno de dor.

-Christian meu querido, que prazer te-lo aqui. - Dona Paula chega toda sorrisos

-Merda... - sussurro baixo.

-Oi Dona Paula como vai? 

-Vou bem meu querido, e nada de Dona ou Senhora por favor. - ela diz dando uma piscada e passando as mãos nos meus braços.

-Me desculpa, bom eu vim pra olhar com a senhora que dizer com você sobre fisioterapia, sofri um pequeno acidente e foi recomendação médica. - Ana só observa e isso está estranho, normalmente ela sempre toma a frente de tudo.

-Ah sim meu querido, mas aqui trabalhamos com outro tipo de fisioterapia se é que me entende. - fala ajeitando o decote de sua blusa, céus até a Dona Paula.

-Hum, então agradeço, mas não é dessa que preciso.- digo, já me virando pra sair, olho pra trás e Ana me segue.

Entro no carro com dificuldade e ela fecha minha porta, assim que entra no banco do motorista ela me olha e explode em gargalhada.

-Christian você tinha que ver a sua cara. - e continua rindo, olho pra ela com a sobrancelha levantada e ela para de rir.

-Ta bom Senhor ranzinza não digo mais nada, mas que foi hilário sua cara de espanto foi, e eu daria tudo pra ver você na Fisio da Dona Paula a velhinha safada. - diz e começa a rir outra vez

-Não tem graça Ana, ela ia se aproveitar de mim, ia passar a mão pelo meu corpo, e de todas as formas possíveis, pensando bem, até que não seria uma má ideia. - falo a encarando, que para de rir na mesma hora, e me encara séria.

-Quer que eu vá la marcar um horário pra você. - diz ainda séria - Mas não conte comigo como motorista particular. - opa temos uma Srta. Stelle nervosa aqui.

-É, pensando bem, pode marcar sim. - agora ela me encara muito brava

-Eu não, vai você. - diz cruzando os braços

-Larga de ser boba Ana, liga esse carro e vamos pra casa. - ela semicerra os olhos não diz nada e coloca o carro em movimento, ela vai todo o caminho em silêncio.

Anastácia tem se mostrado outra pessoa, parece mais madura, ficou comigo todos os dias no hospital, veio pra fazenda comigo, pois minha mãe precisou ir cuidar de Mia, Elliot tem sua empresa pra cuidar, ela abriu mão de tudo e veio pra cuidar de mim, nós não conversamos nada sobre a gente, só falamos sobre o meu acidente, ela tem tocado a fazenda da forma que pode, já que não consigo ficar muito tempo em pé ou caminhar longas distancias, e devo dizer que ela tem feio um trabalho brilhante ela sempre pede minha autorização e opinião sobre o que fazer, tem sido carinhosa e muito atenciosa comigo, o que só está ferrando com a minha mente, só faz o meu sentimento por ela aumentar, mas tenho medo de no final de tudo ela ir embora outra vez.

Dois dias se passaram, Ana me avisou que hoje vai até a cidade pois precisava resolver algumas coisa, estou em casa sem fazer nada, essa casa sem ela parece vazia, triste e sem vida. Já passou a hora do almoço ela saiu cedo e logo estará de volta, hoje vou conversar com ela e tentar resolver como vamos ficar, não quero que ela vá embora outra vez preciso me declarar pra ela, estou perdido em pensamentos quando ela passa pela porta com um homem logo atrás dela, não estou gostando nada disso, fecho a cara e fico esperando uma explicação, quem é esse?

-Boa tarde Christian, como se sente?Tomou seus remédios? - lá esta ela cuidando de mim como tem feito nos últimos dias.

-Boa tarde, com um pouco de dor e sim já tomei os remédios. - digo olhando para o homem que não abriu a boca.

POTRANCA (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora