Sabia da sua fidelidade naquela madrugada que assassinei meu pai a facadas, aquele porco! Ele me queria ao seu lado ao mesmo tempo que a depressão, bipoliradade e os ataques de pânicos que em meu corpo davam.
Seus olhos mel, verdes à luz do amanhecer depois daquele madrugada, seguimos outro caminho, ele dócil, calmo, o canto de sua voz era um calmante durante meus ataques de pânico.
Matou por nós e por mim, enquanto eu matava e definhava os infelizes, as madrugadas com ele e intermináveis, aquele seu doce cheiro e seus braços minha paz. Morte após morte, sangue deslizante nas peles já marmorizadas.
Ás vezes soltava versos enquanto o sangue da jugular respingava nas paredes com um cutelo ou a batida do martelo, "Eu consigo sentir seu doce sangue, ó meu bem, seu sangue."
Os dias se tornavam longos, sentia tanto medo e dias que chorava até meu rosto inchar por completo, sua doce voz ficava tão distante e o calor de seus abraços não tinha mais, ele matava por mim, já era mínima minhas participações.
O sangue daqueles imundos ainda mantia viva e a polícia era inútil ao tentar nos procurar.
Já faltava um... Seus belos olhos e o afável e macio cabelo loiro foi a única coisa que vi e senti, e ele. Ele matou muito por mim e a Morte generosa o trouxe para mim depois disso.
Eu e ele eternamente. E o que eu sentirá posso dizer: "Paz". ❤
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Poesias e Historietas - Góticos
De TodoTodos os poemas e contos que estar neste livro são totalmente autorais, me inspirei muito em Edgar Allan Poe e na cultura gótica que tem um charme e tanto. "A escuridão nos cega mas a claridade dos livro nos devolve a visão." - Nicole Oliveira Capa...