Capítulo 33

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Depois de uma semana corrida de trabalho, tirei a noite do sábado só para mim.

Eu sei que o Jackson não vai gostar disso, mas coloquei o vestido mais curto que tinha, o salto mais fino e fiz a maquiagem mais marcante possível.

Mandei uma mensagem para ele avisando que estaria com o Vale Night e desliguei o wifi do meu celular. Ele ficaria em casa hoje.

Paro de frente pro espelho e solto um beijo para mim mesma.

Eu estou ótima.

Peço um Uber e vou pra uma casa noturna bem longe de onde eu moro. Bem longe mesmo.

Assim que entro, suspiro e ouço o som altíssimo do local. Ótimo.

Eu só vim aqui pra me distrair, beber muito e dançar. Só.

-Certo, vou segurar os meus hormônios aqui.- sussurro enquanto vejo um cara bonitão olhar pra mim. Meu corpo fica arrepiado e antes que eu perca minha sanidade, vou direto pro bar.

-O que a senhorita deseja?

-A mais forte.- sorrio e lhe dou o dinheiro.

Em instantes, já estava no quarto copo e isso me dá liberdade de ir pra pista de dança.

Tocava um dos muitos sucessos do Alok e a galera estava tipo, muito animada, dançando e pulando.

Já devia ser de madrugada quando eu senti um olhar naquela multidão.

Procuro até que encontro.

O Breno estava bem ali, me encarando. E pelo jeito, estava ali havia tempo.

Com tantas casas noturnas na cidade, justo essa?

Fico desconfortável na hora e volto para o bar.

-Pelo amor de Deus, uma vodka.- peço, já zonza de bêbada.

O caramba do meu ex-marido senta bem do meu lado e pede a mesma coisa.

Fico em silêncio enquanto encaro o copo, já pela metade.
O olhar do Breno me causa arrepios e anima meus hormônios de uma forma incompreensível. Ele me dá muito tesão.

-Eu queria te beijar.- escuto.

"Faz isso!"

-Nem tente.- mordo o lábio inferior.

O Breno estava um pouco bêbado e eu também. Bem zonza por sinal, pra não ter saído daqui ainda.

Ele ergue a mão e toca no meu rosto, vidrado. Arrepios.

-Continua linda.- minha cabeça começa a pulsar.

O efeito do álcool começa a fazer efeito.

Pego o Breno pelo pulso e o arrasto pro banheiro feminino, cambaleando com o salto.

-Mas o q...

O empurro para dentro de uma das cabines e o beijo ferozmente. Nós começamos a sentir um fogo.

Acho que era o inferno, já que estávamos pecando.

O Breno abaixa o zíper do meu vestido e logo tem a visão dos meus seios. Ele sorri e começa a beijá-los e a mordê-los.

Mas que merda eu estou fazendo?

E o pior de tudo nem é isso!

Eu não consigo pedir pra ele parar.

-A gente tá bêbado.- rimos.

Quando ele está com as mãos no zíper da calça, ouvimos gemidos no próprio banheiro.

O Idiota do Meu MaridoOnde histórias criam vida. Descubra agora