Capítulo 5: Entregue

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"Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?"

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Nosso beijo foi ficando mais intenso e entre beijos e abraços me vi deitada na cama com ele. Ele me olhando nos olhos, os lábios entreabertos. Eu passei minha mão na nuca dele e ele me beijou com mais voracidade, na qual eu correspondi.

Então em um surto de realidade colocou minha mão no peito dele e eu pedi para que ele parasse.

- Zayn, por favor. Isso não faz sentido. Talvez seja só carência, por estarmos longe de tudo e todos. Você é muito novo. Tem muito pela frente ainda.

- Sam, por mais que eu seja mais novo do que você, eu sei o que eu quero. E eu quero você.

Não tinha como resistir, então me entreguei.

Meu corpo e o dele se encaixavam perfeitamente, a tal ponto de não sentir mais diferença entre o meu e o dele. Tínhamos nos tornado um só. Aquele menino, no alto de seus recentes 18 anos acabara de me levar para outro mundo. Tratou-me como qualquer outro homem jamais fora capaz.

Sua mão firme deslizava pelo meu corpo de forma tão precisa que eu tremia a cada toque. Meu vestido colado ao meu corpo permitia que eu usasse somente uma calcinha pequena de renda, sem sutiã. Ele percebeu como eu estava vestida por baixo daquele vestido justo e gostou.

- Essa sua roupa provocante está me deixando doido, Sam. – disse Zayn me dando um beijo no pescoço.

- Que bom que gostou. – eu disse sussurrando.

Então me olhando nos olhos ele contornou todas as linhas do meu corpo com o dedo, até chegar no meu rosto. Ele permanecia me olhando fixamente e seus dedos então deslizavam pelos meus lábios, o que os deixaram úmidos. Eu já estava enlouquecida e podia sentir todo o volume guardado sob aquela calça jeans surrada que ele usava. O corpo dele grudado ao meu estava me deixando entorpecida. Ele vestia uma regata branca com uma camisa xadrez vermelha e azul por cima, e então ele tirou a camisa e eu não resisti e tirei a regata dele também. E então pude ver aquele corpo maravilhoso que agora era só meu.

Os dedos dele passaram a brincar entre minhas coxas e comecei a ficar cada vez mais excitada, a temperatura subia sem parar até que ele tocou em minha calcinha. Como ela era de renda, ele percebeu quão úmida eu estava e começou a acariciar por cima do tecido. Eu já estava delirando e acabei soltando alguns gemidos baixinhos, mas que precisavam sair.

- Zayn, por favor... – eu gemia e me contorcia toda.

- Está gostando? – ele sussurrava no meu ouvido.

- Sim. Mais, por favor, Zayn.

- Calma, estou apenas começando. – e me deu um beijo caloroso na boca.

O quarto estava em meia luz, o que fazia um contorno dourado ao redor dos meus seios entumecidos, e ele adorava o que via. Ele então me deu outro beijo e começou a descer beijando o meu pescoço, o meu colo e então meus seios. Foi então que em uma vontade imensa ele abocanhou meus seios e me fez gemer mais alto.

Enquanto a boca dele estava em meus seios, sentia o dedo dele me penetrando. Eu estava encharcada. Então ele desceu beijando cada parte do meu corpo, olhei para os olhos dele e ele me deu aquele sorriso de canto de boca. Depois disso apenas senti a boca dele encostar-se no meu ponto mais necessitado. Ele beijava, mordiscava, cheirava e lambia e então finalmente ele tirou a minha calcinha.

- Zayn, por favor... – eu queria pedir mais, mas minha voz falhava.

- Eu sei o que você quer, mas deixe-me aproveitar meu momento. Você é maravilhosa.

Eu me contorcia completamente, parecendo padecer em um prazer infinito, mas eu mal sabia o que me esperava. Ele começou a passar a língua na minha vagina como quem saboreia uma fruta deliciosa e suculenta, ele me acariciava, me lambia e me sugava ao mesmo tempo em que me penetrava com os dedos. Eu estava boquiaberta de tanto prazer, eu queria conseguir implorar para tê-lo dentro de mim.

Em um frenesi imenso eu o surpreendi, puxei seu rosto junto ao meu, dei um longo beijo enquanto tirava a calça dele. Ele estava usando uma cueca boxer branca e sua ereção estava tão potente que me deixou louca e em um movimento brusco eu o virei na cama e fiquei por cima dele, arrancando assim a cueca dele com meus dentes.

- Sam, você não presta. – ele disse acariciando meus cabelos.

- Você despertou esse meu lado, agora aguente. – eu disse dando um leve sorriso.

Ele estava tão louco de tesão que eu podia ver uma gotinha do seu mel escorrendo, e convenhamos, aquela ereção era a coisa mais linda desse mundo, clarinho, retinho, sem pelos e grande. Eu queria fazê-lo sofrer mais um pouquinho, então passei minha língua pela virilha dele, em volta daonde ele mais queria e comecei a lamber de baixo para cima, sempre olhando nos olhos dele, até que eu o abocanhei todo e senti que estava quente e delicioso.

- Quem boca gostosa, Sam. – ele disse gemendo baixinho.

Eu o deixava cada vez mais molhado e ele gemia sem parar. Ele então me puxou e me agarrou pelo quadril e me colocou sobre ele e começamos um meia-nove esplêndido. Eu estava quase gozando, mas não queria gozar naquela hora e nem queria que ele gozasse porque ainda tínhamos muito que aproveitar.

Saí de cima e deitei ao lado dele, como quem não queria fazer mais nada. Ele me olhou desconfiado, mas sabia que eu estava brincando. Rimos e nos beijamos com voracidade. Enquanto nos beijávamos ele veio por cima de mim e me penetrou. Ele me penetrava com força, porém com movimentos leves, me permitindo sentir toda sua potência dentro de mim. Eu estava ficando louca com aquela situação. Empurrei-o para o lado e fui para cima novamente. Desci até aquele pênis maravilhoso e comecei a chupá-lo. Ele gemia e tremia, eu estava me sentindo poderosa naquele momento. Eu o tinha em meu controle. Eu estava de quatro, mas de forma estratégica para que ele pudesse me observar por inteiro.

Dedilhando entre minhas pernas, ele me colocou de quatro e começou a me penetrar por trás, aproveitando minha posição convidativa. A força e a velocidade não tinham cessado e toda vez que eu olhava para ele, via que estava apreciava o contorno do meu corpo. Estávamos em tanto êxtase que nossos gemidos estavam cada vez mais alto.

- Sam, coloca uma música senão vão nos ouvir. – ele disse em meio a gemidos de prazer.

Então liguei meu iPod e começou a tocar Usher – That's What It's Made For.

- Essa é minha música favorita. – ele disse me penetrando com um pouco menos de força, dando beijos preguiçosos em minhas costas.

- Que bom. Eu também gosto muito dela.

Aos poucos ele foi aumentando novamente o ritmo, e eu pedia por mais. Eu estava louca. Eu queria mais.

- Zayn, mais forte... e... rápido. – eu estava praticamente gritando.

- Se eu for mais rápido eu vou gozar e não quero ainda. – ele disse enquanto diminuía o ritmo.

Ele então parou e nos ajoelhamos na cama, virados de frente um para o outro e começamos a nos beijar e acariciar, ficamos assim por um tempo até que ele me joga de quatro na cama e começa a me penetrar novamente.

Fechei meus olhos e senti aquele pênis grosso entrando e saindo de mim. Apoiando as mão na minha cintura e os polegares nas covinhas das minhas costas ele começou a penetrar com mais força, eu então virei e o joguei na cama e subi por cima dele. Comecei a cavalgar e rebolar nele. Ele estava completamente louco de tesão e me confessou que amava ver a mulher por cima, tomando controle da situação. Aquela era a fantasia dele.
De alguma forma aquilo me deixou mais extasiada ainda e comecei a me movimentar cada vez mais rápido.

- Quero que você goze para mim, Zayn.

- Se você continuar assim... babe eu vou... – ele estava ofegante demais.

- Onde você quer gozar?

Não consegui ouvir a resposta dele. Eu gozei ali, em cima dele, loucamente. Senti apenas ele me jogando na cama e gozando nos meus seios. Foi maravilhoso. Tremíamos e respirávamos ofegantes. Mal conseguíamos falar e ali ficamos plenamente satisfeitos com que tinha acabado de acontecer.

Can't Stop LoveWhere stories live. Discover now