Os Irmãos Morgenstern-Fogo Celestial

capitulo 17

Sebastian tinha que resolver um ataque que planejava à um instituto do Brasil, quando terminou de passar todas as instruções para seus homens, começou a sentir uma inquietação, algo tava errado,era uma sensação de angustia sim. Um de seus soldados se aproximou.

- O que faremos com os Caçadores do Instituto?

Sebastian sorriu sem nenhum sentimento.
- Mate-os, só poupe quem merecer e tiver coragem. Mas não se esqueça da sua missão Charrigie. Procure a pedra, deve estar lá.

- Sim,meu senhor.

Charrigie era um Caçador de Sombras experiente, um dos leais à Valentin,e tinha passado a servir o filho depois da morte do pai.Sebastian confiava nele o suficiente.Pensando bem, ele não confiava, só fingia.

Sebastian sentiu realmente que algo estava errado, então resolveu voltar ao apartamento pelo anel que ganhara da rainha Seelie. Quando entrou, a primeira coisa que chamou sua atenção foi o cheiro horrível, em seguida, as coisas reviradas, um jarro quebrado com sangue negro. Sebastian sentiu um temor desconhecido. Aquilo não podia ser obra dos Caçadores de Sombras. Parecia que haviam revirado seu apartamento à procura de algo. Sebastian correu até o quarto da irmã, estava começando a ficar nervoso. Quando não a encontrou, sentiu o peso da culpa.

-MALDITOS!- berrou a plenos pulmões.

Ele sabia quem tinha a levado. E não era nada agradável. Demônios de Azazel. Sebastian sabia muito bem o motivo, e isso só o fazia temer mais pelo que eles poderiam fazer à irmã. Azazel,um dos sete príncipes do inferno.  Ele estava tentando um jogo perigoso. E Sebastian não ia deixar aquilo barato. Mas mesmo a contragosto, ele não poderia ir ao Sheol sozinho, seria suicídio. Então, ele teria que fazer algo urgentemente. A ideia não era a que lhe agradava, mas era Clary, sua irmã. Ele não poderia arriscar a vida dela,mesma que o meio pra tira-la de la não fosse o que ele queria.

Então, jurou ali, que iria matar todos que tocassem em sua irmã,ia fazê-los odiarem terem mexido com um Morgenstern, Sebastian caminhava pra fora do seu apartamento, o lado de fora era o que ele queria, enquanto ele ia em direção à "ajuda" seus pensamentos calculistas analisavam todos os planos possíveis,todas as formas de se divertir torturando aqueles demônios. Sebastian entrou na boate, estava bem disfarçado, de certa forma,encontrar quem ele procurava era uma maneira de manter a cabeça no lugar, ele não podia perder o controle,por ela.

Como previu, no meio da música,de bebidas,comida de fadas, ele entrou no meio de um pequeno grupo que olhava à uma briga entre um garoto,e um vampiro. O cabelo louro dourado era inconfundível, Sebastian sorriu notando que ele estava quase matando o submundano, então cruzou os braços esperando o desfeixo. O Caçador de Sombras enfiou uma lâmina serafim no vampiro e este virou cinzas. Sebastian não esperou mais,e sem avisar, atingiu o louro na nuca com força moderada apenas para fazê-lo desmaiar. Todos o olharam surpresos,e o olhar frio como gelo que Sebastian deu a todos foi suficiente para não se meterem com ele.

Ao levar o louro pra fora da boate,para os fundos onde poderia falar sem interrupções, Sebastian fez uma runa no braço do garoto.Este acordou imediatamente,e ao olhá-lo, ódio tomou seu olhar,seus olhos dourados eram como adagas,mas Sebastian não se deixou assustar.
-Olá,irmãzinho.

-Sebastian.

Jace levantou com a postura parecida com a do irmão. Pronto para lutar.
-Onde está Clary? O que você fez com ela,seu bastardo?!

Sebastian olhou para Jace com desprezo.

- Eu não fiz nada à ela.
-Você quer que eu acredite? Você sempre a desejou,seu pervertido. Porra, onde ela está?!

Jace tirou a adaga do cinto,e num segundo estava a pressionando na garganta de Sebastian,um filete de sangue negro escorreu pelo pescoço dele.Os olhos de Sebastian permaneciam frios,ele começou a falar mesmo com o incômodo do metal ali.

-Eu não vim aqui porque queria,irmãozinho. Vim pedir sua ajuda. Clary, a levaram.Demonios de Azazel.

Quando ele terminou de dizer, Jace desferiu um soco em sua mandíbula,Sebastian sentiu a dor,mas não revidou.Apenas massageou o queixo.

- Eu preciso tira-la de lá. Então pensei que você também estaria interessado nisso.

Jace andou de um lado para o outro, uma parte sua queria enfiar uma adaga no coração do garoto à sua frente,outra sabia que não podia até encontrarem Clary.Mesmo que isso significasse ter que conter o desprezo que sentiu pelo "irmão".

- Onde ela está?

-Você sabe que ao vir comigo,você estará virando um alvo da Clave?

- Não me importa mais que salvar Clary.- disse firme,olhando duramente para Sebastian.

Sebastian deixou um sorriso psicopata escapar.

-Otimo,prepare suas coisas. Vamos ao Sheol.

Jace assentiu.

          .....

Sebastian e Jace estava agora invadindo uma igreja,em busca de armas. Jace pegou lâminas serafins, flechas e arcos.

Sebastian se armou bem,ele sabia que não ia ser fácil, principalmente entrar.

-Por onde iremos entrar?

Jace o tirou de seus devaneios,finalmente Sebastian falou.

-Pela Corte Seelie.

      .....

Sebastian e Jace estavam sendo conduzidos por seelie até a sala do trono,onde a rainha estava deitada em almofadas,totalmente despida,sem vergonha de mostrar-se. Era realmente perfeita,os cabelos ruivos caiam em cascata em suas costas.

- Os filhos de Valentin,em minha Corte.Juntos!- exclamou sorrindo encantadoramente.

Jace sorriu,porem sob seu sorriso tinha a agonia, tudo dependeria daquela conversa. E se ela não permitisse? O que eles fariam?

- Rainha Seelie, deve imaginar o que nos trouxe aqui.- iniciou Sebastian com um sorriso galanteador.- pedimos o seu favor.

-Precisamos ir ao Sheol, seus portais nos permitiriam ir o mais rápido possível.- concluiu Jace, com um tom agradável.

A Rainha Seelie andou até o meio,parecia analisar a questão.
Por fim,sua não deslizou sobre o braço de Sebastian, seus olhos maliciosos estavam em Jace. Ela voltou à deitar-se.

- Querem ir ao Sheol. Interessante. Tudo bem, permito que atravessem o portal. Irão onde desejam.

Sebastian assentiu,e assim como Jace,poderia imaginar todas as consequências de ter obtido um favor da rainha das fadas.