Capítulo 4

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Nataly e Ryan estavam brincando e viram o pastor chegar com o amigo elegante dele

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Nataly e Ryan estavam brincando e viram o pastor chegar com o amigo elegante dele. Haviam acabado de chegar do cemitério, a mãe de Clarissa tinha sido enterrada, quando eles ouvem a conversa entre os dois homens, que os deixaram sem acreditar no que estavam ouvindo.

- Pois é pastor, eu preciso fazer uma viagem, vou resolver uns negócios de meu pai, e quero lhe deixar aqui para que dê andamento ao projeto das crianças por mim.

- Não se preocupe, daqui a pouco Clarissa chegará e lhe faremos a proposta de comprar a casa, aquela que íamos comprar está muito velha e a dela é estilo fazenda, acredito que ela não se sentirá bem ali sozinha.

- Bom pastor, se não for muito incomodo para o senhor tomar a frente e deixar meu nome fora disso. Penso em desposar Clarissa e não quero que ela pense que tenho pena dela. - As duas crianças se entreolham, sem acreditar.

Saíram dali para não serem vistos por eles e foram para o quintal.

- O que é desposar? - Nataly pergunta.

- Acho que algo relativo a morar. - diz ele a puxando para o quarto onde estavam os outros.

Nataly ficou pensativa: o que será que eles queriam fazer com a gente? Porque o pastor tinha que conversar com Clarissa? Ela não se concentrava na conversa dos outros, então saiu de fininho e foi para a escada ouvir novamente. Quando chegou lá já era tarde, pois estavam todos comemorando algo que a igreja ganhou.

Nataly foi falar com Philipe que estava escondido atrás da porta.

- Oi. - sussurrou perto dele.

- Oi, está escondida também? - perguntou ele baixinho.

- O que estão comemorando.

- Vem vamos para o balanço que eu te conto tudo.

Quando chegaram no balanço que havia ali feito de corda com um pedaço de tábua. Ele sentou e a colocou na perna:

- Nataly, a igreja comprou a casa de Clarissa, ela irá morar lá com vocês e essa casa será de vocês para sempre. Terão dinheiro para que cuidem de tudo que vão precisar.

Ela o abraçou apertado, o pegando de surpresa.

- Tio obrigada, meu sonho era ter uma casa.

- Não me agradeça pequena, foi Deus quem quis assim.

- Ryan disse que Deus iria providenciar isso para nós, mas ele demorou um pouco.

- Quando Deus demora é porque ele tem o melhor para nós.

- Tio, o que é deposar?

- Desposar é casar e onde você ouviu isso?

- Eu ouvi você dizer que queria deposar tia Clarissa.

Ele riu e apertou as bochechas dela.

- Se Deus permitir eu ter a honra de ser o esposo dela eu ficarei feliz, mas terá que esperar primeiro eu resolver uns problemas do meu pai.

- Ah é, por isso que vai viajar?

- Sim, mocinha que fica ouvindo atrás da porta, por isso vou viajar.

- Não conta a ninguém que eu escutei não.

- Pode deixar, mas vai guardar segredo sobre o casamento também.

- Pode deixar, eu sou boa em guardar segredos.

- Veremos, agora deixe eu ir, é bom você ir ficar perto dos outros.

A abraçou, beijou e disse:

- Nataly, fora a casa, qual seu outro sonho?

- Fora ter uma casa com lençol eu queria ter um pai e uma mãe. Porque?

- Nada não.

Eu voltei para dentro pelos fundos e não vi que todas as crianças haviam sido chamadas na sala. Só depois de comer algumas broas e tomar leite, passei na sala vendo que estavam todos sentados.

- Bom mocinha, já que decidiu aparecer, precisamos lhe dizer a notícia. - disse o pastor olhando.

Ela se dirigiu a Clarissa e sentou em seu colo.

- Está com a boca suja de broa. - disse Clarissa ao meu ouvido nos fazendo rir quando chegou perto dela.

- Como eu ia dizendo, por ocasião da morte da mãe de Clarissa, ela não poderá ficar morando na casa só, além de ser perigoso ela não poderia se sustentar. Por isso decidimos comprar a casa dela, e faremos o abrigo Raio de Luz para que vocês crianças tenham um lar para morar.

- Uma casa? - grita Beatriz.

- Sim Bia, uma casa só de vocês, com roupas, lareira, lençol e comida, tudo que uma criança precisa.

- Menos pai e mãe. - Nataly diz alto.

- Quem sabe isso se resolva com o tempo, o importante é que terão onde morar, uma cama só de vocês e tudo que uma casa pode lhes oferecer.

Nessa noite ninguém dormiu direito, era uma sensação diferente deixar de ser uma sem teto e saber que poderia ter uma casa todas as noites, uma cama fofinha e lençol. Mas Nataly ainda estava com um jeito triste.

 Mas Nataly ainda estava com um jeito triste

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