chegando á Atlântida (bônus)

294 91 803
                                    

Gente seguinte. Acho que grande maioria já ouviu falar de Atlântida ou Atlantis, sabe que foi uma cidade pré histórica e surgiu com bastante fama por conta de Platão e etc...Mais enfim, ninguém sabe a real história e como somos ótimos imaginários eu peguei o início da mitologia de Atlântida e finalizei como EU imagino que ela Submergiu ok? Então é óbvio que vai estar diferente da original, mais sinta-se livre para elaborar sua própria versão.

👽👽

Atlântida pouco antes da submersão.

Kendra Pov.

Expedições planetárias sempre me deixavam alegres, desde que me associeis com a UPI - União planetária interestelar - sou convocada para ir a outros planetas, principalmente quando está sendo iniciado uma colonização.

- Então?...Quando chegamos na Terra? - Álice perguntou ao meu lado enquanto passávamos perto da lua de um planeta qualquer.

- Não vai demorar muito, creio que se pegarmos um atalho pelo buraco de minhoca conseguiremos chegar mais rápido.

- Você acha que consegue atravessar sem nenhum problema?

- Provavelmente sim - disse e encarei Álice.

Desde que descobrimos uma forma de atravessar o espaço por meio dos buracos de minhoca tudo ficou mais fácil, contudo, esse tipo de travessia em geral são bem turbulentas e muitas vezes levam a morte.

Continuamos vagando pelo espaço até que passamos por uma estrela que estava em formação, era lindo ver elas eclodindo e se formando. Assim que atravessamos a estrela logo a frente apareceu um buraco negro fazendo o radar da nave disparar.

Álice se sentou no copiloto e logo ativou o dispositivo que abria o buraco de minhoca dentro do negro. Aumentei a velocidade ao máximo possível fazendo a nave tremer um pouco. Assim que passamos pelo buraco vimos uma parte da lua, logo a frente estava a grande bola solar que fornecia energia, dava pra ver algumas de suas manchas.

Atravessamos o pequeno espaço entre a Terra e não demorou muito para que já estivéssemos passando a atmosfera. Pousamos alguns quilómetros de distância de Atlântida, porém dava pra ver algumas pessoas andando enquanto drones voavam, sim, a terra já possuía essa tecnologia, porém ela ficava restrita somente á essa cidade.

- Olá Fletcher - disse ao homem á minha frente, éramos velhos amigos conhecidos.

- Hey, Kendra quanto tempo - diz ele fazendo um breve cumprimento - Oi Álice, não mudou nada!

- Fico contente com isso - respondeu ela.

- Bom meninas, venham por aqui..

Seguimos Fletcher pela cidade, era uma rua normal com várias pessoas andando, prédios se erguiam em alturas imensas fazendo-os reluzir.
Passamos em frente á um lugar onde sete pilares se erguiam formando uma casa, só que sem tijolos, nele haviam algumas pessoas sentadas em volta discutindo algum assunto tranquilamente.

- Fletcher? - chamei-o

- Sim Ken?

- O que é aquilo? - perguntei me referindo ao lugar por onde havíamos acabado de passar.

- Aquilo se chama templo, ele é dedicado á Deusa Athena, a da sabedoria. É uma prática humana cultuar deuses, os nossos acharam interessantes e resolveram aderir - ele fez uma pausa - Eles se reúnem algumas vezes por semana para discutir o que vão fazer.

- Parece interessante - Álice disse.

- Sim, porém, não para os humanos.

- O que quer dizer? - perguntei.

- Vocês sabem o que estão fazendo aqui? - ele perguntou e nos encarou com uma sobrancelha erguida.

- Não exatamente.- respondi - Não fui muito informada.

- Bom...Um de nossos pensadores futuristas foi andar pela terra, conhecer as cidades, mais quando voltou ele estava devastado, ele disse que a humanidade se autodestruiria, que se ficássemos aqui iríamos fracassar em nossa missão.

- Certo - falei depois de um curto silêncio - Mas...O que isso tem haver com estarmos aqui?

- Já faz algum tempo que descobrimos a autodestruição da Terra, embora ela ainda esteja em formação, decidimos que iríamos  embora, desde então temos planejado em como acabar com Atlântida.

- Acabar com Atlântida? - perguntou Álice um tanto indignada.

- Sim, vamos nos "autodestruir" - respondeu ele.

- Como? - perguntei.

- Iremos submergir a cidade em um dia!

- Isso é impossível.

- Não é não, temos muita tecnologia para que isso dê certo.

- E como exatamente isso vai ser feito?

- Durante meses escavamos abaixo da terra e implantamos bombas em torno da cidade, fomos tão longe que chegamos a encontrar água.

- Mais existe um oceano aqui perto, pode ser água dele.

- Sim pode, mais enfim...Com ajuda tecnológica uma linha imaginária de atração foi feita, uma proteção vai se fazer em torno de Atlântida cortando a gravidade por pouco tempo, nisso a bomba vai explodir enquanto super ímãs irão puxar toda a cidade para baixo.

- Isso não vai deixar um buraco imenso na Terra?

- Não exatamente, lembra daquela água que falei? - ele perguntou enquanto assenti - Então...Ela vai cobrir Atlântida e com o tempo ela irá ser totalmente submersa.

- Isso é loucura - falei.

- Sim eu sei que é - sua voz pareceu triste ao dizer tais palavras - Mais a ambição humana levou-se a autodestruição, mais vale uma cidade submersa do que uma guerra na qual não vale lutar, a imoralidade já venceu, e ainda estamos no primórdio, não quero estar aqui quando a real batalha começar.

- Imagino que não - disse, afinal Fletcher já havia fracassado antes e vira um planeta ser destruído - Mas. O que estamos fazendo aqui?

- Vocês irão ajudar a retirar os povos de Atlântida daqui, vamos retornar ao nosso planeta Atlantis.

- Mais...E os humanos que estão aqui? - perguntei, afinal havia percebido que havia humanos assim que cheguei.

- Infelizmente não podemos fazer nada por eles.

- Vão deixar eles morrer? - Álice indagou.

- Como disse... Não posso fazer nada, eles vão ficar - sua voz estava mais séria do que o normal - E assunto encerrado.

Caminhamos em silêncio até chegar em um outro prédio, assim que entramos fomos recebidos por uma lufada de ar gelado, andamos até uma sala na qual haviam pessoas reunidas. Me juntei a elas e dividimos os polos da cidade onde cada um resgataria as pessoas.

Não queria um fim desse, mais como Fletcher disse, não se pode lutar por batalhas que já estão perdidas.

"Às vezes desistir significa ganhar, se continuássemos com isso, seríamos hipócritas por aceitar tal coisa, devemos ser resilientes." - Fernanda Cipriano (adaptada).

...

Hello peoples, bom..

Primeiramente queria agradecer ao H3lio7uni0r suas palavras Realmente me deixaram muitoooo feliz, então do fundo do meu coração, muito obrigada! Todos do The Space agradece á você! Esperamos que continue acompanhando.

Segundamente...Algumas frases que apareceram aqui seram de amigos meus, essa aí de cima por exemplo é de uma amiga na qual aprendi muito, então também quero agradecer a você Fer que realmente é uma inspiração!

The Space Between UsOnde histórias criam vida. Descubra agora