{Capítulo 34 - Mamãe? L.}

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   As gotas de chuva caíam rápidamente e de forma constante, o céu se escurecia sempre mais e mais, olhei para cima e as nuvens obscuras se aproximavam, peladava como louco pelas ruas da cidade, estava com pressa, estava morrendo de ansiedade, minha mente se encontrava perdida, sem um foco específico.

  A chuva engrossou, sentia o frio causando pela chuva, meu corpo estava encharcado, nas ruas enorme poças de lama de formavam, pessoas corriam para um lado e para o outro, gritos de crianças alegres brincando na chuva, gritos desesperaeos de seus pais ecoavam pelo quarteirão os clamando para irem para suas residências, em contraste pobres animais gemiam pelo frio daquela tarde nublada e molhada.

  Finalmente chego próximo de casa, taco minha bike na calçada e corro para dentro como se nada houvesse acontecendo, todo encharcado invado minha própria residência, rastros dos meus pés são claramente visto pelos pisos.

— Mãe! Cheguei! Cadê a Lucy Hopper?!! — Grito desesperado ao ansear sua chegada.

— Lance! Calma, ela ligou e falou que ia se atrasar por conta da chuva. — Disse minha querida adotiva mãe ao me tranquilizar.

— Oh. — Respondo, ao finalmente de permitir respirar, minhas pernas estavam doendo e tremiam pelo meu esforço, eu tremia de frio graças ao banho de chuva.

— Lance, você está encharcado! Vá lá em cima trocar de roupa! — Respondeu minha adotiva mãe ao reparar que eu estava tremendo de frio.

  Subo correndo para meu quarto no segundo andar, com receio de pisar em falso entre os degraus, seguro o corremão, viro a maçãneta do meu quarto e escuto o agoniante ranger da porta.
  Em seguida pego roupas secas e uma toalha e vou em direção ao banheiro que ficava no fundo do corredor, me apresso e fecho a porta, ligo a ducha no quente e rápidamente fico despido, e vou para debaixo da água quentinha que saia do chuveiro.

  Naquele momento meus nervos haviam entrado em hiato, fecho meus olhos e medito nas coisas que estão ocorrendo, tudo estava tão depressa e confuso.
  A notícia da minha mãe biológica me estressou de todas formas, e Sophia tentou me acalmar, mas seu esforço foi em vão, logo em seguida quando fiquei só todo estresse e ansiedade voltaram.

  Sophia para tentar me acalmar me levou num enorme campo com bastante mato, aquilo foi agonizante, pois a grama era alta e fazia minhas pernas coçar, porém, aconteceu uma coisa marcante naquele lugar, enquanto conversávamos, lembrei do que me faltava lembrar, a razão pela qual eu fui ao baile, eu fui para ficar com a Sophia.
   Eu sei, como ela disse eu sou um cacto, mas ela é como o próprio sol, sem ela eu jamais existiria, o calor que ela proporciona é revigorante, a presença dela me faz perder-me em observa-la, seu brilho iluminou minha vida, ela é uma menina incrível, sou grato por conhece-la, nunca gostei de obras de artes do Leonardo da Vinci, mas os traços de Sophia são mais belíssimos que a própria Monalisa, meus olhos são eternamente gratos por conhece-la, pois ela me fez repensar os conceitos existentes na palavra beleza, beleza não é só a parte por fora, a casca, a aparência, beleza é o que existe por dentro, o conteúdo, o caráter, por isso digo com toda certeza, A beleza de Sophia é a mais bela beleza existente, pois nem mesmo o raiar dourado do sol, nem a lua em toda em sua glória, nem toda força do mar, nem as brilhantes estrelas, as constalecões, as maravilhosas obras de arte podem se comprar aos traços maravilhosos existentes nela, Sophia B. Oliver é a forma mais refinada do brudo que chamamos de beleza.

  Beijar Sophia, foi a sensação mais maravilhosa da minha vida, eu jamais pensei que dois lábios ao se encontrar seria tão maravilhosamente ótimo como foi, naquele momento senti nossos mundos se unirem, nossas histórias traçarem numa nova rota, dois meteoros entrarem em colisão, parece que meu mundo encontrou mais uma razão de existência, nem mesmo as forças da física podem se comprar a força que aquele beijo dos lábios de Sophia teve.

  Termino meu banho e me visto, desço rápidamente para a sala da minha casa, minha mãe passava um café, a chuva lá fora continuava e parecia mais forte, meu corpo tremia, mas desta vez tremia de ansiedade, pois meus cacos estavam finalmente se unificando e se tornando algo claro.

— Toma filho, toma um café. — Disse minha mãe ao me entregar uma xícara com café, o vapor do café ofuscava meus óculos, mas aquele maravilhoso café estava sendo um ótimo pedido num dia estressante como esse.

  Escuto um carro estacionar próximo a nossa casa, em seguida a campainha tocar, meu peito se desespera, logo crio mil teorias em minha cabeça, minha mãe se aproxima da porta para abri-la, quando vejo a sirueta de quem batia a porta, tudo ficou em camera lenta, Lucy Hopper, com seus belos cabelos ruivos cor de fogo entrou e se aproximava de mim, o som dos teus saltos ao tocar o chão deu um tom de suspense naquele momento, ela se senta do meu lado, meu peito ficava cada vez mais dessesparado.

— Lucy, gostaria de um café? — Perguntou minha mãe adotiva ao mostrar hospitalidade.

— Sim, obrigada. — Respondeu Lucy Hopper sua voz doce soava de modo que me fez crer que aquilo tudo não era fruto da minha imaginação. — Tudo bem Lance? — Perguntou ela ao olhar para mim, fico tímido e a procura de palavras certas para cumprimenta-la.

— Sim, tudo bem. — Respondo brevemente.

— Que bom, desculpe pelo atraso, a chuva causou um engarrafamento. — Disse ela, logo em seguida ela agradece o café e toma um pouco dele.

— Então Lance, soube que houve um acidente, como você se sente com isso? — Perguntou ela ao fazer paradas para beber seu café, ela parecia estar selecionando o que dizer.

— Bem, eu já me lembro de tudo, das nossas conversas, tudo. — Respondi, percebo sua reação meio surpressa. — Lucy... eu sei que eu já perguntei isso mas, por que você me abandonou e nunca veio me buscar? — Perguntei novamente.

   Ela suspira e coloca sua xícara na mesa do centro, ele aproxima de mim, e seus olhos brilhantes como duas esmeraldas bem polidas refletem o brilho dos meus próprios olhos ao ver os seus.

— Lance, quando seu pai morreu, eu me achei indigna de te criar sozinha, e... — Ela tenta falar, mas eu a corto.

— Eu sei! Mas, por que não me buscou depois, e demorou tanto para vir me ver? — Pergunto ao parecer estressado.

— Lance, o trabalho comia muito meu tempo, e depois de um tempo, eu me casei de novo e tive uma família. — Respondeu ela ao mostrar sua dourada aliança. — E eu tive mais um filho, ele tem oito anos, e eu não tinha tempo para poder vir te ver Lance, eu não disse isso da última vez, porque você parecia muito abatido. — Disse ela para mim, enquanto falava me mostrou seu wallpaper, era uma foto dela com seu filho, ele era um menino branco de cabelo ruivo, olhos verdes destacates como esmeraldas e umas sardas.

— Qual nome desse seu Filho? — Perguntei ao olhar a foto.

— Dei o nome de Guilbert, Guilbert Hopper Bloson. — Disse ela com um sorriso no rosto.

— Você tem um belo filho. — Respondi de modo alegre e sincero, ela sorriu e voltou a tomar seu café.

  Conversarvamos de assuntos engraçados e coisas que aconteceram entre a gente, minha mãe se juntou a conversa e ficamos convesando e rindo até o anoitecer.

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Continua.

"Jamais solte as minhas mãos."Onde histórias criam vida. Descubra agora