Quando a noite cai. 🌷

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O doce gosto de seu beijo,
era a calma para meus dias sem noção,

        Voltaria sem nem pensar duas vezes para seus calorosos braços,

     A morte é algo comum se vista por frios e que matam pelo verde dinheiro,

Você repete inúmeras vezes, o que faria por mim
Nunca acreditei, minha doce garota.

           As noites sempre calorosas com você,
depois de mortes intrasigentes com morte de imbecis, nada melhor.
      Aquele dia me marca e sinto as dores em meu corpo,

    A sua busca por mim se transformou em algo lindo de recordação.

      Que linda! Seus olhos tão dilatados e brilhantes, sabia que era de dor e medo.

      Enfiando a faca crânio abaixo de um infeliz, passou por trás de mim e me entregou um canivete e cortei as amarras.

     Cortei mais um enfiando na jugular; outro ela chutou fortemente, certeza que ouvi os ossos da face quebrarem, perfeita. Larguei o canivete e corri para onde estava o machado e decepei a cabeça dele.

        Estávamos completamente sujos de sangue, além do chão e paredes, parecia um filme Trash Gore, ela derrubou mais um e parecia tudo sussegado até sentir um deles ainda vivo... Com a lâmina do canivete para meu pescoço.

   Dessa vez eu não voltaria para ela.

         O sangue espirrou nela que tremeu por completo, nunca tinha visto nesse estado e o grito preencheu o ar, ouvi barulho de lâmina cortando a carne daquele filha da puta e todas as noites quando eu saía só pensava que ela simplesmente esqueceria.

— Victooor! — senti suas mãos gélidas em meu rosto e colocando com esforço em seu colo ali mesmo, tremia tentando resistir, um corte na garganta é impossível viver.

Naquele momento lembrei de uma de nossas conversas.

— Amor, você é magrinha e fraquinha, não quero que te machuquem, se eu não voltar tente achar outro rumo para sua vida. Ok?

— Primeiro: sem diminutivos e segundo: o seu problema é que me superestima de forma exorbitante. Debochado. — Eu ri daquilo e olhei bem no fundo de seus olhos.

— Mataria então. Sim ou não?

— Claro que sim! Acredite. — A beijei e fiz aquele assunto acabar e depois... Depois não interessa.

Suas lágrimas caíam em meu rosto e esses dez anos valeram muito a pena, menos esse choro, dei um curto sorriso e tudo escureu.

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