Morte II

14 1 0
                                    

Eu renasço a cada morte
Cada vez mais forte
A carne dissolve

Sou o mal encarnado
O ácido que rói sua carne
Enalteço a noite

Pela penumbra, invado sua casa
Pelo medo que atravessa sua alma
O silêncio inquebrável

Agonia interminável
Estou em todos os lugares
No pesadelo

E na ponta da faca
Ensanguentado, molhado
Em decomposição

Na sua asfixia
E no atropelamento de carro
E ainda assim me indagam, enquanto só estou fazendo o meu trabalho.

Poesias e Historietas - GóticosOnde histórias criam vida. Descubra agora