Capítulo 33

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Nós chegamos e fomos recebidos pelo povo com um desfile onde toda a população esperava nas ruas a nossa carruagem passar, acenamos para todos e fomos muito bem aplaudidos

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Nós chegamos e fomos recebidos pelo povo com um desfile onde toda a população esperava nas ruas a nossa carruagem passar, acenamos para todos e fomos muito bem aplaudidos. Era nítido que o povo de Lusoc estava animado com as mudanças que aconteceriam na cidade e nos apoiavam.

Ao chegar no palácio todos os funcionários estavam nos esperando em duas filas. Fui apresentada a todos e fiz questão de apertar a mão deles um a um. No final de tarde aconteceria um baile para nos recepcionar.

Partimos para nossos quartos nos preparar para o baile e Guilherme foi me buscar nos meus aposentos que eram vizinho ao dele para que pudéssemos descer juntos. Na descida ele me informou que à noite o imperador gostaria de conversar com a gente. Estava tudo correndo às mil maravilhas, eu já havia esquecido o rapaz que nos abordou na saída de Elspanha, quando Guilherme me mandou olhar para trás.

- Não acredito que ele está aqui. - digo surpresa.

- E está vindo em nossa direção.

- Amor, mantenha a calma, por favor, não vamos agir antes de falar com César.

- Sim amor, eu já adiantei o assunto com ele e pelo que sei ele conhece o rapaz em questão.

Ele chega perto de nós faz uma reverência e diz:

- Meu irmão, permite eu dançar com sua linda esposa?

- Claro que não.

- Amor eu vou, não nos custará nada e evita um escândalo. - falei cochichando com Gui.

Aceitei a mão que me foi oferecida e pelo suposto irmão de meu marido e deixei ele me acompanhar até o salão.

- Sabe que não deveria dançar com quem não conheço?

- Me chamo Thomas princesa Nathaly. - ele disse rindo.

- Acredito que sabe tudo sobre nós. - eu ia tentar puxar assunto sobre o mesmo.

- Bom, eu tenho que conhecer minha família, não acha?

- O que quer de nós Thomas?

- Da senhora, apenas essa dança, mas de seu esposo quero o meu lugar no trono.

- Acredito que terá seus argumentos para conseguir tal feito.

- Sim, eu os tenho. Acredito que Guilherme logo se conformará.

Quando a música terminou ele me deixou calada perto de Guilherme e nos retiramos para o jardim. Contei tudo que ele me disse e Guilherme se dirigiu seguido por mim até ao escritório que era ocupado por César até o presente momento.

- Como faremos para resolver isso?

- Naty, eu temo não ter sido sincero com você antes de nos casarmos.

- Está me assustando Gui. - sentei de frente para ele.

- Eu nunca tive bom relacionamento com meu pai, ele foi muito ruim para mim como você sabe, então eu desejei renegar o trono, meu pai sabendo disso, me fez assinar um documento que passava o trono para quem ele achasse por direito entregar. Eu acredito que esse rapaz está de posse desse documento. Eu só temo por você e minha irmã. O que faremos?

- Meu amor eu nunca quis ser rainha, não nasci para isso, poderemos muito bem passar o trono para ele se assim for de direito dele, contanto que ele lhe atribua um título para que não venhamos perecer ou depender de meu pai, e que encaminhe Eloísa bem na vida.

- Já lhe disse que lhe amo? - ele me puxa para seu colo e me beija suavemente.

- Atrapalho? - era César entrando no escritório.

- Não imperador, perdão pelo incômodo. - Guilherme disse e eu me levantei do seu colo.

- Não me peçam perdão, estão recém casados e é natural querer ficar perto assim.

- Precisamos conversar seriamente. - eu digo a ele.

- Por isso estou aqui. - ele diz, circulando a mesa e sentando e indicando as cadeiras em frente a mesa para nós.

- Imperador sobre o surgimento de Thomas o que tem a dizer?

- Ele é seu irmão filho de seu pai e de uma baronesa que já investiguei. O seu pai desde solteiro mantinha relacionamento com ela. Ele o criou à distância, mas o criou para ser totalmente igual a ele. Pelo que conversei com Thomas ele é admirador de Augustus e quer seguir tudo que acredita que deixaria o pai orgulhoso dele.

- Mas nós não podemos deixar ele subir ao trono.

- E não vamos. - ele afirma tranquilo.

- Mas, não sei se o senhor sabe do documento.

- Sei sim, foi uma burrada que você fez, mas não o culpo, era uma criança. E seu pai já maquinava passar tudo para Thomas.

- Mas porque ele teve que assinar? Thomas não é mais velho?

- Não. O único filho mais velho é Eloísa. É com ela que vamos tomar o trono para nós de volta.

- Mas como? - perguntei surpresa.

- Eu enviei ela para um colégio interno e será treinada pessoalmente pela rainha da Alemanha. Dentro de seis meses ela estará de volta e se casará com um príncipe que já escolhi também. Assim será coroada rainha de Lusoc.

- Mas até lá? - Guilherme perguntou.

- Vou colocar vocês como interino, sem serem coroados apenas para representar Eloísa até que esteja pronta. Já coletei a assinatura dela.

- Coitada. - digo um pouco baixo.

- Eu sei, de uma hora para outra a vida dela mudou rápido e ela terá que arcar com grandes responsabilidades.

- Mas vamos estar ao lado dela, imperador. - disse meu marido fazendo eu achar ele fofo.

- Sei que vão. Amanhã vocês receberão os títulos de barão e baronesa de Lusoc.

- E Thomas? - consegui perguntar.

- Será rei se conseguir uma princesa para desposar.

Nos retiramos da conversa com a mente fervendo, era muita informação para um dia só. Ao longe vejo Thomas na varanda do salão de baile e me pergunto o que ele tem em mente.

 Ao longe vejo Thomas na varanda do salão de baile e me pergunto o que ele tem em mente

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