Eu e Ele. ❤

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Sabia da sua fidelidade naquela madrugada que assassinei meu pai a facadas, aquele porco! Ele me queria ao seu lado ao mesmo tempo que a depressão, bipoliradade e os ataques de pânicos que em meu corpo davam.

   Seus olhos mel, verdes à luz do amanhecer depois daquele madrugada, seguimos outro caminho, ele dócil, calmo, o canto de sua voz era um calmante durante meus ataques de pânico.

             Matou por nós e por mim, enquanto eu matava e definhava os infelizes, as madrugadas com ele e intermináveis, aquele seu doce cheiro e seus braços minha paz. Morte após morte, sangue deslizante nas peles já marmorizadas.

          Ás vezes soltava versos enquanto o sangue da jugular respingava nas paredes com um cutelo ou a batida do martelo, "Eu consigo sentir seu doce sangue, ó meu bem, seu sangue."

         Os dias se tornavam longos, sentia tanto medo e dias que chorava até meu rosto inchar por completo, sua doce voz ficava tão distante e o calor de seus abraços não tinha mais, ele matava por mim, já era mínima minhas participações.

O sangue daqueles imundos ainda mantia viva e a polícia era inútil ao tentar nos procurar.

            Já faltava um... Seus belos olhos  e o afável e macio cabelo loiro foi a única coisa que vi e senti, e ele. Ele matou muito por mim e a Morte generosa o trouxe para mim depois disso.

Eu e ele eternamente. E o que eu sentirá posso dizer: "Paz". ❤

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