Capítulo 3

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No dia seguinte, após o café da manhã o pastor os levou para brincar um pouco no quintal do orfanato

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No dia seguinte, após o café da manhã o pastor os levou para brincar um pouco no quintal do orfanato. Os dois meninos maiores ainda o ajudaram com algumas coisas que ele tinha que fazer, como pegar lenha e cuidar das poucas galinhas. Jady para ser grata pela hospedagem cuidou em arrumar a casa e ajudar a esposa dele na cozinha. Beatriz havia amanhecido melhor, mas não foi brincar com os outros.

Após o almoço, Jady os sentou na grama e disse:

- Crianças, aqui nessa cidade vamos agir diferente, eu vou trabalhar nas cozinhas

das pessoas pois a irmã vai me arrumar emprego, Paul vai ajudar na feira que o

pastor vai pedir a um amigo dele. O que conseguirmos de dinheiro servirá para

comprar comidas. Vamos ficar dormindo na sala do antigo orfanato, porém,

durante o dia não vamos poder ficar por aqui, se as autoridades da cidade nos

ver na rua levarão cada um para um lugar diferente.

- Quem disse? - Perguntou Paty.

- O pastor disse que foi isso que aconteceu com as crianças daqui.

- Nossa que horrível. - Disse - Estava pensando em tentar ajudar alguém por aí, mas tem Nataly com quem ficará? – Ryan diz.

- Nataly vai ficar com Paty e Thiago com Beatriz, os outros vão tentar arrumar emprego.

Após a conversa, ela voltou a ajudar a irmã, era assim que todo mundo chamava a mulher do pastor. A tarde o pastor ficou lendo a Bíblia para as crianças e louvando uns hinos.

- Amanhã precisarei da ajuda de todos os meninos para tentar ajeitar comigo onde vai ser a igreja. - Disse o pastor na hora do jantar.

- Sim pastor todos nós vamos. - Disse Paul.

- É ruim ser pequena né. - Disse Bia.

- Fale assim não Beatriz eu sei que é uma fase e logo, logo estaremos todos juntos novamente. - Disse Paty.

- Paty, vou andar na cidade tudo bem? - Disse Bia terminando de comer.

- Vá, mas não se demore, preciso que me ajude a limpar a nossa casa.

Nataly não havia ficado na casa do pastor como o combinado e saiu pelas ruas

caminhando, não havia avisado a ninguém. Ryan que havia voltado mais cedo do

serviço, deu por falta da pequena e saiu a sua procura. A encontrou chorando em

uma rua vazia. Antes dele chegar perto dela uma jovem que vinha caminhando parou e foi falar com Nataly, fazendo o jovem moderar os passos aliviado por ela não estar mais só.

- Oi bonequinha, como se chama? - Perguntou ela.

- Sou Nataly. Mas pode me chamar de Naty.

- Oi Naty, sou Clarissa, mora aqui perto?

- Acho que moro. - Disse voltando a chorar.

- Vem cá princesa, senta aqui no meu colo, vamos conversar. Não chore.

Nessa hora o pastor se aproxima e Nataly enxuga as lágrimas. Olhando para a moça que a colocou no braço.

- Oi Clarissa, vem do trabalho? Vejo que já conheceu a Naty.

- Oi pastor eu venho da mercearia e sim eu vi essa princesa linda aqui.

- Ela e seus irmãos são órfãos e estão dormindo lá perto de casa, mas estou vendo por aí se consigo roupas e quem sabe lar para eles.

- Vou fazer assim pastor vou divulgar que o senhor está precisando de ajuda, quem sabe acabo ajudando também. – diz olhando para a garotinha.

- Tem um amigo meu que sei que poderá me ajudar muito, vou esperar ele retornar de viagem e resolver com ele, até lá toda ajuda será bem-vinda.

- Tudo bem, olha princesinha, não chora mais não que seu sorriso é lindo e merece ficar nesse rostinho mais lindo ainda.

Nataly estava encantada pela moça bonita e acenando para ela pegou na mão do pastor e foi até a mercearia, Ryan que observava de longe, resolveu se juntar a eles e acabou ganhando doces junto com a menina.

Clarissa era uma das jovens da igreja do pastor Flávio, na mercearia Nataly ouviu que ela havia perdido o noivo em um incêndio e fiou se perguntando como ela conseguia sorrir tendo sofrido tanto. Souberam também que a mãe dela a fazia de escrava, lhe obrigava a trabalhar para o sustento da casa enquanto se fazia de doente. Nataly chegou a pensar que parecia parte da história que havia ouvido de Jady.

No dia seguinte o tal amigo do pastor apareceu e Nataly o achou muito lindo. Ele

parecia ser um bom homem e tinha um lindo cavalo que chamou a atenção dos

garotos, enquanto as meninas brincavam com a capa que ele carregava. Era uma

cidade linda e boa essa que essas crianças foram parar. Cada um dormia na casa

de um irmão da igreja e tínhamos que ir com eles para a igreja. Havia sido uma

solução temporária até que o pastor conseguisse recursos para conseguir um lar

definitivo para eles. Pensavam em adoção e também em um novo orfanato, custeado

pela igreja.

pela igreja

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