Capítulo 18

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Vou até a porta e mando quem quer que esteja do outro lado entrar, a porta se abre, e quem está ali é ninguém mais ninguém menos que Jimin.

Não fico surpreso, ele falou que voltaria mais tarde, e ele voltou.

— Eu trouxe o almoço. — Ele me mostra um pote fechado e sorri. Adorável.

— Eu já almocei. — Seu sorriso morre, me sinto mal por isso.

— Ah, como?

& Kim veio limpar e encomendou algo para comermos... Mas eu acho que ainda estou com um pouco de fome. — Minto para deixá-lo feliz, parece que dá certo, pois, seu sorriso volta e ele entra saltitante para dentro de minha casa.

— Eu vou servir os pratos.

Ele sai para a cozinha me deixando para trás, fecho a porta com o pé e vou atrás dele. Quando chego na cozinha o aroma que sinto é divino, como se tivesse sido preparado por deuses.

— Onde você encomendou esse Jjajjangmyun?

— Eu que fiz, não sei se você lembra, mas hoje é dia dos solteiros, eu tô solteiro, e até onde eu sei você também está, então vamos comer.

— Okay, mas eu vou precisar de uma ajudinha.

— Tudo bem, sem problemas.

Me sento junto a Jimin na mesa e ele começa a revezar entre comer e me dar comida, esse loirinho nasceu para a cozinha, porque puta que pariu, que comida maravilhosa, a última pessoa que vi cozinhar tão bem assim foi a minha omma.

Quando terminamos de comer Jimin põe as coisas na pia e vamos para a sala.

— O que você quer fazer hoje?

— Eu não sei, qualquer coisa.

— O que acha de irmos visitar HooJey?

— Eu tô morrendo de saudade daquela pequena, mas não sei se é uma boa ideia.

— Ué, mas por que não? — Jimin pergunta com o cenho franzido.

— E se Vivenciana fizer alguma coisa para ela? Hoje mesmo ela quebrou um prato, e já tentou me matar duas vezes, e se...

— Não precisa se preocupar, nada de ruim vai acontecer.

— Tudo bem... Eu acho que dá para irmos lá então.

— Eu só vou ali em casa me vestir, você quer trocar de roupa ou algo assim?

— Se não for incomodar, eu queria trocar e roupa sim, e escovar os dentes.

— Não é incômodo algum, vamos lá para o seu quarto.

Subimos e Jimin me ajuda a colocar uma calça jeans preta, um cinto, e uma camisa lisa preta, juntamente com um gorro, também na cor preta, hoje o preto é a minha melhor opção, a comparar com a minha situação.

Vamos para o meu banheiro e eu me sento na tampa do vaso enquanto Jimin escova meus dentes, me sinto uma criança de cinco anos nessa situação, isso é ridículo.

Quando estou pronto Jimin tranca a porta de minha casa e vamos juntos para a sua casa, me sento no sofá e ele vai para seu quarto tomar um banho e se vestir. Fico olhando para o nada e de repente Vicenciana começa a se agitar, joga longe uma das almofadas do sofá e me dá um apertão na coxa, cravando as unhas como que para descontar a raiva, provavelmente vai ficar marcado. Reviro os olhos.

Começo a contar as ripas de madeira do forro da sala de Jimin, mas me perco nas contas quando chego no final, completamente entediado fico olhando para o chão, mais especificamente para meus pés.

Jimin está demorando de mais, me levanto e subo as escadas para o seu quarto, mas onde é o seu quarto? Há três portas aqui, eu nunca subi no segundo andar da casa de Jimin antes, passo pela primeira porta e abro levemente a porta, é um quarto de hóspedes, abro a segunda porta, é uma espécie de escritório/biblioteca, estranho, mas okay. Minha última opção é a terceira porta, o quarto de Jimin só pode ser ali, não há mais nenhuma porta.

Caminho lentamente até a mesma e há uma pequena fresta, empurro levemente a mesma e me arrependo no mesmo instante, Jimin está nu, completamente pelado, ele está de costas para mim, mas como está de frente para o espelho eu consigo ver absolutamente tudo, seu corpo é cheio de curvas, barriga lisinha, com alguns gominhos, sua clavícula marcada, seu pescoço branquinho, suas coxas grossas e a sua bunda, e que bunda hein, bem redondinha, completamente perfeita para ser mordida, ou ficar vermelhinha depois de uns tapas. Mas o que acaba chamando mais a minha atenção do que a gostosura de Jimin, são os seus machucados, ele está machucado de novo, alguns roxos, alguns arranhões e etc. Será que ele mentiu para mim quando disse que não era viciado? Não, eu tenho que dar um voto de confiança para ele, se ele disse que não é viciado eu tenho que acreditar. E eu vou acreditar.

— Jungkook? Oh meu Deus, a quanto tempo você está aí?

Saio de meus devaneios e olho para Jimin, ele está enrolado em um moletom me olhando com cara de assustado e com as bochechinhas vermelhas, adorável.

— Desculpe, eu vim ver porque você estava demorando e acabei ficando perdido em pensamentos, desculpe.

— Tudo bem, eu... Eu vou terminar de me vestir e já desço.

— Okay.

Saio da frente de sua porta e Vivenciana me dá um tapa na testa, como eu fui tonto, além de ver ele nu sem a sua permissão ainda fui pego no flagra. Que idiotice.

Volto para a sala e me jogo no sofá, nem me lembro do fato de eu não estar na minha casa e fico atirado esperando Jimin.

Quando ele chega na cozinha está vestindo uma calça jeans rasgada nos joelhos, uma blusa branca soltinha e está com uma jaqueta de couro no braço. Está muito bonito.

— Vamos?

— Vamos... Você vai dirigir ou vamos ir caminhando?

— O que você prefere?

— Tanto faz. – Dou de ombros.

— Vamos caminhando então, o dia está lindo.

— Acho que você não vai precisar de casaco já que vamos caminhando.

— Tem razão.

Ele larga o casaco no sofá e vamos andando, ele tranca sua porta e saímos em direção a casa de HooJey, vou matar a saudade daquela pequena.






Oioi coisas lindas de meu kokoro, eu não ia att hoje de novo, mas bateu a vontadezinha, então aqui está, agora não sei quando vou att de novo porque tô cheia de trabalho na escola, me desculpem se eu demorar.

Os próximos capítulos serão de transição, então serão mais chatinhos, não desistam de mim.

Vão lá no meu perfil e dêem uma olhadinha em Serendipity por favor, agradeço desde já.

Amo vocês,

SMA - Síndrome da mão alheia [Jikook]Onde histórias criam vida. Descubra agora