Capítulo 9

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Pv. Anastácia

  - Enfia o braço na vaca Ana. - olho pra ele assustada, como assim? Ele ficou louco coitada da vaca não vou fazer isso com a bichinha.

-Christian eu não vou fazer isso com ela, eu nem a conheço e já vou enfiando a mão, não é assim que funcionam as coisas. - Agora tenho certeza de que ele não bate bem da cabeça, ele começa a gargalhar muito e eu continuo olhando séria para ele, qual o motivo da graças?

-Posso rir também? - pergunto brava

-Anastácia isso aqui não é um relacionamento e sim uma inseminação, quer marcar um jantar romântico com a vaca? - ele pergunta rindo

- Ha ha ha muito engraçado, estou morrendo de rir. 

-Tudo bem, vou apresentar vocês, Anastácia essa é a Sra Vaca Helena, Vaca Helena essa é Anastácia Stelle, pronto agora estão devidamente apresentadas, mete o braço na Helena Ana. - fala com duplo sentido, filho da puta ele ta se divertindo às minhas custas.

-Christian pelo amor de Deus eu não tenho coragem, vou machuca-la, faz você e eu fico vendo como é. - digo tentando me safar desta.

- Nada disso você está aqui para aprender, então vai logo com isso pois temos muita coisa ainda pra fazer, você já aprendeu a teoria agora vamos à prática, e não tem erro Ana é igual sexo depois da primeira as outras são sempre mais fáceis. - diz dando uma piscadinha pra mim, reviro os olhos e respiro fundo que Deus me ajude, depois de enfiar a mão na Helena, Christian diz que tenho que colocar o braço todo e me explica o que tenho que sentir e onde injetar os espermas, até que não foi tão difícil assim.

Damos um volta pela fazenda e ele me mostra tudo e diz como vamos fazer durante a semana, ele separou as tarefas de forma que durante essa semana vou ver todo o funcionamento, fico encantada nunca imaginei que uma fazenda poderia ser tão interessante, mais interessante ainda é a forma como ele se demonstrou paciente em tirar todas as minhas dúvidas, é realmente ele está se mostrando outra pessoa, e essa sim é muito agradável.

É lindo ver o amor dele por isso aqui, e como ele gosta o brilho em seu olhar se modifica ao falar da fazendo das melhorias que foram sendo feitas ao longo dos anos dos maquinários que foram surgindo pra facilitar o trabalho das pessoas, mais encantador é ver que ele não troca o trabalho humano por maquinas , segundo ele isso gera empregos e ajuda as famílias da região já que trabalho por aqui está cada vez mais difícil pelo avanço da tecnologia, os jovens quando crescem querem ir pra cidade em busca de oportunidades de dar uma vida melhor e conforto aos seus pais, sendo assim ficando somente os mais velhos  e mais cansados mas também os mais experientes e competentes funcionários.

Christian é um encanto de pessoa, ele é educado apesar do nosso incio nada convencional, simpático e do seu jeito bruto é até carinhoso, ele se faz de bruto de homem do mato, mas por trás desta casaca tem uma pessoa brilhante e que se preocupa com o próximo seria muito mais rentável pra ele substituir pessoas por maquinas, e ele não o faz pra gerar emprego, a maioria de seus funcionários tem mais de 40 anos o que não é usual nos dias de hoje principalmente no trabalho braçal geralmente eles são substituídos por pessoas mais jovens. 

-Um doce por seus pensamentos. - ele interrompe meu raciocínio.

- Só um doce? - pergunto maliciosa.

-Ana, Ana, Ana já disse pra não brincar com fogo. - me adverte

- Já disse que adoro me queimar Sr. Grey. - dou uma piscadinha pra ele, ele da um passo em minha direção e eu não me movo, cola nossos corpos...

-Sr. Grey - Taylor o chama, Christian bufa e olha em direção a ele.

-Sim Taylor - vejo que fica sem graça por perceber o que estava prestes a acontecer, Taylor fala alguma coisa com ele que eu não presto atenção pois ainda estou assimilando o que ia acontecer e mais uma vez fomos interrompidos.

-Tenho que ir, falo com você mais tarde baby. - Diz e me a um beijo na testa.

Pv. Christian

Porra, o que foi que deu nas pessoas primeiro Dona Paula agora Taylor, só pode ser brincadeira, estava prestes a beijar Ana sentir seus lábios nos meus, e lá estamos nós sendo interrompidos, mas de hoje não passa ou não me chamo Christian Grey, Taylor me explica que tem um dos cavalos que não está muito bem, tenho que ir ver o que está acontecendo vejo que Anastácia está perdida em pensamentos.

  -Tenho que ir, falo com você mais tarde baby. - Digo e dou um beijo na testa, não sei o porque mas sinto a necessidade de toca-la a todo momento.  

Ela é incrível, mas depois que ela disse ontem que ia embora, algo dentro de mim se agitou, não sei explicar foi um sentimento estranho não quero ela longe, fui um babaca com ela foi preconceituoso, a julguei sem ao menos conhece-la e quebrei a cara, pois ela não é nada do que imaginei apesar de ser bem atrevida sorrio com esse pensamento, desde que ela chegou os dias ganharam mais cor, ela iluminou os meus dias, durmo e acordo pensando nela, e isso não é nada bom já que no sábado ela volta pra sua vida e eu continuo aqui.

Agora me dou conta da besteira que ia fazer eu não posso beija-la dar esperança de que algo pode dar certo entre nós, eu não sei viver na cidade e creio que aqui não seja vida para ela, ela gosta dessas coisas que a cidade grande oferece nunca que se contentaria em viver nomeio do mato como ela mesma diz, sei que mulheres são sentimentais se eu avançar ela pode crias expectativas de algo que nunca daria certo, Shrek como ela me chama e a princesa nunca daria certo somente em contos de fadas.

Tenho que me afastar dela, a partir de hoje vou deixar Taylor, para ensina la as coisas da fazenda vou me afastar melhor não criar algo que jamais vai dar certo, apesar de ter algo nela que me puxa como um imã, falo com Taylor pra ficar a disposição de Ana e sigo para a cede da fazenda, vou precisar ir na cidade buscar o veterinário.

-Mãe, estou indo a cidade buscar o veterinário pra olhar um dos cavalos, não tenho hora pra chegar. - digo já pegando as chaves do carro e saindo.

Quando volto para a fazenda por volta das 20:00 estou exausto, chego e encontro minha mãe Gail e Taylor jantando, mas onde está Ana?

-Boa noite, cadê a Ana? pergunto sentindo sua falta.

-Boa noite, Christian, ela saiu com um amigo pra jantar fora. - Dona Grace responde me encarando.

-Como assim saiu com um amigo? Que amigo é esse?Mãe a Senhora ficou doida? Ela não conhece ninguém aqui. - falo já estou muito irritado

-Christian primeiro vejo como fala comigo, segundo ela parecida conhecer bem o rapaz já que foi de muito bom grado com ele e se... - nem deixo ela terminar e já pego as chaves e saio voando pela porta, inferno Anastácia com que você saiu?

Saio feito um louco da fazenda, fico tentando imagina que amigo seria esse, vou para o único restaurante que ele a possa ter levado para jantar, entro feito uma bala já olhando por todos os lados  e mais ao fundo vejo Jack rinchando feito uma égua e Ana de costas pra mim, eles não notaram a minha presença me aproximo da mesa e ela me olha com os olhos arregalados.

-Vamos embora Anastácia. - tento controlar minha raiva

-Christian o que está fazendo aqui?

-Não estou com tempo pra isso, vamos embora agora anda. 

-Ela não vai com você ela veio comigo e volta comigo, Jack diz me desafiando.

-Ah é? Ela te disse que deixou nossos 4 filhos em casa com a minha mãe uma Senhora de 80 anos pra estar aqui com você? - Anastácia me fuzila com o olhar tenho certeza que se ela não me matou antes ela vai me matar hoje com certeza, pego ela pelos braços já estou fudido mesmo que se foda o resto, saio arrastando pra fora do restaurante estão todos nos olhando com curiosidade, abro a porta do carro coloco ela sentada e dou a volta e vou para o banco do motorista, quando sento sinto um tapa no meu braça, porra de mão pesada.

-Aí, ficou louca?

-Se eu fiquei louca? Se eu fiquei louca? - Grita testando as palavras - Eu vou matar você hoje Christian e isso não promessa é uma certeza eu juro...

Não deixo ela terminar a agarro dentro do carro e quando vou beijá la, alguém bate no vidro do carro...










POTRANCA (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora