Não há amor, iludidos.

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Necessariamente e verdadeiramente, o humano que "sofre" com a patologia psicológica chamada: Psicopatia, que nos faz incapacitados de sentir algum sentimento afetivo, e lembrando que NÃO amamos ninguém. Ela manipula bem, a pessoa pode ter uma vida normal aparentemente e ela nem precisa matar.

Psicopatas homens nem sempre tem uma aparência e tanto, apesar do narcisismo, seriedade, o ato de observar e obter uma boa falácia às escondidas, ter um corpo bem feito. Nossa, você se atraí! Percebeu, mulheres... Mulheres formosas, lindas e nem sempre lindas para todos, mas atraentes demais, também não deixam de ser psicopatas. A beleza mata.

Karolyn, chata e insuportável, nenhum pouco desconfiada e queria ser a única na minha vida, já quis estrangular aquele pescocinho dela, me deu trabalho e incômodo, joguei o carro pela ponte e claro, não conseguiu sair dele. Os bombeiros acreditaram na minha "ajuda".

Então, Cristina apareceu, uma negra de olhos cinzas maravilhosa, porém intrometida além do que se possa imaginar e era amiga de Karolyn, e isso que a tal se achava melhor por ser mais velha. Ela escorregou no shampoo que estava no chão do banheiro durante o banho e caiu pela janela. Triste.

Roberta foi a última que me envolvi há quatro meses atrás, safada e um corpo bonito, mas nada demais, é uma cabeça de vento, além de burra. Sim, burra.

Era uma mesmice grande, até conhecer Silvana, uma morena de corpo esguio e séria, estava supervisionando ela, por ser nova no departamento administrativo. Ela não me olhava com os mesmos olhos das outras, um dia desses, ela foi chamada a fazer hora extra e fiz questão de ver sua reação comigo. Esperei todos irem.

O som da caneta e o barulho do computador preenchia aquela vazio.

— Silvana! Até agora? — Ela se enrigeceu na cadeira, mas não se tremeu; desligou o computador e pegou as pastas mesmo com o escuro, tinha uma noção, se levantou da cadeira e senti seus olhos e saiu. Vamos jogar então...

Três meses depois, já conversávamos e nem minhas amigas de confiança eram tão confiáveis como ela. Mulher diferente e não foi difícil querer o que queria com tal, era o mesmo gosto e desejos. Aquelas noites fervorosas e ela gosta tanto da dor, uhg!!!

Até que então, em um dia qualquer com ela durante à noite, a derrubei no chão e comecei a apertar aquele pescocinho, levei um tremendo soco na face, fazendo-me recuar para trás e ela saiu em rumo a cozinha.

— Nem pense nisso! — E voltou pisando firme da cozinha. Tentei me levantar rápido e me deu um chute nas costas, sentou-se nelas, puxando meu cabelo e com a faca apontada para meu olho esquerdo. Agora sim.

— Gostei disso, Silvana. — Bateu meu rosto contra o chão, ela sabia me manter parado. Tomei sua faca mesmo cortando a mão um pouco e, com dificuldade, puxei seus braços, fazendo se deitar nas minhas costas e sem muito tempo, ergui-me a segurando e batendo contra a parede com muita força, ela se soltou e caiu ao chão lentamente pela parede.

— Você é um doente!

— Agora que percebeu? Silvana!

— Qual é a sua?

— Achei que teria te iludido... — Mostrei um sorriso sarcástico.

— Claro... Pensei que era melhor na cama. — Falou, se levantando apoiando na parede.

— Adoro provocações, amor.

Ela me viu matar Cíntia, seduzir Débora, vi moleques conseguindo magoar aquele coraçãozinho de gelo e a tive comigo em qualquer momento. Silvana tinha a mente doentia e apesar de tudo, guardava para ela. Nós não nos amamos em nenhum momento, só que nunca quis largar dela.

E você aí, se acha psicopata sem sentimentos?

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