Capítulo 31

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Ao acordar pela manhã eu tinha um plano traçado então fui esperar meu pai na saída do corredor que dava para o quarto dele

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Ao acordar pela manhã eu tinha um plano traçado então fui esperar meu pai na saída do corredor que dava para o quarto dele.

- Bom dia bonequinha. - papai disse ao me ver se aproximar. - O que faz aqui?

- Queria falar com o senhor meu pai.

- Não demore, estou com fome. - ele diz rindo, me fazendo fazer uma careta.

- Pai, tudo pronto para o casamento e hoje será o último dia que vamos para o hospital pois na próxima semana irei, o senhor sabe.

- Sim filha casar, prossiga.

- Então, estive pensando se eu fosse para a cabana de caças, descansar um pouco e fugir dessa loucura toda que está esse palácio com os últimos preparativos do casamento.

- Bom, por mim tudo bem. Não vejo problemas nisso, vou mandar organizar lá agora mesmo.

Me deu o braço para que eu descesse com ele e lhe dei um beijo no rosto. Após o café da manhã eu fui esperar Guilherme na carruagem, ao chegar ele não falou nada, só me olhava com cara de que não entendia o que eu tinha.

Ao chegar do hospital fui direto para meu quarto ver se estava tudo pronto para eu partir, queria sair sem ninguém ver, seria melhor assim. Eu sei que estava fugindo e talvez esteja tentando fugir de meus sentimentos confusos e bagunçados, mas não poderia conviver olhando para ele e lembrando da cena da noite passada. Era melhor dar um tempo nem que fosse de uma semana.

Ao chegar na cabana eu achei ela linda, percebi que tinha alguns produtos para fabricar remédios e lembrei que a tia Karla havia morado aqui. Era isso que iria me distrair fazendo remédios para deixar no hospital.

Cinco dias depois...

Como todos os dias, acordei e me organizei para fazer minha comida, era isso mesmo aqui eu não tinha empregados eles vinham apenas deixar suprimentos. Após organizar tudo estava indo trabalhar no laboratório e vi que havia gente no jardim não muito perto da casa. Olhando pela janela vi os dois abençoados lá olhando para a casa.

Não entendi o porque que eles estavam com roupa de quando trabalhavam na horta de tia Karla mas tudo bem, o que importava era que eles estavam desconfiados que eu estava aqui, ou já tinham certeza. Eu não havia ido com Guilherme no lugar que ele queria me mostrar e isso deve ter deixado ele chateado, deve estar querendo explicações.

Estar aqui na cabana é muito bom, tive tempo de sobra para pensar e aproveitei para pegar intimidade com Deus. Tenho feito muitas consagrações e jejuns aqui e agora eu tenho certeza que ele me escolheu para ser rainha e ajudar os necessitados. No meu país é bem controlado a pobreza, pois meu pai é equilibrado mas no país de Guilherme está tudo entregue as baratas. Fiquei ali olhando eles dois se afastarem e senti saudades do tempo que nós três éramos grudados.

No dia seguinte...

Quando acordei e fui molhar as plantinhas da janela ao abrir a porta vi um papel dobrado no tapete, claro que imediatamente peguei para ler.

Encontrando o amor de DeusOnde histórias criam vida. Descubra agora