Meu Chefe(CONCLUÍDA)

Girassóis

P.V.O Mariana

Chego na empresa e logo dou de cara com a Ellen.

Ellen-Bom dia amiga...-a Ellen disse animada, logo minha expressão ficou triste-oque aconteceu?-ela me perguntou e surgiram lágrimas em meus olhos

Mariana-Amiga será que mais tarde a gente pode se encontrar naquele barzinho?-eu a perguntei triste

Ellen-Tudo bem... lá você me conta oque aconteceu!-ela disse, eu somente acenei a cabeça pois se eu falasse mais alguma coisa as lágrimas iriam descer, eu fui andando em direção ao elevador.
Assim que entrei na minha sala tinha em cima da minha mesa um buquê de girassóis e um cartão.
Assim que abri o cartão eu logo reconheci a letra.

Thomas

Meu amor, espero que
você possa me escutar
e
perdoar!
Eu te amo!!!
Assinado:Thomas Green

Logo a folha de papel foi manchado pela minhas lágrimas.
Eu realmente não queria chorar novamente, mais sempre aquela cena voltava na minha cabeça.
Eu queria jogar aquele buquê no lixo, pois o Thomas foi muito covarde de mandar flores e bilhete em vez de vir conversar comigo.
Mais as flores não tem culpa de nada,
eu pego o buquê e vejo um vaso transparente, perfeito para as flores!
Coloco elas dentro do vaso transparente, pego minha caneca com água e jogo um pouco de água nelas.
Coloco os girassóis em frente a minha janela, onde batia um delicioso sol!
Volto para a minha mesa, onde eu guardo o cartão do Thomas dentro de uma pequena gaveta ao meu lado...

................................

Passou-se um tempo até que chegou na hora do meu almoço.
Eu liguei para a secretária avisando que eu não iria almoçar, que se ela poderia trazer um capuccino para mim.
Em alguns minutos ela bateu na minha porta, eu abri pegando o capuccino da mão dela, eu a agradeci e fechei a porta.
Eu fui até a enorme janela onde os girassóis pegavam um solzinho.
Admiro a vista enquanto tomo meu capuccino.
Depois eu volto a minha mesa e vejo um e-mail do Thomas.

Thomas

Srta.Mariana compareça em minha sala por favor.

Eu tinha absoluta certeza que eu não estava preparada para encara-lo.
Eu engoli minhas lágrimas permitindo que o orgulho viesse.
Peguei um bloco de notas e uma caneta,assim eu respirei fundo antes de sair da minha sala.
Eu andava apreensiva pelos enormes corredores da empresa Green.
Assim no final do corredor eu parei na enorme porta de madeira que eu conhecia tão bem.
Eu respirei e inspirei antes de entrar naquela enorme sala.
Eu bati na porta levemente e escutei um "pode entrar".
Eu entrei na sala avistando o Thomas sentado na enorme cadeira de couro, ele me olhava tristemente e com bastante arrependimento.
Eu fechei a enorme porta atrás de mim e andei até a mesa dele.

Mariana-Bom dia Sr.Green...precisa de algo?-eu o perguntei com bastante frieza na minha voz

Thomas-Bom dia Mariana...eu...-assim que ele iria terminar de falar eu o cortei

Mariana-Por favor me chame de "Srta.Mariana".-eu falei novamente sem desmonstrar nenhuma emoção

Thomas-Me desculpe Srta.Mariana... como eu estava dizendo, não sei se você lembra um dia que nós iríamos viajar mais eu adiei a viagem e eu cancelei ela, pois tive alguns imprevistos!-ele disse me lembrando do dia que ele adiou a viagem para me pedir em casamento.
As lágrimas logo vieram em meus olhos.

Mariana-Só isso ou precisa de mais alguma coisa?-eu o perguntei com a voz falha

Thomas-Por favor, me perdoa eu queria que você me deixa explica oque aconteceu, eu te amo Mariana, você não tem idéia de como me faz falta seu cheiro, sua pele macia, sua boca, seu olhar, você...eu preciso de você, eu vacilei sim mais eu quero concertar isso e preciso que você me escute, por favor...-ele disse fazendo uma lágrima insistente minha cair.

Mariana-Eu já estou indo...bom dia Sr.Green!-eu disse saindo da sala.
Assim que eu fechei a porta, minhas lágrimas começaram a descer.
Eu fui para minha sala e por sorte eu não encontrei com ninguém nos corredores.
Assim que entrei na minha sala eu fechei a porta e me sentei na minha cadeira deixando que minhas lágrimas caíssem levemente.
Eu olhava para a enorme janela da minha sala enquanto minhas lágrimas não paravam de cair.
Eu sentia uma enorme dor no peito, como uma lança que estava dentro dele.
Eu não conseguia me concentrar no trabalho, só pensava no Thomas.
Será que eu deveria escutar oque ele tinha para me dizer?ou não?
Será que ele estaria me falando a verdade?ou não?
Será que eu poderia confiar nele novamente?ou não?
Eram tantas perguntas, dúvidas...
Minha cabeça logo começou a doer...Droga!